OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

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OBS. AUTORAL: QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ UMA LEI DE DIREITOS AUTORAIS. CASO QUEIRAM REPRODUZIR, GUARDAR E OFERTAR A ALGUÉM ALGO QUE ESCREVI, ESTEJAM A VONTADE, PORÉM PEÇO DAR O CRÉDITO DE AUTORIA A MIM. NADA MAIS JUSTO, EVITANDO PENDENGAS JUDICIAIS. NÃO ESTOU DESCONFIANDO GENERALIZADO DAS PESSOAS, MAS SABEMOS QUE HÁ QUEM UTILIZA ATÉ INDEVIDAMENTE O QUE NÃO É SEU, SEM DAR O DEVIDO CRÉDITO CONCORDAM?

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.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































27 de fevereiro de 2011

SMILE! SORRIA!



SMILE! SORRIA!

Procurar ainda rir, ainda sorrir.
Ainda que saia amarelado,
plasmado, esmaecido.
“SMILE” ressoa a canção chapliniana.
Como seu desengonçado Carlitos,
vou sobrevivendo aos trancos e barrancos,
tento fazer e achar graça,
ser sujeito boa praça...
Será que temos motivo para rir?
Será o tal rir para não chorar?
Não importa:
o insosso e o desassossego remediamos,
no tal do rir é o melhor remédio.
Sorriso contra a tristeza da decepção.
Para tirar irritação, aliviar tensão.
Olhai o delírio no rosto,
dos músculos das faces relaxados,
os nervos expostos dispostos,
o ânima animado de um frescor
preciso, precioso.
SMILE! SORRIA!

        SMILE ( SORRIA ) DE CHARLES
        CHAPLIN - NA VOZ DE MICHAEL
        JACKSON - SEMPRE VER A VERSÃO
        DA LETRA TÃO PROFUNDA, TOCANTE
        - ESTA FICA COMO HOMENAGEM A
        LUIS FELIPE, COLEGA DE TRABALHO
        QUE TANTO A CANTAROLA...


ACREDITAR - ENTRE O QUASE E QUEM SABE


ACREDITAR  - ENTRE O QUASE E QUEM SABE

Acreditar... Quantas vezes embarcamos na barca dos ilusórios,
depositários do crer e naufragamos nos mares das incertezas que vem depois?
Mas faz bem esses tempos de delírios e delicias, vida pulsa, perpassa,
em projetos, projeção de um futuro frutuoso ou promissor, propulsor.
Ainda que vire miríades de miragens, mitificação da idealização,
e que fique em vão no desvão de decepção, do nada além do sonho desfeito.

Acreditar é tão bom contrapondo ficar cético, descrente, ascético, apático.
Devaneios do crer, remida o torpor, acende a chama do alcançável porvir.
Nessas horas o vagar transforma-se em espiral de esperança vívida realizável,
de lufas de possibilidades e moinhos movendo águas mananciais existenciais,
fazendo-nos crer o fulgor da felicidade, em alguém ou alguma coisa além de si.

Acreditar, enquanto durar, traz o crédito a que ou quem vê mérito, pactual.
Grandeza de ser, ter e viver, do palpável real, além do poderia ser factual.
Grandiosidade que tira a mediocridade da enfadonha rotina medonha.
Até que o quase romance, quase lance, fecha-se de relance, sem razão de ser.

Acreditar fica numa sensação da bola na trave, andando sobre a linha,
frustra no quase gol, caprichosamente fica no grito abafado, rito abalado,
do nada além, aquém, como olhar no que atém de proposituras inviáveis.

Acreditar, creditar de novo... assim será que ainda alaria nas asas do talvez?
Acreditar, creditar de novo... assim será que ainda aliaria nas asas do quem sabe!

Acreditar é preciso e precioso: ainda que seja fortuito, ilíquido e incerto!!!

