A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida
PROCURA COM ENCONTROS EM DESENCONTROS –
ATÉ O ENCONTRO EM ACORDO NUM AMOR MAIOR
Sei amigos e amigos que tudo aqui é uma impressão e opinião minha, mas quem quiser que se identifique e concorde se quiser ou puder.
Sei amigos e amigos que tudo aqui é uma impressão e opinião minha, mas quem quiser que se identifique e concorde se quiser ou puder.
Há algum tempo atrás, alguém que iria conhecer, também ficava impressionada como as pessoas iam se encontrar em desencontro, ou seja, já sem pré e pós disposição, sem compromissos - o que gera falta de ser leal e fiel de muitos, porque só assim se pode até cobrar quanto a isso. Mas beleza quando ambos vão sem expectativas, e saem sem perspectivas, ai tudo e todos saem sem danos, sem desenganos. Bem superficial.
Mas e quando começa uma expectativa que de antemão se vislumbra? Quando no pré-conhecimento já se sente que pode dar certo? Não há salvaguardas sei. Mas se inicia com doses de emoção, num segundo entra certo encantamento, até que deságua num começo de empolgação. Até que o processo se interrompe, pq simplesmente na verdade já era pra ser desencontro!!! Era um querer não querendo! Ou um poder não podendo
E ai aquela pessoa que sentiu mais, se entregou, mais sofre, fica até desconforto, dissabor e inconformismo.. Mas tudo é exagero, pois nada e ninguém merecem tamanha dimensão em nós, por melhor que tenham sido. Mas não o é a principio mais. Mas como Drummond dizia fica a sensação vazia e dura não só do que foi, mas do que poderia ser e não será. Tantos em casos de desencontro, como de fim de relacionamentos que foram duradouros. Ou como nas palavras dele é assim:
“ Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
E mais adiante...
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...”
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...”
Por isso não aceito muito essa história que não era pra ter sido, por conta da parte final do que diz acima o grandíssimo poeta. Era, apenas não se deixou levar a torto e direito e tecer e permanecer. Mas fica a recordação vivíssima acri-doce, dos abraços, dos beijos, que não foram roubados, mas consentidos, sentidos. E o telefone não toca, vc fica na sensação estranha do que deixou de ser usual, de ouvir a voz, os diálogos com entendimentos e o gosto da aproximação mesmo que distante. Trrriimmmm, será ele/ela??? Não, claro que não. A outra pessoa pode até nem o desprezar ou menosprezar, até se importar com vc, mas vc não será tão mais importante assim, está no seu canto não sentindo mais sua ausência, sua falta, pq falta o componente essencial e fundamental que a fazia procurar constante: o interesse maior e a mais. E no dia que seria de encontro pessoal, fica agora sem se saber como ser no vazio que instala até que volte a rotina de antes. Tudo pq a gente se acostuma, se apega, e sente saudades que sufocam, mas um dia a gente supera, tem que superar!!! Ou resignar, ou relevar. Pq como dizia o escritor “Amar não é olhar um pro outro, mas sim na mesma direção" ( Antoine de Saint-Exupéry. ) - o que não se quer jamais é ficar feito esta canção abaixo da pessoa que passou, mas ficou... ( VOCÊ - ROBERTO CARLOS NA VOZ DE MARINA ELALI )
Na verdade, vc pode no fundo ter titubeado antes e até imaginou que podia ser assim, mas fica aquela sensação da velha canção de roda Ciranda cirandinha “ O anel que tu me deste era de Vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou”. Aliás: amor??? Não, era só um apreciar ou um mero gostar, ou mesmo uma atração ou fissura instantânea. Vc que aumentou ou misturou ou se equivocou de canal. Só vc. E como sempre digo “ Se um não quer, não será o outro que fará suscistar ou sustentar a relação a se dar prosseguimento”.
Fico com uma idéia metafórica que nem sei se tem lógica. Diz o escritor Luis Goulart:
" Ninguém substitui ninguém por ninguém. Se as pessoas fossem apenas pratos, se quebrados, logo substituídos, seria fácil ter o mesmo alimento num prato novo.
É preciso cuidado. Há seres, que partidos, nos levam a fome, à sede e a morte."
Ai penso assim: imagina alguém convidando pra um jantar a dois, a principio sem luz de velas. Vc experimenta e adora. No segundo ai já começa a ser a luz de velas, cria-se um clima de romance com algo de romântico. Mas a indisposição acaba prevalecendo de um dos lados. Num terceiro momento está lá o mesmo prato cheio... só que frio!!! Questionamos geralmente, ai eis que há um novo prato bem mais vazio, bem menos do que era, que não nos sacia. Até que um belo dia... ta lá vazio!!! E se questionarmos muito, é quebrado de vez!!! Pra cair de vez a ficha, cair na real, sem mais fantasias do recomeço. De se não agora, pode ser acolá.
Ai pergunta-se: devemos desistir, não insistir ou persistir nessa procura? Num primeiro momento é melhor ir de encontro de novo para dentro de si, se curar, com o devido tempo que necessitar. E procurar as coisas que tanto apreciamos e precisamos: os lazeres, os familiares, os estudos, o trabalho, etc. Num segundo encontrar sim outras pessoas, sem esse lado amoroso, trocar experiências, pontos de vista ou simplesmente se divertir com elas.
Até que como em borboletas de Quintana, ver que nada adianta pensar em quem não nos quer em sua vida, aquela que vc tanto pensava gostar tanto, mas que sendo inesquecível, não será insubstituível. Cuidar de nosso jardim, a atrair quem também nos procura. E ai sim pode haver um encontro sem desencontro, ou seja, UM ENCONTRO EM ACORDO. E acima de tudo que, pra não ser mais um encontro pra já saber que haverá desconsolo, que sejam não só pessoas AFINS... Mas pessoas A FIM!!! Não mais desistir e como na canção ter "UM AMOR MAIOR QUE EU".
Eis "Borboletas" de Mário Quintana, com a bela
canção do filme "Um amor para recordar"
E claro, a melô com J. Quest "Amor maior"
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