O IMPULSO E A IMPULSIVIDADE

Impulsividade traz  instabilidade

Ao mesmo tempo, impulso denota  pulso

Poder de reação a uma ação em cadeia.             

Impulsivo quebra regras, sem ser repulsivo.

mas nem sempre do bom senso, ainda que correto intento.

Só não busca o que pode ter bom tom, ser com meias medidas,

em certas horas acentuadas, em certas situações extremadas.

De uma saia justa rodando a baiana como se diz.

Birrento, briguento, do tipo “Isso não agüento.”

Que é como um incrível “Hulk” que perde em si as estribeiras.

Vai fundo contra ser ferido, ao que foi desferido

 Atos com facadas mal aceitas, falas ferinas mal digeridas..

Nada é acatado, recatado, nessa hora, imprópria,

É um defeito, porém ao mesmo tempo tem seu efeito

De que não baixa guarda, se impacienta, irrita com a facilidade

Se faz  indócil, que rouba seu sono, não pensa duas vezes,

inconciliável, intratável  por vezes

ainda que seja no fundo amável.

Desfere palavras, gestos, manifesta sua insatisfação virulenta

E depois passa tem paz até absoluta, mas o mal já está feito,

No contrafeito e no entanto nada é capaz de contê-lo

Enquanto magoado, melindrado, apunhalado

Ainda que nem sempre pelas costas...

OS INSTINTOS QUE VEM EM NÓS

Instinto é o que mais tem impelido diversas pessoas de índoles e estirpes diferentes.  Vem a tona os instintos animais, sexuais,  selvagens, sentimentais, dos sentidos, de sobrevivência, da vivencia, culturais, tribais. Alguns de um lado B um “ Dark side of the moon”- oculto ou omitido e que somos até surpreendidos  ao nos depararmos com eles e o pior quando estão dentro de nós mesmos ou de quem tanto admirávamos ou amávamos. Em pulsão ou compulsão. Marcando presença, falando mais alto, reação em cadeia, e bem se perceba sua dimensão diante de certas ocasiões, condições e situações aflorando, aparecendo do submerso, do estrato interior para o exterior, no que toca, no que tange como ser da raça humana e  na humanidade que demonstra, depreende, denota de ancestralidade remota até a atualidade moderna.

Instintos nos instigam

Instintos nos impulsionam.

Sem ser reta, sem ter rota,

As vezes de formas tortas,

abre trancas de nossas portas.

Do que não está pré-estabelecido e concebido.

Vem do âmago, da ancestralidade,

 do imaginário interior.

De nossa essência, do superego, 

do irracional, até do animal em nós.

UMA ANÁLISE DOS INSTINTOS
EM VÍDEO....

"Tudo é questão de obedecer ao instinto.
que o coração ensina a ter, ensina a ter.
correr o risco, apostar num sonho de amor."

( COM CAZUZA )

INTUIÇÃO QUASE CONVICÇÃO

INTUIÇÃO QUASE CONVICÇÃO

Que não se atenham só a certezas absolutas

Concretizadas e concretas,

mas as intuições que nos vem resolutas,

da intuição quase convicção,

da convicção eivada na intuição.

Ela pode não ser pura inexata ficção,

de antever o que poderia não se prever,

ao que ela vem e nos faz algo ou alguém se precaver.

Intuição mistura presente-futuro, no bom ou mal agouro.

 a poder nos tirar do poço, do embaraço, do nó, da dor, do obscuro.

É uma voz muda, que escutamos como fosse ouvido de um sexto sentido.

E um olho a mais que está na testa do espírito, e nos deixa inquieto.

Pressentido, pré-sentido, como uma sentinela que há em nós.

Intuição sentimento que nos faz atento,

Até do que ainda é intuito, intento.

Ou entrever o só possível, passível de nos acometer.

Faça da intuição a sua guarita de alerta,

no quase mas nunca sua pré-convicção completa!

INTUIÇÃO...

COM OSWALDO MONTENEGRO

E COM FÁBIO JUNIOR.

IDEALISMO E IDEOLOGISMO BRASIL - AUGE E OCASO

             IDEALISMO E IDEOLOGISMO BRASIL

                    - AUGE E OCASO

1960 AFORA: ANOS REBELDES

Por conta da juventude destemida e comovida,

o idealismo se transfigurou em ideologia.

Imergia o isolicionismo,

adentrava o querer modificar o injusto mundo. 
Diga-se de passagem, isso era síntese

de parte de uma geração, anos 60,
início dos 70, século XX.

Acreditava-se na força de transformação,

de uma canção de protesto,

de um teatro engajado,

uma passeata em uníssono.