                                  AINDA QUE FIQUEMOS TANTO NO 
                                  QUASE, ACREDITAR NO QUEM SABE 
                                                                VIVER

                                 MAS COMO ACREDITAR? BELA CANÇÃO

24 de fevereiro de 2011

PROCURA COM ENCONTROS EM DESENCONTROS – ATÉ O ENCONTRO EM ACORDO NUM AMOR MAIOR- "BORBOLETAS" DE QUINTANA

"



A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida


PROCURA COM ENCONTROS EM DESENCONTROS  –
ATÉ O ENCONTRO EM ACORDO NUM AMOR MAIOR


Sei amigos e amigos que tudo aqui é uma impressão e opinião minha, mas quem quiser que se identifique e concorde se quiser ou puder.

Há algum tempo atrás, alguém que iria conhecer, também ficava impressionada como as pessoas iam se encontrar em desencontro, ou seja, já sem pré e pós disposição, sem compromissos - o que gera falta de ser leal e fiel de muitos, porque só assim se pode até cobrar quanto a isso. Mas beleza quando ambos vão sem expectativas, e  saem sem perspectivas, ai tudo e todos  saem sem danos, sem desenganos. Bem superficial.

Mas e quando começa uma expectativa que de antemão se vislumbra? Quando no pré-conhecimento já se sente que pode dar certo? Não há salvaguardas sei. Mas se inicia com doses de emoção, num segundo entra certo encantamento, até que deságua num começo de empolgação. Até que o processo se interrompe, pq simplesmente na verdade já era pra ser desencontro!!! Era um querer não querendo! Ou um poder não podendo

E ai aquela pessoa que sentiu mais, se entregou, mais sofre, fica até desconforto, dissabor e inconformismo.. Mas tudo é exagero, pois nada e ninguém merecem tamanha dimensão em nós, por melhor que tenham sido. Mas não o é a principio mais. Mas como Drummond dizia fica a sensação vazia e dura não só do que foi, mas do que poderia ser e não será. Tantos em casos de desencontro, como de fim de relacionamentos que foram duradouros. Ou como nas palavras dele é assim:

“ Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

E mais adiante...

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...”

Por isso não aceito muito essa história que não era pra ter sido, por conta da parte final do que diz acima o grandíssimo poeta. Era, apenas não se deixou levar a torto e direito e  tecer e permanecer. Mas fica a recordação vivíssima acri-doce, dos abraços, dos beijos,   que não foram roubados, mas consentidos, sentidos. E o telefone não toca, vc fica na sensação estranha do que deixou de ser usual, de ouvir a voz, os diálogos com entendimentos e o gosto da aproximação mesmo que distante. Trrriimmmm, será ele/ela??? Não, claro que não. A outra pessoa pode até nem o desprezar ou menosprezar, até se importar com vc, mas vc não será tão mais importante assim, está no seu canto não sentindo mais sua ausência, sua falta, pq falta o componente essencial e fundamental  que a fazia procurar constante: o interesse maior e a mais. E no dia que seria de encontro pessoal, fica agora sem se saber como ser no vazio que instala até que volte a rotina de antes. Tudo pq a gente se acostuma, se apega, e sente saudades que sufocam,  mas um dia a gente supera, tem que superar!!! Ou resignar, ou relevar.  Pq como dizia o escritor “Amar não é olhar um pro outro, mas sim na mesma direção" ( Antoine de Saint-Exupéry. ) - o que não se quer jamais é ficar feito esta canção abaixo da pessoa que passou, mas ficou... ( VOCÊ - ROBERTO CARLOS NA VOZ DE MARINA ELALI )





Na verdade,  vc pode  no fundo ter titubeado antes e até imaginou que podia ser assim, mas fica aquela sensação da velha canção de roda Ciranda cirandinha “ O anel que tu me deste era de Vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou”. Aliás: amor??? Não, era só um apreciar ou um mero gostar, ou mesmo uma atração ou fissura instantânea. Vc que aumentou ou misturou ou se equivocou de  canal. Só vc. E como sempre digo “ Se um não quer, não será o outro que fará suscistar ou sustentar a relação a se dar prosseguimento”.

