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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































2 de novembro de 2013

A HORA E VEZ - DE AUGUSTO MATRAGA, DE TODOS NÓS


 


A hora e a vez de Augusto Matraga é dos contos do livro “SAGARANA” de João Guimarães Rosa aquele que mais  atenção me fez. Um autor mineiro com sotaque regional mas dito universal na sua linguagem.

Culto falando de pessoas e coisas simples dos sertões das Minas Gerais. Com seus neologismos Guimarianos-rosanianos, falava de um jeito só seu. Mas essa obra fez pra mim uma sentença: se escapamos do nosso fim num agora pode não ser acolá.

A hora e vez de Matraga é uma história peculiar que foi, por ser valentão destemido  e irresponsável , veio a sair ileso sobrevivente de uma tocaia, se recuperar com ajuda de casal pobre e depois ter a sua hora contra jagunços em duelo na defesa de indefesos.

Sua vez. Letal, fatal. Todos nós temos. Não creio necessariamente que estará escrito quando será, um dia específico que será. Mas quem faz algo que leva a isso a cabo pode até nem merecer como Matraga, mas não tem como dizer que foi surpresa.

Outras vezes não. Pode ser na incerteza de quando será. Há casos notórios como de Ayrton Senna: foi inesperado, mas correr a velocidade dos grandes prêmios não. Mas com certeza quem se mete com violência não pode dizer que é imprevisto.

A sombra da foice mortal está a espreita em cada beco, em cada esquina em cada cubículo que seja em que esteja. Quem tem doença fatal o tem em compasso triste de espera. Muitas vezes imaginamos qual a nossa hora e vez. Melhor não?  Claro que não!

Não somos personagens que vem do imaginário de um autor talentoso maior com o de Guimarães Rosa. Mas nosso destino se é ou não traçado, é para ter esse fim de todos nós. A pior coisa a imaginar é a forma não o instante.

E se fosse dada a chance de saber, fugiríamos como o coisa anjo mau caído ente do mal, da cruz? Seria possível? Se for uma circunstância evitável com certeza. As improváveis também. Mas as inexoráveis da velhice claro que não!

Não importa. Como o Augusto Matraga de Guimarães Rosa, todos temos a nossa hora e vez - não sabemos quando e como, mas chega um tempo de partimos dessa vida!

Augusto Matraga teve sua hora e vez. Guimarães Rosa teve a sua real passagem em 19/11/1967. E como ele dizia: "O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas" - meio estrelas.

Tanto fez, que chegou e quem ler saberá como foi, fica a surpresa do enredo literário pra quem ainda não leu.

 A nossa hora e vez, só Deus e o destino inexato será concebido nas linhas tortas e direitas de nossas trajetórias em vida. Até o  inevitável FIM.
  

Digamos que também tive minha quase hora, porém não era vez. A primeira vez, com pai em zigue-e-zague com várias pessoas no carro na altura do Recreio dos Bandeirantes. Outra vez história já contada em outra postagem ondas altíssimas na Barra, já perdendo o fôlego e as forças, acabei que sai ileso tomando um caldo da onda. Bato num carro de frente fugindo de possível ladrão numa esquina bato de frente e sem nenhum arranhão! Como houvesse um anjo protetor, ele apareceu em outras ocasiões com o carro: levava ex esposa grávida, quando um caminhão desgovernado bateu forte na lateral e nada sofremos. Tempos depois, ao fazer volta intempestiva, quase bato de frente a uma Van, mas de novo como um anjo protegendo nada sofremos a não ser carros amassados e eu sem nenhum arranhão de novo.  Sem contar um dia alguém sai atirando de um bar e nem de longe corri perigo apesar de poder ter sido. Não sei quando nem quero saber, não era a hora e a vez de Sergio Matos de Souza...        

Tudo que está vivo morre. A vida tem um fim inexorável. Nós humanos e animais temos essa sina assinalada. Mas acontece de muitas vezes nem parecer, vejam só este pombo abaixo: morreu numa posição como estivesse prestes a voar. Agora só numa outra dimensão de existência, mas ficou nesta posição. Eduardo filho meu mal acreditava que tava morto, mas inerte, não havia vida ali. Talvez porque no fundo estamos sempre pronto pra continuar nossa jornada na terra, aqui e agora, mas vem a morte e seu cajado e ceifa esses novos vôos a serem feitos que ficam para nunca mais.





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