Carnaval de antigamente que se preze tinha
seus tons musicais marcantes, e subdividiu e sobressaiu em duas vertentes
principais de ritmos carnavalescos:
O primordial, nos primórdios, veio com o
surgimento e ápice das marchinhas, tão vibrantes
ou tocantes inesquecíveis, só que isso de um tempo mais até ao meio do século
passado, século XX.
Ao que nos anos 60 em diante prosperou o
que se denominou samba-enredo. As escolas de samba sobressaíram e depois se
enquadraram em desfiles no Centro da Cidade em evolução.
E o que chamava a atenção era essa mistura
de samba percussivo com letras com diversos temas, que se denominou enredo. Um
samba específico que se tornou preponderante.
Samba que veio dizem da Bahia, se enraizou
e expandiu no Rio. Tanto que ficou célebre as alas das baianas por conta disso.
Mas muito mais que alas, o samba que enredava na avenida.
O samba assim não morreu como dizia em
apelo de música famosa cantada por Alcione. O samba enredo perpassou fronteiras
sociais e o trouxe a baila de novo em sucesso, muitos consagrados.
Lógico que muitos dos geniais bambas, bambambãs
do samba fizeram o mesmo, mas os sambas enredos em especial nos 60 a 80 ficaram
mais significativos, envolventes, de e para todas as gentes.
No dia do samba, relembrar alguns
desses especiais. Estouraram na parada de sucesso e sucederam em abrangente iniciativa criativa. Alguns ficaram na memória popular, marcos de época singular e significativa.
O samba-enredo e as escolas de samba super
dimensionaram em revolução, tiraram do gueto do
morro, da quadra e da periferia ganhando a avenida, a cidade, o país, o mundo.
Parabéns ao samba em si em sua
diversificação, a quem os faz vida em arte popular. Aos compositores, músicos
percussionistas, cantores puxadores, dançarinos sambistas passistas em sua
ginga.
Parabéns a
todos que apreciam e participam. Nunca cultivei o ritmo, mas o tenho em
apreço e gosto, em especial alguns sambas-enredo que ficaram em minha e na memória popular.
É bom então relembrar os maiores, alguns
melhores sambas-enredos de todos tempos, desse povo sofrido que cantaram tantos deles a plenos
pulmões soltando da garganta...
ALGUNS SAMBAS-ENREDOS
DAS PRINCIPAIS ESCOLAS-DE-SAMBA
TEXTO COLHIDO NA INTERNET:
Mas por
que justo no dia 2 de dezembro? O motivo é curioso: Ary Barroso (foto), um dos
maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do
Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado
nenhuma cidade baiana.
Mas na
primeira vez que ele pisou em Salvador, num dia 2 de dezembro, o vereador
baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que aquele dia
seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor. A partir
desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do
samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.
Atualmente
somente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba: Salvador e Rio de
Janeiro. Em Salvador sempre tem grandes shows lá no Pelourinho, com artistas e
cantores famosos e com os sambistas locais. Alguns como Nelson Rufino, Walter
Queiroz, recebendo convidados como Paulinho da Viola, Elza Soares, Dona Ivone
Lara.
No Rio de Janeiro a festa fica por conta do
animadíssimo Pagode do Trem. No Dia do Samba o pessoal se reúne lá na Central
do Brasil, lota um trem inteirinho e vai tocando e cantando até o bairro de
Oswaldo Cruz, onde lá formam-se várias rodas de Samba. Os vagões vão sempre
lotados e em cada vagão vai um grupo que agita as rodas de Samba do Rio de
Janeiro, incluindo grupos com sambistas famosos e locais. Alguns vagões levam
os repórteres e outros da mídia que aparecem por lá para registrarem o fato. A
Beth Carvalho costuma aparecer por lá para dar aquela força.
ALGUNS SAMBAS DOS BONS...
Nenhum comentário:
Postar um comentário