A partitura, a palavra e a mobilização de ordem,

a serviço da luta de classe, dos desvalidos.

Quando roçava a mudança às armas,

é que a ideologia com idealismo,

abria a idealismo com radicalismo.

De transformar todo o sistema obtuso,

de derrubar o Status Quo opressor,

ainda que uma ditadura proletária,

para derrubar a ditadura sectária,

impor o dito avanço de idéias e ideais sociais.

1970 E MEANDROS - ANOS DE CHUMBO

Eis que a juventude desdourada virou ave de arribação,

exilou-se,  isolaram-na em ostracismo

ou submersa na subversão.

Até que emergiu.

Geração minha em meados dos anos de chumbo,

intermediária, não pode ser sucessora.

Coube mais ser expectadora.

E no desbunde, no desmonte, na desmobilização,

indolor a ela o fim das ilusões.

As canções passaram a ser em inglês,

os teatros estrangeiras peças,

as passeatas sumiram, restavam cartas apócrifas.

Nas bancas uma coleção de MPB, 
com Chico, Caetano, Gil, Milton, Vandré.

Abriu-me do colonialismo e coloquialismo que reinava.

Mas restava só um idealismo de indignação, 
não tão abertamente revolucionário,

as ideologias morriam junto a Che Chevara.

Rever livros que pareciam fardos escolares,

era o único retrato de conhecer a realidade brasileira.

Nos restava partituras e palavras, 
mas só de conscientização.

não restava mais a ignição do motor da revolução...

1980 E ANOS ADENTRO – ANOS PERDIDOS

E deram os últimos suspiros agora a idealização:

de que se podia clamar por índios massacrados,

sertanejos miseráveis, povo urbano achacado em estaginflação, animais exterminados, selvas derrubadas.

Mas veio os anos de dancing days, o culto ao corpo;

adveio a busca do prazer, 
da profissão e da posição social,

passaram a ser razão de ser e viver...

Por mais egocêntricas possam parecer!

A realidade abstraída, a fantasia se rasgou,

eterna quarta-feira de cinzas perdurou.

A ideologia anos 60 e idealismo anos 70,

numa geração alienada se descolaram,

numa geração coca-cola desembocaram,

como Renato Russo cantava nos anos perdidos dos 80.

As canções eram de embalo,

os teatros besteiróis, engraçados.

passeatas só as pelas Diretas já e só.

É a geração do eu sozinho em meio grupal.

Individualismo tribal, cada qual no seu espaço.

1990 E AFINS: ANOS DESERTOS

As canções de sexo, apelativas,

os teatros espetáculos de artistas de novela,

Passeatas só contra a violência e o fora Collor,

no mais só  passeios a surfar na Internet.

As canções dos antigos festivais hoje entusiasmariam?

Os teatros de Arena e Opinião hoje empolgariam?

Geração antenada as telas, 
onde ficarão os ideais perdidos?

Nos condomínios fechados, 
o cerco da violência vencedora.

A concentração de renda, a cidade sitiada as favelas.

A esperança veio na moeda remodelada.

Que aos poucos se dissolveu a conta$ gota$.
Onde estaria o ideal no meio do achaque de fraque?

A quem apelar, se juntar? Idealistas ideólogos de araque?

Os impostos são impostos, a impostura está no ar.

 ( Corrupção de valores, 

corromper da ética,

   chamuscar da moral )

IDOLATRIA DOS ÍDOLOS ASTROS

O ídolo superstar atrai a si, da multidão,

um carismático amor de admiração, do ser “fãnático”.

De sua magnética magnitude, 
de sua atitude em plenitude,

aura que é reflexo até do inconsciente coletivo.

E apesar de tantas em tantas vezes

que não cantam, não atuam,

conectando com o que é passado,

  refratado,

  retratado.

O que nos faz sentir

como um irreal real.

E ainda que seja um iconoclasta,

vira um ícone de uma geração.

Verte avante em entusiasmo e contemplação.

Ainda mais se perece no jovial,

vira definitivo mito.

Marlon Brando morreu idoso,

não pegou a idealização do rebelde sem causa,

de “O selvagem”.

James Dean por em acidente jovem se foi,

passou a ser cânone,

calcado em “juventude transviada”.

Nós desilustres, morremos e após uma geração,

murchamos no esquecimento absoluto.

Aos idolatrados astros que morrem,

marcham ao estrelato que resiste ao fim?

Por isso John Lennon tanta celeuma criou:

Pois Jesus Cristo ( e não Beatles ) se perpetua

em todos recônditos e milênios no mundo.

 - O ídolo ícone mito, 
há de perdurar sempre-e-sempre, 

Seguir apaixonante de admiração?

