Depois de
tantas nuvens carregadas, intempéries,
Sem
arrependimento, não há impedimento.
Voltar a se ver
e sentir um pulsar de novo
No reencontro
quando tamanha era a saudade.
E na vontade de
estar junto em intimidade.
Ao olhar as imagens no espelhado do teto do
quarto,
O gosto pelo
ser amado desejado de novo ali
E se dizer
elétrico: - Ainda bem!
Depois refletindo
os corpos que se abraçam sãos e suados.
Com sentimento,
com comprometimento.
Nesse pavilhão
reflexo tem um que de espelho d’alma.
Na cama que
acolhe os amantes com querer que se dão, dá-se a mão.
Ressoa uma
composição. E uma dança que se lança.
Por mais que
muitas coisas na gente e na vida mudem,
Segue além de estar
ali e agora, nada no fundo foi embora,
E de novo pode
dizer enfático: - Ainda bem!
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