Fico com uma idéia metafórica que nem sei se tem lógica. Diz o escritor Luis Goulart:
" Ninguém substitui ninguém por ninguém. Se as pessoas fossem apenas pratos, se quebrados, logo substituídos, seria fácil ter o mesmo alimento num prato novo.


       É preciso cuidado. Há seres, que partidos, nos levam a fome, à sede e a morte."


 Ai penso assim: imagina alguém convidando pra um jantar a dois, a principio sem luz de velas. Vc experimenta e adora. No segundo ai já começa a ser a luz de velas, cria-se um clima de romance com algo de romântico. Mas a indisposição acaba prevalecendo de um dos lados. Num terceiro momento está lá o mesmo prato cheio... só que frio!!! Questionamos geralmente, ai eis que há um novo prato bem mais vazio, bem menos do que era, que não nos sacia. Até que um belo dia...  ta lá vazio!!! E se questionarmos muito, é quebrado de vez!!! Pra cair de vez a ficha, cair na real, sem mais fantasias do recomeço. De se não agora, pode ser acolá.


Ai pergunta-se: devemos desistir, não insistir ou persistir nessa procura? Num primeiro momento é melhor ir de encontro de novo para dentro de si, se curar, com o devido tempo que necessitar.  E procurar as coisas que tanto apreciamos e precisamos: os lazeres, os familiares, os estudos, o trabalho, etc. Num segundo encontrar sim outras pessoas, sem esse lado amoroso, trocar experiências, pontos de vista ou simplesmente se divertir com elas. 


Até que como em borboletas de Quintana, ver que nada adianta pensar em quem não nos quer em sua vida, aquela que vc tanto pensava gostar tanto, mas que sendo inesquecível, não será insubstituível. Cuidar de  nosso jardim, a atrair quem também nos procura. E ai sim pode haver um encontro sem desencontro,  ou seja, UM ENCONTRO EM ACORDO. E acima de tudo que, pra não ser mais um encontro pra já saber que haverá desconsolo, que sejam não só pessoas AFINS... Mas pessoas A FIM!!!  Não mais desistir e como na canção ter "UM AMOR MAIOR QUE EU".

                                          Eis "Borboletas" de Mário Quintana, com a bela
                                          canção do filme "Um amor para recordar"

E claro, a melô com J. Quest "Amor maior"


23 de fevereiro de 2011

EU PRECISO APRENDER A SER SÓ! - COMO NA CANÇÃO


IMAGEM & SOM
DE "APRENDENDO A SER SÓ" - 
COM ELIS REGINA


APRENDENDO A SER SÓ!

- COMO NA CANÇÃO

- “ Eu preciso aprender a ser só...”
Tocava na vitrola,
Elis no vinil do disco,
em tempo atrás audaz.
Vivia só, mas da canção só sentia sua melodia.
Eu que já não suportava a solidão relativa,
só de coleguismo, mas tinha a esperança do que viria.
Redenção pelo afeto que fosse afeito.
Podia, tudo e todos, darem as costas,
se um amigo tivesse que fosse atento,
se um amorelacionamento tivesse atencioso,
tudo se relevaria em mitigação do que seria.

- “ Eu preciso aprender a ser só...”
Toca no aparelho do CD ou do PC,
Elis no dispositivo de som,
em tempo atual atroz.
Vivo tão só, mas da canção ressinto sua letra em maestria.
Eu que já não suporto a solidão absoluta,
só de coexistência, só tenho a indiferença no que veio.
Remediar só pelo afeto que tenho no peito.
Pereço muito de tantos ficarem de costas,
sem um amigo que venha a tento,
sem um amorelacionamento a contento.
Tudo se resvala em mutação do que será.

Como ser só, se na escola da vida aprendemos a lição,
que somos seres gregários, nos agregamos em sociedade?
Como ser só, se não descola uma aflição na falta da emoção,
e que somos seres amorosos, que amamos até a saciedade?
Eu preciso aprender a ser só, constatação ou conformação;
ainda que a solidão traga certa sofreguidão, em constituição.

