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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































5 de janeiro de 2011

PROCESSO AMOROSO - O AMOR NÃO É UM PROCESSO QUE COMEÇA OU TERMINA DA NOITE PARA DO DIA


PROCESSO AMOROSO

“ O AMOR NÃO É UM PROCESSO QUE COMEÇA  OU TERMINA DA NOITE PARA O DIA”

A maioria vai a procura do dito amor e no fundo já vão ao desencontro. A começar não entende o que é mesmo esse sentimento maior, muitos nem o tem. Ou o confunde com mera atração, química, querer, conquista. Ele é algo para construção e não o encontrar edificado. Feito semente, de quem algo sente e o tem em mente, em pretensão, se há um timing, um bem-querer, uma afinidade  e um desejo que se segue em ensejo ao olhar e o toque que provoca erupção de um vulcão de sedução que não destrói.. Essa semente é plantada e tem que regar todo dia como numa canção antiga da Cor do Som dizia. Com esmero, cuidado, trato, atenção, vira planta e daí o caule, daí a árvore frondosa em seus frutos e flores. E meio como uma nascente de rio, seus afluentes vão deixando o rio mais caudaloso em direção ao mar de amar. Não se começa de supetão nada, aos poucos que se espraia na convicção e na consistente entrega...

Muitos se perguntam qual mecanismo que liga a chave de ignição para impulsionar o motor que leva adiante na estrada da vida. Porque a chama que chama não é para todos, porque abrimos a porta a alguns e outros não. No geral é IMPONDERÁVEL! Mas muitas vezes está como diria Nelson Rodrigues "Óbvio ululante". O fato que muitas vezes distorcemos o que é melhor. Mas vamos ser francos: não basta o tal “Antes só que mal acompanhado” – se encontramos até alguém muito bom, mas não achamos uma boa. É o que digo: “Antes só que insatisfeito” ou “Antes só que infeliz”. De uma ou de ambas as partes. Mas de quem sentimos bem, algo como magnético imã nos imanta a sempre querer chegar, ficar junto. Na verdade é necessário primeiro cativar para conquistar. Quem já quer ir direto ao conquistar num jogo de sedução pesado, muitas vezes só cultiva em terra infértil. Ou um edifício sem estrutura que dia menos dia vai ruir. Quantos por mera empolgação e encanto inicial não confundem estar amando? Ou pior, porque sente desejo apenas o confunde com um querer entranhado no sentimento maior.

Temos que escrever, linha a linha, a esse processo amoroso, e ele tem que ser criação a dois, se não é um livro para uma pessoa só. Ter pré-disposição, fazer do outro sim um amigo, porque sem ser amigo o amor é algo egoísta para se satisfazer. Mas tem que ir além dessa amizade, porque já diz a canção “ amor sem sexo é amizade” – e eu diria que não só sexo, mas vontade do outro, se não volúpia. E vir num apego, num chamego, como um costume, vidas próprias misturadas e uma pulsação que nos impulsiona a continuar, a não deixar a peteca cair. De se manter intensa, extensa. O pensamento incessante. Um fascínio que aos poucos se faz em desígnio. Jamais saberemos de onde vem isso tudo, mas certamente podemos ver os sinais claros e muitas vezes deixamos o perder sendo contraditório a ele e colocando valores que não condizem ao amor, só nos leva ao fosso, ao fim.
   
Tem que ser alguém que sejamos a fim sim, mas também sejamos  afins, com sua finalidades, visões de vida, gosto pelo outro. Esse processo amoroso vai de detalhe em detalhe, tem que se talhar esculpindo até formar a forma do que pode ser. Sem se exigir excessivamente, nem abrir mão total dos pressupostos que desde antes trazemos. Ninguém é ideal, algo irreal. Mas também não pode fugir muito para não bater a incompatibilidade. A habilidade é de artesãos, de dar as mãos.  Cuidado esmerado em não se cobrar demais nem relaxar demais, atenção sem sufocar. Ser vertente, mas cada qual com seu espaço, mas fazendo do outro seu porto seguro, sua linha reta  que converge.  Todo erro nessa hora é geralmente relevado, não como fossemos cegos, mas condescendentes compreensivos, mas é nesses sinais que vemos se vale ou não se deixar levar. Se faz prestante, inerente, impactante de estar, seguir juntos. Projeto de vida além do seu pessoal. E se a já dita empolgação e encantamento pode mascarar o que não é ligado, é a demonstração de quem está se encaminhando e envolvendo. Revolvendo em cada lance, num clima de romance.

