OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

CAROS AMIGOS VISITANTES, DEVIDO AO GRANDE NUMERO DE POSTAGENS DE TEXTOS QUE SE VAI FAZENDO, CASO QUEIRAM VISUALIZAR AS POSTAGENS MAIS ANTIGAS, DEVEM SE DIRECIONAR AO FINAL DESTA PÁGINA E CLICAR EM " POSTAGENS MAIS ANTIGAS". OU IR NO LADO DIREITO DO BLOG, VER ARQUIVO DE POSTAGENS MÊS A MÊS DO ANO E CLICAR NO TÍTULO POSTADO E ASSIM PODE-SE VER DIRETAMENTE - DESDE A PRIMEIRA POSTAGEM OU AS QUE EM SEQUENCIA FORAM POSTADAS - EX. OUTUBRO 2010, " AMORES OS MELHORES POSSIVEIS " ( A 1ª ) CLICA EM CIMA E VAI DIRETAMENTE A ELA. AGRADEÇO A QUEM QUEIRA SER "SEGUIDOR" DESTE BLOG E DE MIM E ADMIRAREI QUEM FIZER UM COMENTÁRIO QUE SERÁ SEMPRE DE BOM GRADO. GRATO A QUEM O FIZER, RAZÃO MAIOR DESSE ESPAÇO POÉTICO E REFLEXIVO.

OBS. AUTORAL: QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ UMA LEI DE DIREITOS AUTORAIS. CASO QUEIRAM REPRODUZIR, GUARDAR E OFERTAR A ALGUÉM ALGO QUE ESCREVI, ESTEJAM A VONTADE, PORÉM PEÇO DAR O CRÉDITO DE AUTORIA A MIM. NADA MAIS JUSTO, EVITANDO PENDENGAS JUDICIAIS. NÃO ESTOU DESCONFIANDO GENERALIZADO DAS PESSOAS, MAS SABEMOS QUE HÁ QUEM UTILIZA ATÉ INDEVIDAMENTE O QUE NÃO É SEU, SEM DAR O DEVIDO CRÉDITO CONCORDAM?

O conteúdo é de direito reservado. Sua reprodução pode ser permitida, desde que seja dado crédito ao autor original: Sergio Matos de Souza - link do site: www.sergiomsrj.blogspot.com.br

É expressamente proibido o uso comercial e qualquer alteração, sem prévia autorização.
Plágio é crime previsto no artigo 184 do Código Penal.
- Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais
.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































5 de fevereiro de 2011

A CONDIÇÃO HUMANA DESUMANA - OLHAI UM HOMEM NO MATAGAL...

  

CONDIÇÃO DES/H/UMANA


Condição humana:
na sua altivez, o ser humano,
se acha o centro do universo,
até criam o Zodíaco,
como se astros tão distantes nos guiassem,
apesar de sermos grãos de areias, formiguinhas,
insignificantes físicos na imensidão cósmica
( ainda que significantes como pessoas humanas ).
São os todo-poderosos da Terra,
a domar todas naturezas.
Mas eis que a qualquer hora,
nos impõe mazelas, que nos prostram,
castram nossos sonhos de poder.
Frente
à miserabilidade, à demência,
à velhice senil, à doença terminal,
à deficiência corporal.
Às  desestruturas  sociais.
À impotência às catástrofes naturais,
a dizimar ou desamparar.
Tudo pode levar a decadências sócio, psicológica ou corporal.
Tudo vira relativo,
na condição desumana.
A quem recorrer?
A um Governo que nos tem como número de um registro geral?
À família, ainda que esteja desmantelada ou desestruturada?
Condição humana
             X
condição desumana.
Assim ficamos nós,
na busca da dignidade, da humanidade.
Ainda  que nos traga a condição que se transmuta em subumano...
O poder, a grana, o prestígio podem muito minorar?
Mas nas condições acima o que pode suplantar?!