Mas é como se sentisse que isso um tanto da dor de amor e cobranças nos preserva.
E de ser como uma sina o fim e ter dó de voltar a ser só numa repetida cena.
Sei é que como ressentisse vendo cada casal em firmes mãos dadas
e se padecendo que cada chance só é frágil caso casual que se acena...

É PRECISO MESMO APRENDER A SER SÓ?

E do fundo do baú outra canção,
essa com Gilberto Gil, que canta
"Eu preciso aprender a só ser"

GENTILEZA GERA GENTILEZA - COMO DIRIA O "PROFETA" DE RUA


 GENTILEZAS - POSITIVAS MENSAGENS 
  
Já dizia o poeta-profeta de rua, um pé na razão,
que na perimetral do Rio disse: “Gentileza gera gentileza”.
Isso é sentença, não abstração abilolada.
Momento de lucidez contra a estupidez e a cupidez.
Ao egocentrismo e egoísmo.
A nos aproximar do preceito Jesuítico
do “ Amai o próximo como ama a ti mesmo”.
Ah! Dirão que isso é ser sonhador como "Imagine" de Lennon,
este querendo acabar com as fronteiras das nações,
aquele a afrontar com as de homens e mulheres.
Ao se passar positividades, em internet e outras esferas,
é fazermos nossa parte de “amargnitudes” refluindo.
Sejam coletivas ou individuais, refazendo-se aqui e acolá,
na medida do possível, o "Sergiobuerquiano" Brasil cordial.
Tocar sensibilidade a frente da veleidade e voracidade humana.
Sinergia de simpatia e empatia, um desvelo, um velo de ouro,
que precisamos e procuramos, 
não aquele de Jasão e os argonautas...
 mas do gentil querer bem.
Sendo internautas ou interpessoais, 
ir além de nós mesmos....




Uma coisa é certa: está certo o dito profeta de rua que dizia que gentileza gera gentileza; e como contrapondo diria que estupideza gera estupideza. Como é importante isso, tentar ser gentil num mundo inclemente, descortês, indiferente. Isso as vezes quase pode passar a ser como ser demente, como o que valesse é o tal cada um por si e só Deus por todos. Mas veja o próximo com mais benevolência. E repita e faça sempre que puder, como dogma fosse  e estima tivesse, o que disse o profeta da gentileza humana...

E aqui uma canção com Marisa
Monte sobre o dito Profeta Gentileza,
com breve relato de quem era esse inusitado
sensível profeta do gentil querer bem...





EU ODEIO HORÁRIO DE VERÃO




Neste domingo, dia 20/02/2011, como será em tantos outros acabou/acabará o horário de verão. 

Oooooooooohhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!.........

JÁ VAI TARDE!!! - rsrs. 

Sei que democraticamente deixo aqui minha posição que respeito quem o ache bom. Pra mim, detesto. Ou mais, a única coisa que odeio na vida. Não gosto essa coisa odeio isso, odeio aquilo, em especial  odiar pessoas ou artistas, mas sinceramente, esse horário abomino. 

Os argumentos por ele não colam em mim e para mim. Vejamos. 

Todo início lá vai o RJ-TV da TV GLOBO em Copacabana pra ver como é bom ele na praia. E a maioria com isso? Você aproveita mais o fim do dia: Onde? Quando? Moro longe do trabalho, só volto é no calor mais intenso, mais nada! Essa historinha de fim-de-tarde numa praia serve pra quem mora e precisa voltar ao subúrbio? Fala sério! 


Pra quem mora a beira-mar, e que possa sair não cedo pro trabalho e/ou não voltar nem tão tarde para casa... Ai pode ser uma beleza pura. Para mim no máximo vou ver o escuro e sentir o gélido de dia bem cedão na realidade, quase madrugada e a noite ver um mar...tagal!!!! hehehe - só rindo para não chorar.

Um outro argumento muito usado é que o dia é supostamente maior, que rende mais... Hã? Cumo? O dia é 24hs do mesmo jeito ora bolas! Nada a ver isso. A única vantagem escassa que encontrei é quando um profisisonal pode ir na sua casa a tardinha: aí encontra o dia claro ainda. Só isso e mais nada.