Sempre surpreendendo, correspondendo, que não há esquecimento em nenhum momento, mesmo sabendo que haverá afastamento para cada vida individual que só é compartilhada nos sentimentos. E ai ser primordial ser fiel a eles, no compromisso, é uma missão que não cabe omissão, fazer do nada a uma rotineira esfriada  após a conquista. O processo é contínuo para se ter e claro para se manter. Uma vez instalado, não é garantia de eternidade, nem intensidade. Apenas que a partir de então façam de tudo ou mais, porque o amor vive não de passado, mas do presente rumo ao futuro que só estarão ambos sabendo que é um processo  sem excessos, sem recessos,  que vai além de seu começo promissor... E esperar com calma que de seu começo ele fluir naturalmente constante, consistente e consequente  adiante... Convivendo, conhecendo e dai se convencendo. NA CERTEZA DO INTERESSE A DOIS!
      
" Quando a tolerância se extingui e o interesse termina... o Tempo marca a hora da separação."  - 
( Luis Goulart escritor )

E o que faz caminhar pra o fim?

A começar a intolerância como diz a frase acima. E o desinteresse com certeza. O problema que quando estamos dentro não percebemos totalmente que estamos fazendo o encaminhamento no desgaste. E como já disse em postagem anterior, sobre formas carinhosas de amar, quando começa  a cessar os gestos e os gostos carinhosos em casal.  Mas muitas vezes até queremos modificar, mas é preciso de ambos o interesse renovado... Se não nos abandonamos sem perceber um ao outro. E a irritação, a impaciência se instaura. Lembra que se diz que no inicio até os erros os enganos se sorri condescendente?  – quando instalado o processo do fim ai não, tudo se cobra, se critica, se impacienta. Não se suporta mais nada ou no mínimo se faz indiferente. A pessoa fica diferente, como um estranhamento de quem não reconhecemos mais, o que era luz e calor do começo vira trevas e descolorido. Só dissabor e discordância.

Não se rega mais a árvore, os rios secam ou se encaminham a outros mares nunca antes navegados. Os projetos de vida se individualizam. Não há mais desejo ou só se finge que há. Não adianta disfarçar, o preço disso é percebido mesmo sem querer chamar a atenção por comodismo ou costume mesmo já sem prazer de estar juntos. Muitas vezes isso é só de uma parte, e a não correspondência corrói por uma continua auto-depreciação ou humilhação implícita ou explícita do outro. Quando de ambos, começa o tal de ir aos trancos e barrancos e no auge de brigas, porque não entre trancos e barracos. Sim, muitas vezes até escândalos se fazem na rispidez no anti-amor que havia. Pode ir até o ódio, os ressentimentos, as mágoas, e tudo de mal que houve aparentemente esquecido por que varrido,  vem a tona, como que fosse pó  de sujeira apenas varrido para debaixo do tapete. E  se lava roupa suja diariamente. Se lava, mas cada vez mais suja em vez de limpar. Por que se limpasse, até pode haver reconciliação, mas se não, é um processo sem volta. 

Já outros fins de relacionamentos cujo processo é feito em banho Maria, um esfriamento polar, como que não houvesse o verso de Camões, o tal “ Tudo como antes no quartel de Abrantes”, só aparentemente é,  porque não está. Como dois estranhos no mesmo ninho. Não se enfrentam, discutem, mas não mais se aproximam como antes. Parece melhor de se levar, mas no fundo só prorroga o processo do fim mais lentamente, nada mais que isso.

Depende do grau das ocorrências, das divêrgencias, das distorções que foram expondo a esse fim. Há coisas irrelevantes que se fizerem o processo amoroso desencaminhar, é que nem amor havia no fundo, por que amor supera as pequenezas da vida. Já há outros desastrosos, pesados e talvez a traição, o mal trato, a negligencia, a irresponsabilidade e os vícios,as más intenções, sejam os mais destacados nas listas dos processos de divórcio ou de namoros que pareciam sólidos e não há amor que dê jeito.