Os seres humanos podem nem parecer, mas muitos vivem bastante precariamente em sociedade, e do nada ou de sempre desde nascença, pode se perder a civilidade, como cidadão da boa condição humana. Como que perdesse a identidade em meio a grande cidade. Basta se perder do gregário tecido social. Muitas vezes é uma condição que perde até pelo fator mental,  mas no geral é devastador os efeitos de crises sucessivas sócio-econômicas, num mundo egoista do não amor ao próximo, indo em desencontro as normas normais, numa  não dignidade humana. A maior que vi foi ter visto um...



UM HOMEM NO MATAGAL



Ao olhar da plataforma de trem,
na estação de Padre Miguel,
via-se uma pessoa – um homem –
deitado no chão de terra
em meio de ao mais cerrado matagal;
o outro usuário no banco da plataforma,
alertava-me o perigo de ratos o morderem.
E eu, incauto: - mendigo não tem essa consciência...
E ele retrucou: - Ele não é mendigo, ele vende coisas no outro lado!...
E era isso, ele simplesmente entrou em miserabilidade,
diante  tantas crises nacionais
e caiu ao nível mais indigno de um ser humano,
sem ao menos um teto para habitar.
E é de pensar quanta indiferença
a tantos semelhantes ditos humanos
e principalmente  das autoridades (in)competentes!
Assim ficou ele: sem teto, ao relento
( será que também sem documento? ).
E ao me deparar com notícias e reportagens
do que pode chegar a economia no mundo globalizado,
uma angustia ( será só minha? ) me vara
ao passar uma suposta assustadora hipótese,
que o desvalido ou desabrigado de hoje
poderia ser eu ou qualquer um de nós amanhã...
SOMBRIOS FATOS PASSADOS INVADEM O PRESENTE,
                                                                 ASSUSTAM O FUTURO :
DO CRACK DA Bolsa de Valores de New York em 29,
de Wall Street a pior RECESSÃO que se alastrou;
na República de Weimar, a HIPERINFLAÇÂO,
num caos econômico avassalador e assustador.
E cá estamos no eterno país “do futuro” de Zweig,
que tantas desestruturas nos deixam escabreados...

Mas o que dizer diante de perspectivas tenebrosas
de uma DEPRESSÃO MUNDIAL?
Os arautos do apocalipse financeiro
ficam a proclamar que vai chegar em uma década próxima...
Não, não caio na ansiedade estressante, incessante,
do que há de pior porvir.
Mas não tenho total FÉ de não me abalar:
dada minha condição frágil de estrutura social
( sem influência de poder, poder de compra cada vez menor ).
Oh! como que queria LIRI(O)CAMENTE não temer,
de não me preocupar com o que iremos comer, vestir, sobreviver.
como convicto pregou Nosso Senhor Jesus Cristo,
no “Olhai os lírios do campo”.
Queria sempre bebericar dessa fonte de FÉ INANALÁVEL.
Mas as forças econômicas-financeiras são tão poderosas...
elas regem o mundo e não os sentimentos...
- “ Cada um por si e Deus por todos ”, já diz a máxima.
Mas talvez é chegada a hora,
da real solidariedade, sem a selvática Darwiniana Lei do mais forte.
Assim Deus não deixaria de nos prover.
É questão de fé? De determinação?
Olhem o homem no mato
e em outros brutos chãos da miséria absoluta.
Quando até uma professora vai morar com seus filhos
debaixo de um viaduto
é sinal de alerta, da deterioração da vida social e humana.
Olhando o homem no mato,
não me mato, mas matuto, inquieto,
que é preciso mobilização, precaução.
Insensível aburguesamento não e não!
Não se deixar a nau desgovernada ficar...
Olhai os homens da cidade e do campo,
olhai os lírios e assim a confiança restaurar.
Em “E o vento levou”, Scarlet O’Hara dizia:
“ – Amanhã há de ser um novo dia!...”
Mas...
Olhando o homem no mato...  

        Muito bonita a parábola bíblica do olhai os
       lirios do campo, aqui narrada pelo grande Cid
         Moreira. Como seria bom que pudessemos
         confiar que o Senhor irá nos prover sempre...








Nenhum comentário:

Postar um comentário