Faz economia de energia... Dizem que como uma cidade como Belo Horizonte - MG, por um mês. Uma cidade, por um um mês??? Insignificante não é mesmo??? Isso é lá economia que valha tanto sacrifício???

Não deixa acontecer apagões, com excessos de pessoas ligando suas energias elétricas  e as indústrias ainda a pico? E por que acabando ainda no verão isso não acontece, como hoje, dia 23/02/2011, quarta-feira? Como se vê um argumento bem (papo) furado. Sem contar que falta muita energia com ele em plena época. Não é pra evitar? Invistam em mais geração energética  ora bolas! Só que restringem a isso.

Estranhamente, não é propriamente horário de verão, mas de primavera-verão. Porque começa em outubro e não dezembro!!! E nos primeiros dias, uma escuridão e até frio só!!! Nós e nossos filhos que se adaptem a essa distorção. Por que então não é horário de verão mesmo a partir de dezembro???

Sei que passo todo horário sonolento, tendo que correr de manhã, mal dá pra tomar café e tomar banho, me arrumar, ler o jornnal que chega, despertar bem, porque todo horário acordo como se ele não tivesse existindo dentro de si, mas ele existindo sim externamente, ou seja, ele faz mal a saúde intelecto-física e a nosso cotidiano.


Mas os meus, aos nossos malefícios advindos, não contam, nunca são avaliados, só a tal escassa economia que nem sei calculada e vinda de que mente caótica que o inventou e se perpetua ano após ano. Nas manhãs ao acordar mais escuro se ligam mais luzes, gastam-se mais energias das casas - economia burra é essa hem!


Sai Governo e entra Governo, e lá vem o malfadado horário, como uma sina nossa para sempre. Não tenho o poder aqui de o acabar. Mas precisava desabafar e expor esse ridículo e por vezes desumano horário

As pessoas que estavam comendo, almoçando, ao meio-dia do horário de verão e na verdade era onze horas, agora vão ter fome mais cedo, desregulando a alimentação. Que se desacostumem, que se  lixem né? Mais um Governo vem, de dona Dilma e nem ai, vai recolocar o tal horário maldito, desculpe se me excedo.

Engraçado né? Acabou e lá se foi a minha falta de sono matutino diário, estou com tempo de manhã em sobra sem correrias. Impressão minha? Não sei, sei que se dependesse de mim... Primeiro Decreto é o fim dele. mas como não tenho esse poder, só me resta o que? Ser um Dom Quixote a querer em delirio mudar isso e todas incoerências e incongruências do mundo? NÃO!!!! 

Sim tenho que acatar, porque cidadão BRASILEIRO que se preza fica cordato no seu canto. Fazer o que, desde que o Brasil é Brasil isso aqui é assim, vem de cima para baixo, goela abaixo. E viva a democracia burrocrática brasileira. E que tem no horário de verão, mais uma representação...

Chega seu fim lá vem os ditos especialistas falando como se readaptar de novo - como se nem entro nele e ao cabo continuo no que nunca entrei direito? - só fiquei mal! Viu como não é bom? Tem que se "readaptar" - pode isso? é contra o bom senso, o organismo e cotidiano. 


Sorria, ele acabou? Quá, quá, quá... Até o próximo malfadado mau-formado deformado horário dito de verão... Argh! Aff!

Olha como ficamos.. rsrs

19 de fevereiro de 2011

POETA SAIA DA GAVETA - "SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS"


  
RJ, 09/11/2010  –  ANIVERSÁRIO DO PSG
  
Caros amigos literatos do PSG,

Eu que vivia com tudo que escrevia como que confinados num soturno sótão, fiquei matutando essa idéia impar de arejar a nós, nem tão consagrados escritores, mas que  sabem do valor de tocar uma, duas, se não milhares de pessoas. Mas de que vale se fica numa pastinha escondida na estante da sala ou do escritório? É como se amar e se calar, existirão os poetas platônicos?

