Muito tem se falado da previsão dos Maias
que o mundo iria se acabar no fatídico dia 21 de dezembro de 2012 – hoje. Como
tantos fins de mundo, mais este não acontecerá: amanhã podem dizer que bem que
eu avisei – como fosse preciso. Mas de fato, só algo: neste dia a civilização
Maia ainda subsiste? Tirando a herança de peças e pirâmides suntuosas, a
verdade é que: o fim do mundo foi pra civilização Maia, assim como Asteca, dos
Incas, dos toltecas, etc.
E é um espanto tanto terem existido como
sucumbido. Como tão isoladas puderam ter tal envergadura e progresso, feito sua
construções sem intercâmbio de culturas e civilizações? Há tempo houve um livro
“Eram os deuses astronautas?” do suíço
Erich Von Däniken, que entrava na hipótese
de terem sido influencia por seres superiores alienígenas e daí virarem
semi-deuses, o que era na verdade um extra-terrestre. Mas ai é algo que cai
numa possibilidade quase delirante e ao que tudo indica, só uma teoria fabulosa.
A verdade é que é intrigante e instigante
tais civilizações terem florescidas isoladas no pré-colombiano. Nunca entendi
porque alguns se dizem “Egiptólogos”, como se o Egito antigo que tantas
confluências tiveram, sobressaem diante dessas civilizações ameríndias. Por que
as pirâmides egípcias têm tanto fascínio em detrimento das Américas? Há uma que
acho um primor: as de 365 nichos, que surpreendentemente equivalem aos 365 dias
do ano – como pode tal feito?
Uma vez li um livro de enciclopédia,
contando como era progressista as dos Astecas, com dutos para água potável, construções
perfeitas, sistemas econômicos, organização de governo quase teológico. Falava
lá de sucumbir vejam só a alguém chamado Hernan CORTEZ que de cortes não teve
nada. Conquistou o império e pôs abaixo para construir a atual Cidade do México
sob seus escombros. Montezuma não teve o poder de impedir apesar da vantagem de
poderio e numérica na época.
Os Maias ditos no início saíram de cena
antes da invasão espanhola sem opressão, nem submissão. Coisa que tantos Astecas como os Incas não
puderam não sofrer. Os Incas que fizeram no altiplano dos Andes surpreendentes
edificações, altares meticulosos, engenhosos modelos de arquitetura. Mas de
nada adiantou, também declinaram como civilização – poderia se dizer um fim do
mundo para eles igualmente.
Civilizações ameríndias pré-colombianas são
aprova viva que não há raça inferior, mas que em condições pré-estabelecidas
por elas, se avultaram, fizeram ter o vulto que tiveram. Mas um dia, por mão de ferro impiedosa
colonial ou por decadência natural, o fim do mundo foi pra eles em tempos
imemoriais que os fizeram declinar ao ponto que são só cultuados por
antropólogos, historiadores e os turistas que podem ter o privilégio de estar
diante do que restou deles...
De uma impressionante memória pré-colonial,
do que ficou em concreto, objeto ou de legados para os países que os tiveram sob
seu domínio ou em parte deles. México, Guatemala, Honduras, Bolívia, Peru, tem esse orgulho de
os terem abrigados e os tratam como patrimônio da humanidade para todo o sempre,
não caíram no esquecimento obsoleto e segue absoluto destarte que sobre o
declínio do apogeu além do fim do mundo de como foram e hoje são ...
ADMIRO MAIS AS CONSTRUÇÕES E PIRÂMIDES
DESSAS CIVILIZAÇÕES AMERÍNDIAS - ALGUNS
EXEMPLOS ARQUITETÔNICOS
E UMA CANÇÃO QUE JAMAIS ESQUECI
DE RUY MAURITI SOBRE OS ASTECAS...
DE RUY MAURITI SOBRE OS ASTECAS...
TEXTO COLHIDO NA INTERNET SOBRE ESSAS
PRIMOROSAS CIVILIZAÇÕES:
Civilização Maia :
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre
os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas
regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a
invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e
religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era
considerado um representante dos deuses na Terra.
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real),
sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e
administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que
formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das
camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.
Arte e arquitetura: pirâmide da civilização maia:
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho,
feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas.
Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do
império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na
arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas
em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses
ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que
estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma
escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam
acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados
importantes.
Civilização Asteca:
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos
XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região
de pântanos, próxima do lago Texcoco.
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do
exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os
camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da
população.
Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um
trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos
em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por
aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O
império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os
espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta
civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a
trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
Arte asteca e arquitetura: pirâmide da civilização asteca
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras
de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho,
pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como
moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos,
objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza
(deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos
conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos
religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas
em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar
os deuses mais calmos e felizes.
Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul )
nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador.
Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
. Pintura: arte inca:
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A
sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes
militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e
trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses).
Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com
trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos
de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta
somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A
agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços
(degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho
(alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso
dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e
jóias.
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como
meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da
lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti).
Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar.
Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este
era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a
contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo
desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
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