JUIZO INICIAL
Um dia um “profeta”,
disse que lera, ensimesmado,
no “livro-do-futuro-da-humanidade”:
que um dia os homens
viriam e teimariam
em arrancar as flores
que teimavam em nascer
nos idílicos jardins...
E jogariam bombas,
semeariam desertos
e tamanha desolação!
Das cinzas sairiam cidades,
tão tecnológicas urbi et orbi
como diria Huxley, um admirável mundo novo!
Só que um dia,
diante de tantos desalentos e discórdias,
tantos homens descobririam
que em laboratórios
não se conceberiam o amor!...
E logo desejariam,
um novo Messias, um Cristo, um redentor
- um salvador!
Só que algo mais eles temiam,
quando um sábio dizia
que pelo que ele sabia,
necessário seria um apocalipse,
de um juízo final!
E que poderosos e fariseus
não se conformariam jamais
desse Reino-de-Deus-e-amor...
E se cantaria, entre esperançoso e
espicaçado,
para quando Ele nascer:
“ Uma estrela-guia,
nos
guiará...
Onde
será,
quando será?
Isso
não tem tempo e lugar...
Mas
será-será...
que
crucificado de novo Ele será?
E o
ciclo recomeçar? ”
Por isso o profeta pregou
desde já:
O JUÍZO INICIAL!
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