E assim, como um sarau moderno do século XXI, ficou-me parecendo uma versão do slogan socialista: - Poetas do mundo: uni-vos! Afinal teremos valor, nossa obra não é menor só pq somos pessoas comuns diante à mídia. Sair do gueto que nos impingimos.

Ainda que estejamos num mundo hoje sem poesia, que fazê-la fica parecendo aos olhos de alguns até uma heresia, que a gente ainda assim segue, prossegue e faz, e agora mostra, demonstra.. Aqui ficamos nós em reunião numa revolução sem armas, em paz e em palavras e cantorias: entre canções celebradas de MPB,  réstias de versos, rosas de prosas.

Vir declamar como tirar a palavra presa na garganta, do fundo de nossas almas e mentes privilegiadas na sensibilidade com mais espontaneidade. Um baluarte da arte escrita,  da emoção conjugada com a razão, confraria de sabedoria, nossas poesias e prosas não mais subterrâneas, mas que emergem. 

Poetas saindo da gaveta são como gametas fecundando o útero de uma alternativa literatura e que toma a forma de um filho que se cria para o mundo....

Sergio Matos de Souza

Assim escrevi, ao ir nos 17 anos de PSG - que desde 2009 tenho participado ativamente declamando. Tirando do fundo da alma e da garganta, meus versos - pela primeira vez realmente os tirei da gaveta, da pastinha que os guardava recônditos. Lá sinto como como na postagem anterior - só que numa sociedade de poetas vivos!!!

Uma homenagem a esse projeto que tanto prezo participar, espero uma união de muitos anos - esse casamento deu certo: lá encontro poesia e prosa, MPB e música em geral e amigos - e que legal, que gostam dessa véia literária. Abaixo algumas das personas mais importantes que encontrei lá. Que me acolheram como um irmão de fé poético.

E aqui convido a quem escreve ou aprecia a ir lá e fazer parte dessa congregação . O endereço e o local tá na imagem do impresso acima desse evento que tem a poesia em intento ( além de música de qualidade), em todas segundas terças-feiras dos meses do ano, exceto janeiro e fevereiro - a próxima dia 15/03/2011 ( por conta do carnaval dia 08/03 ). A todos poetas: saiam da gaveta!!!



Olha eu declamando ai gente!!! Quem
diria que um dia eu falaria na frente
de tanta gente?


                                        


Eu e Lea Araripe - ela foi a "culpada" - rsrs - de ter
                                          entrado nesse projeto - valeu querida, ganhei uma amiga
                                          e uma familia literária de amigos do poesia...


                                           

Eu & Neudemar Santanna, uma das organizadoras do
                                           evento - tão animada é, aqui num momento aconchego só!



Eu com Teresa Drummond, mentora organizadora
do evento que mudou minha vida - ao lado um outro
amigo poeta de lá, cujo nome não lembro - sorry!

                                     

 Vilmar Torres - o poeta figuraça!!!
                                          O poeta do inusitado,que é capaz de declamar de improviso em cima 
                                          da mesa. Dá pra lembrar a imagem de Robin Williams da postagem
                                          anterior!!! É a poesia em pulsação do improviso e do altivo.

                                        
                                           

Eu, mana mia Denise e o poeta Vilmar
                                           fazendo pose...



PSG - Poeta Saia da Gaveta - não é só poesia e
prosa - mas também é música, em especial MPB
- digam lá, tem combinação melhor que a poética-musical?

Dois vídeos no YOUTUBE: um de recitar verso e outro de cantata no PSG...



                                  

17 de fevereiro de 2011

“ CINEMA, POESIA E REALIDADE ” - VENDO "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS"




  


“ CINEMA, POESIA E REALIDADE ”
  
DIA 30 DE JUNHO DE 1990:
Cinza era minha alma turva,
não só a tarde acabrunhada.
Choveu torrencialmente em gotas céleres,
granizo também caia um tanto difuso.
E o compromisso que tinha,
num dia desses se adiava,
tanta lida com esforço de inútil fardo!
 