 
Muitas vezes custamos a aceitar o fim ou que se está indo pro fim. E procuramos de novo, quando devíamos nos afastar. Não adianta. O processo é aos poucos, vai esvaziando os sentimentos e o querer se esvai passo a passo na ausência ou no confrontamento. Até chegar lá, ficamos sentidos e muitas vezes em frangalhos  na alma. Como se nada mais fizesse sentido, desanimasse, quando se tem essa natureza humana de só achar graça no congraçamento a dois. Se for algo mal resolvido aí é algo custoso passar, há alguns que você percebia que ia pro abismo e não se surpreende, outros até sabe, mas acha que há saídas. 

E os cujo caso é um dos que desandam inexplicavelmente. Ou os de forma sórdida, deteriorando esse processo. Mas nada e nem ninguém merece ficarmos entranhados nesse processo de desamor. Estamos aqui para amar e ser amados. Lembremos da oração de São Francisco “ É amando que se é amado”.  Se não é um processo que encaminha para sofrimento corrosivo e o fim no fundo é até melhor acontecer, por mais duro vivenciá-lo o seja e que se queria contínuo, constante e seja  dificílimo conformar, recomeçar, aceitar,acatar que tenha sido como no verso “ Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”.

E para recomeçar???

O processo inicial aparentemente se repete. Mas agora há a experiência, os traumas, a memória  dos dramas e do que foi bom em comparação. Com cuidado de não repetir nos erros e equívocos e querer o que de bom foi e até mais se ter. Amadurecido no processo do fim, devemos refletir quem colocamos nas nossas vidas e como agora encaminhar, relacionar, corresponder para que haja melhor fluxo, sem refluxo. Mas é difícil e sentimos cansados, desiludidos, mas sempre se renova a chama quando cansamos de ser sós no vazio que instaura ou remoer o que se foi. Quando a falta de carinho, de desejo de namoro, de compartilhar fracassos e vitórias com alguém queremos o processo de novo instaurar.

Mas há os agravantes, cada qual com sua casa, sua família que construiu com filhos se tem os seus, e os projetos sendo sozinho, dá até vontade de assim ficar, deixar levar – ou se começar algo -  cada qual juntos ou cada qual no seu espaço? Juntos têm o perigo da rotina e do cansaço, do viço que se vai e a perda da liberdade cotidiana acostumada. Em compensação quantas vezes sentimos a falta do outro ao lado numa dada hora que depois não é a mesma ou depois de tanto tempo separados, na hora do reencontro não estamos querendo quando era cada qual na sua parte? Quem ama se apega, mas também teme o desgaste como na experiência anterior e a sensação que vale o frescor do reencontro sem os problemas e da convivência difícil diária.
   
Mas nunca é tarde para recomeçar, seja com quem não tenha passado por completo por um casamento ou tenha. O amor não é visto como o mesmo, porque passou pela prova da realidade. E essa é implacável. Seremos mais seletivos sim num grau de exigência que não deve ser excessivo, mas com maior identidade e complexidade, lembrando que estamos mais suscetíveis, porque a carência fica na espreita.  O processo de recomeço anda no vácuo, e tem “sine qua non” a busca de uma qualidade e realidade dos fatos que muitas vezes antes não tínhamos. Enxergamos melhor ainda que com as máculas, mas se deixamos as mágoas de lado, pode ser o começo de algo diferente, um amor mais consciente consistente e por que não mais amante que era. Depende de cada um e de quem vem. Mas isso gente nós temos que ater que...

“  O AMOR NÃO É UM PROCESSO QUE RECOMEÇA OU REBOBINA DA NOITE PARA O DIA”

Finalizo com dois vídeos do extraordinário e saudoso Arthur da Tavloa, sobre amor e relacionamentos..

E como citei canção antiga de " A COR DOM DO SOM - Semente - de regar o amor todo dia -  segue ela também.... Assim como Frejat cantando um " Amor pra recomeçar..."








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