( será imortal em sucesso em sucessão

aos séculos em séculos até fins dos tempos? ).

CORRESPONDÊNCIA INESQUECÍVEL COM A ESTRELA VANESSA GIÁCOMO

Por algum tempo em 2004, esta linda atriz mostrou ser uma gracinha de pessoa ao responder, corresponder comigo. Alguns detrataram que podia nem ser ela, mas a letra da mesma pessoa que assina é dos envelopes, como se pode ver nas cartas. De qualquer forma, mostra uma atriz que não se sente no Olimpo global e seu aqui fã quase nº 1 da época quer agora divulgar porque ela merece e eu com orgulho aqui divido este momento especial. I-NES-QUE-CÍ-VEL!

E termino mostrando ainda o verso ao ver fotinho em cd da Novela da época na TV GLOBO "Cabocla":

 TEU IT, SEU HIT O que será, que seu it terá, que meu id idealiza-te, te idolatra? O teu it, é seu hit, história que trago na memória, não deixa-me esquece-la por inteira. E basta ver teu olhar, vem acabar meu olvidar... E baita vertente de ousar, vontade de lhe ombrear... Seu sorriso me cativa, ativa meu enternecer, por isso que aviva querer-te entrever... Não tem jeito: o teu it, é meu itinerário para deslumbramento... Como tem feito: como quebrar esse encanto? Refeito, esse intento é um bel canto! E lá vou eu de novo em admiração...renovo a cantar-te em prosa,verso e reverso...destarte não ser de tua (p)arte!!! //

 E segue link de postagem no blog de verso com temática do livro e novela "Cabocla":

http://sergiomsrj.blogspot.com.br/2010/11/beleza-interior-verso-e-teu-it-uma.html

E NA CONTINUAÇÃO DA CORRESPONDÊNCIA:

MOMENTOS EDU - DE PAI PRA FILHO EM SEU ANIVERSÁRIO

COMO ESTÁ NA MODA DIZER: DE PAI PRA FILHO! - AO FILHOCO EDUARDO AUGUSTO MATOS DE SOUZA, na linha do tempo de seus 17 anos completados neste dia extraordinário 25/11/2012 - Muitos outros momentos importantes tiveram que os abaixos em fotos....

Mas não importa, cada um aqui foi especial pra ele, pra mim, pra todos nós que o curtimos e nos fazemos companheiros, cúmplices e camaradas!

Mudando certa letra: 
Pai e Filho, ouro de mina, coração, desejo e sina!

 // Link da postagem no meu BLOG no qual já homenageei MEU GAROTO! ( como diria o personagem de Chico Anysio): http://sergiomsrj.blogspot.com.br/2010/12/filho-meu-eduardo-ser-pae-e-paidecer-no.html

MOMENTOS EDU:

ABAIXO SUA COLEÇÃO DE MANGÁS QUE É VIDRADO

 - EM PARTE DA ESTANTE DO QUARTO -  rsrs

 VÍDEOS COM EXEMPLOS DE ANIMES QUE ADORA VER.

ALÉM DE FILMES DIVERSOS DO CINEMA AO QUAL BAIXA E

VEMOS NOS FINS DE SEMANA CINEMATOGRÁFICOS 

EM CASA NO TELÃO DE PLASMA. OU EM SAÍDAS EM SHOPPINGS...

A GRAÇA DA SUA PRESENÇA - DESDE QUANDO TE VI, SENTI, COMO NA CANÇÃO

A vida e as coisas ganham mais graça

Ao lado de quem se gosta e nos dá gosto.

De bem-estar com ela, aberta janela.

acrescentando um ângulo de melhoria significativa.

Os mares, as estrelas,  as flores, os lugares

Tudo é opaco parco igual em mesmice rotineira

Só, sem estar aqui a se destacar.

Na nitidez de quem faz falta.

Que está na pauta de nosso dia.

Qual o valor sem dividir com quem temos em nós.

Onde se está, aonde for, ganha cor e vivacidade.

É um sol de conviver ao que somos e fazemos.

Desde que sua doce presença vi, senti:

Ter seu ser aparecido acolhido

É tão bom, tão bem reconhecido!

Nada além que seja para nós a sós ou não

Como os acordes de uma certa canção...

Nem o sol

Nem o mar

Nem o brilho das estrelas

Tudo isso

Não tem valor
Sem ter você...

Sem você
Nem o som
Da mais linda
Melodia
Nem os versos
Dessa canção
Irão valer...

Nem o perfume
De todas as rosas

É igual a

Do seu amor...

O amor estava aqui
Mas eu nunca saberia
Do que um dia se revelou

Quando te vi...

E o vídeo em canção: QUANDO TE VI!

E a versão: bye The Beatles!