Haverá quem tenha alma cigana sem o ser de
sangue? Acende a chama gitana e dela se
ater. Assim, mais que simpatizante, ser adepta, assecla. E uma dança que vem de
seus meneios sem meios termos sacolejando, de passos firmes, fortes em
rodopios.
Ainda que tenham suas raízes estabelecidas ao
contrário do povo nômade, os atraem a roupa colorida, prendada, assim como o
gosto devoto,por santa Sara Kali padroeira dos roma ( ciganos ). E uma cultura
que veio imemorial da Índia, se expandindo pelo mundo.
E essa vontade de querer e estar tão andarilho,
e de andar ou estar em grupos de seus pares, iguais, e se sentir livre como
vento que segue o caminho sem rumo ou tendo seu canto um algo de pássaro a não
parar em espírito.
Tudo isso pra ilustrar a festa de aniversário
singular e diferente de Márcia, amiga da minha amiguxa Ana Prado, que gosta de
se intitular Anita Gitana - ambas imbuídas de tal essência de alma.
Foi uma forma quase ritual de semi-despedida:
indo morar em Sergipe, que pena se ficará longe dessa pessoinha calminha,
atenciosa, afetuosa. Fica o carinho.
E ficará esse registro, dessa inusitada forma
de comemorar e que tenho que respeitar em seus valores e modos. E assim fui e
tive um sábado aprazível. INESQUECÍVEL!
NOTA DA REDAÇÃO: A ANIVERSARIANTE É A DE VESTIDO CIGANO TODO VERMELHO
E A MIGUXA ANA ( ANITA ) A QUE APARECE A PARTE COMIGO.
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