Um
dia alguém vizinho desdenhou:
-
E vai conseguir chegar lá?
Consegui
e indo com outro grupo que não de minha rua fui o primeiro a chegar ao Pico da Pedra Branca, em
Bangu.
Jamais
duvide da capacidade de alguém o achando diferente, o achando menos.
Menosprezando: desmerecendo, diminuindo, depreciando, debochando.
Dentro
de cada nós tem um ser que vale mais que aparenta, e isso vale no plano físico
como espiritual – não duvide, a prova que comprova é de sermos o que somos e
nos superamos.
Aquele
dia foi a primeira vez que fiquei mordido, de uma reação ímpar de mostrar que
não se é incapaz porque um cara torpedeia um menino precisando de
auto-afirmação e estima.
Fui
capaz, fui apto, e andando por trilhas íngremes fui além do que se imaginava.
Não somos bobos e incapazes porque um besta pícaro afirma isso. Onde ele anda
que se achava tanto?
A
marca dos derrotados: não iriam. Dos vitoriosos e ciosos de si faz o desafio –
o meu de subir a serra tão alta misturou
aventura e a ventura para além do orgulho ferido na cerne.
Escalar
é bom para tal “mente sana, corpo são”. Mas o melhor de tudo é ver que se é capaz de não se abater porque o que vale é se sentir vivo vivaz.
E
o passeio inesquecível ao maciço da Zona Oeste do RJ, lugar tão pouco divulgado como deveria.
Subir
em escalada ao pico foi episódio jamais esquecido:
O ponto alto de se sentir como na canção de Renato Russo...
O ponto alto de se sentir como na canção de Renato Russo...
QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA!
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