Subindo rochedo em Recreio dos Bandeirantes
– houve tempo que ali era o point de subir-e-descer com desenvoltura que hoje
olho e vejo como tinha essa pré-disposição de fazer!
Um ponto em que o Recreio se divide em
dois, de um lado onde há a Barra em fronteira bem além, com mais ondas revoltas
e altas, do outro em direção ao Pontal, Prainha e Grumari, mais calmas.
Mas o gosto ali era escalar o montículo. E
ver a praia toda com maior horizonte de visão. Era um quê de aventura e ventura
de viver o verão. A vida que pulsava em tentação na enseada.
No inicio, a curvatura é bem íngreme – e
quem diz que haveria qualquer temor da vertigem da queda? Muita gente nova fazia
na maior, era só mais um deles. Alguns saltavam ao mar.
Lógico que longe vai ser um desafio para
quem escala Montanhas e Cordilheiras colossais. Que não se desmereça porém: nem
todos tinham esse ímpeto impetuoso na pedra escorregadia em geral.
Um
dia houve uma queimada lá perto do cume e fui eu lá apagar – ninguém soube
desse gesto voluntário, não de herói, mas de indignação contra o fogo
desnecessário a natureza.
E assim era mais esse lance de vida de
rapaz do Rio em praia cheio de fôlego, hoje tão abandonada no adulto que ficou.
Mas, essa intrepidez audaz eu não esqueço jamais. Fez parte de minha juventude em sua mais completa plenitude!
Mas, essa intrepidez audaz eu não esqueço jamais. Fez parte de minha juventude em sua mais completa plenitude!
Lembranças de solstícios de verões passados na subida de
rocha do Recreio
- sol e calor dos anos 70 e 80 e que parecem que foi bem ali anteontem!
Em que pegando bronze, mergulhando em ondas, escalando
o monte rochoso, outrora me fazia meio que o menino do Rio!
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