Violão: queria tocar violão.
Desejava ter sido compositor e virtuose
Dedilhando as cordas em acordes.
Como me recorda violonista Paulinho Nogueira
Em Teatro João Caetano no Rio em sonoridade límpida
E em seus sons e tons reconhecer qual a canção tocava.
Não era ali mero acompanhamento.
Um encantamento de ouvidos na sonoridade
E os olhos mirando
o palco centrado na luz
que seguiam os dedos querendo como decifrar.
Como achava os cifrões musicais nas cordas?
De musicalidade era esse o sonho em cifras musicais.
De um tempo que um violão e um banquinho
Já se fazia um
espetáculo intimista musical.
Eu pudesse sentiria o tal. O maioral, músico lúdico ou
profissional.
O tempo passou e o violão foi só um sonho de uma vontade
em frustração.
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