Em nome de um pseudo-amor-em-paixão,
largamos de lado nossas famílias,
crenças, casas, nosso sólido chão.
Vendemos até nossas vestes,
volvemos vidas em involução.
Como vestais, vergamos em arapucas.
Nos entregamos, fazemos loucuras de amor!
Rompemos elos, trombamos em desvelos.
Tudo para no final dar em nada,
estabanada ida ao abismo,
ao purgatório em vida no absurdo,
na esparrela de traição,
ilação final: tudo era fatal mal-fadado fim,
só o amor cego em paixão deixou-se levar!
E assim traumatizamos na desilusão.
Mas de que adianta partir a outra,
suprir agora, sucumbir e ruir adiante?!
E pior, trocar não só o meia dúzia por seis,
mas meia dúzia por –6 ( menos seis )
-
tudo muito parecido...
- O aparecido mais ainda ruinoso
acentuado
em ruindades
acabando
em ruinzeira.
É preciso
aprender no real se safar
É preciso apreender o leal do
amar!
Tá no ar, é só o certeiro captar, cooptar...
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