O de Xavier, é o São Francisco menos
badalado e reverenciado. Não tem a aura quase mítica do Francisco de Assis, com
seu voto de pobreza e benevolência cristã extremada. Porém o nosso aqui, nascido
em Navarra, Espanha em origem nobre que abriu mão, às vezes relegado a plano
secundário, tem cidade em Minas, avenida na Tijuca - Rio, que o homenageiam,
porém mais que tudo foi beatificado e santificado.
A sua grande obra foi missionária. Junto de
Inácio de Loyola, praticamente fundaram a Congregação Companhia de Jesus e seus
jesuítas, que tanta influencia tiveram no Brasil colonial, em especial com Padre Anchieta. Porém seu campo de
ação foi mais oriental, em Málaca, Goa, Macau, na Índia com suas culturas tão
estratificadas e quem diria Japão e até China, com suas formas solidificadas no
Budismo. Um, digamos, apóstolo das missões.
No
dia 15 de agosto de 1534, Inácio de Loyola,
junto com Francisco Xavier, Pedro
Fabro, Alfonso Salmeron, Diego
Laynez, Nicolau Bobedilla e Simão
Rodrigues, fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis, em Montmartre (Paris), colocando-se a disposição do Papa, para serem enviados aonde houver maior
necessidade, destinado ao ensino, à conversão e à caridade.
Não arrefeceu jamais: eis que enfrentou
mares revoltos, povos desconhecidos, civilizações refratárias ao cristianismo e
ao ocidente. Porém a fé em Deus e seu filho Jesus foram maiores, levou a palavra
a quem jamais saberia da Bíblia Sagrada. Até o fim quando morreu em 1552 com
apenas 46 anos de febre alta, com o crucifixo dado por Loyola na mão pereceu
pela causa missionária.
Nascido no seio nobre na Espanha, ele se
voltou ao desconhecido levando a força de vontade e devoção numa época de
comunicação precária e navegação complicada como era nos anos 1500, século XVI.
Um santo homem que até o fim não esmoreceu. Foi assim direto, pregando quase no
deserto com quem não compartilhava nada com a sua fé. Levou aos cantos remotos a missão católica de
conversão.
Francisco
Xavier é um santo católico. Foi beatificado pelo Papa Paulo V a
25 de outubro de 1619 e canonizado pelo Papa Gregório
XV, a 12 de março de 1622, em simultâneo
com Inácio de Loyola. É o santo patrono dos missionários. O seu dia festivo é 3
de dezembro –não foi um mártir mas promulgador e pregador da fé pura cristã.
E assim, seja no seu dia lembrado com
louvor e honra.
E fé ferrenha que o fez santo em sua grandeza humana e
missionária.
Um vídeo com sua história de fé inabalável levada
aos recantos distantes do mundo da sua época.
Considerações de um padre sobre o santo ser...
E vejam só: ele tem música e tudo!
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