HORA: 14:30m, CENTRO DA CIDADE:
Havia feito parco lanche ( enganando estômago )
pois para casa iria e poderia lauto almoço comer;
não tarde teria que voltar,
pois no odontólogo  um canal havia de começar a fazer!
Fome, dor e tempestade,
açoitam qualquer paciência,
não tem noção de clemência...

Eis que uma tentação santa eu senti,
diante do cinema somado a poesia :
no filme “SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS”
não havia dor ou fome a ser relevada!
 
Eis que uma sensação mansa eu senti,
diante a temática passada na tela:
“CARPEM DIE”( "APROVEITEM O DIA” ),
como lá em latim falava, eu lá também mais vivia, aí sim o dia aproveitava...
 
Eu também já fui o rapaz inibido em que na frente pouco falava,
quando diante de uma turma escolar, ruborizado ou lívido ficava.
Eu declamava poesias internamente e quanto eu me desesperava em silêncio,
e esperava que um bom mestre me incentivasse a fazer o que mais gostava.
( Declamaria também “Captain, oh, captain! ” ?) , do jeito que fosse, com uma visão própria
( subindo na mesa? ), contra os rigorismos, o tolhimento, impulsionando o contestar,
e dar estreladas poesias para a musa  querida, amada em enluarado enamorar.

Pão foi a poesia, lenitivo “analgésico” foi o cinema...
Assim foi aquele dia com/sem fome e dor
e que parecia fadado a irremediável enfado e conturbação.
Agora celestial era minha alma translúcida
e só a tarde ainda era acabrunhada.
Agora eu era como membro daquela clã,  a declamar poesias na gruta em voz alta, mas...
a realidade ainda era a mesma: dura, nua e crua!...é tudo fantasia de vate cinéfilo!

(Eis-me a querer das amarras da vida desatrelar,
viver mais e mais a vida a cada dia
e fazer poesia ainda que num mundo sem poesia,
ao ponto que heresia até soa, algo a toa, feito garoa no chão árido.
MAS, como na escuridão da noite: É céu a se fazer estrelado! )

Cinema e poesia se uniram, vendo o filme que em vídeos abaixo se dá vaga idéia, fiz o verso assim que sai do cine, tive que remarcar dentista, o que fui fazer não deu certo, mas eis que apareceu a fita, "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS" e ai, aquele que tanto amava cinema, tbm passou mais que nunca a querer soltar as amarras dos poemas, crônicas e letras que fazia. Passei a escrever mais, desabafar em versos para depois os mostrar, demonstrar. E fazer as coisas que tornam mais prazeirosa a vida enquanto somos vivos, nós humanos mortais... . Se puderem vejam o filme... De qualquer forma que seja:



( APROVEITEM O DIA!!! ).

                                                  TRAILLERES DO FILME...



                                                                                               

14 de fevereiro de 2011

QUISERA - NÃO TER ESSA MELANCOLIA


QUISERA - NÃO TER ESSA MELANCOLIA


                    Quisera não ter

                       esse traço:
                         de uma melancolia.
                         No samba-canção
                      só uma triste melodia...

Quisera não ver
                      esse travo:
                      de uma dissintonia.
                      No samba-dor-de-cotovelo,
                      só um chiste a cada dia!

          Quisera...Quisera...          Quisera...Quisera...
          Estar bem!                             Estar bem!

Quisera sim ter
                        esse laço:
                       de uma doce alegria.
                       De um amor que enlaçaria,
                       se em riste, nos arrebatasse.

Quisera sim ver
                         esse compasso:
                         de uma leve fantasia.
                         De um amor que encantaria,
                         se em mister nos almejasse.

               Quisera... Quisera...   Quisera... Quisera...
                Querer bem!                   Querer bem!

Quisera não ter
                      essa densa nuvem,
                       anuviando o espírito.
Quisera sim ter
                        esse manso lúmen,
                    alumiando o sentido.

              Quisera... Quisera...    Quisera... Quisera...
              Estar bem!                 Querer bem!
          
        Um lindo vídeo falando poeticamente de
                              melancolia...