Quando perdemos um ente querido ou mais ainda amado –
fica uma saudade dolorosa, de falta em pauta irreversível e só isso nos deixa
em desamparo do despreparo.
Desde novos temos nossos pais a contar – e quando se dá
conta se foram sem os ter em seu abrigo do abraço, do laço de família que nos
deixa mais seguros, e o amar além da conta.
Dizem que quem fica viúvo é quem morre – mas depende,
quando se foi algo que corresponde aos nossos anseios fica um círculo de vazio
no sozinho de novo – e a impossibilidade de estar.
Um dia alguém fez uma forma sórdida de dizer um CAI FORA:
- Se morresse não ia ficar sem? Ora, a criatura continua viva, em sua vida própria, isso machuca! - vivendo, sendo indiferente ignorando.
Uma pessoa bacaninha, primor de amor, uma outra depois, em outro dia se foi de verdade e
sua ausência fere sem a companhia. A falta de seu carinho, de sua atenção se
deve a uma força que está além de nós que a levou a cabo em término.
Quando vem a morte sabemos que não fomos abandonados,
apenas o irremediável inexorável da existência que se finda nos tira quem mais
que está na nossa vida, é quase meio que nossa vida.
Agora perder um filho ou filha é uma inversão de tempo e
que destroça a alma que sentem um vácuo de viver sem uma razão ser. Uma dor que
lá no âmago e deixa um amargo em desassossego que abate.
Perder entes ou seres que queremos tanto sua presença
física nos faz reféns de um descontínuo,
de um destino que se deixa de compartilhar e partilhar o afeto que se encerra
se mantendo.
Continuam vivíssimos dentro de nós e nos resta mais que
lágrimas e lástimas, lembranças e lições que nos trouxeram, e nos marcaram a
ferro e fogo na alma. Vira cicatriz o que era uma marca de luz e alento.
A gente se despede em desconsolo – e no solo viram
cinzas, enquanto tantos sem valor estão por aí sem nos importar, sem nos
impactar. Alguns como dizem por aí: vasos ruins que não se quebram.
Faz-se um dia dos mortos em 2 de novembro – só que todo
santo dia, homenageamos de alguma forma os tendo,sabendo de seu significado
significante.
Preferir assim: seguem como vivos na essência de nosso ser!
Preferir assim: seguem como vivos na essência de nosso ser!
Esta mensagem vai em especial para...
Meus dulcíssimos adorados pai & mãe Donário Filho
e Lucia, aqui com mana Denise, ainda bem vivíssima!
A Rosaine Fernandes, de Barra Mansa, no nosso
momento juntos, aqui e que está agora em
meus bons sentimentos que afloram apesar
de sua ausência desde Abril deste ano.
Ao Rafael Souza, que mal nasceu se foi,
mas ficou no assim perpetuado,
aquele que ia nascer para ficar
na vida de meu querido primo Richard
e sua linda esposa Aline Souza.
Meus sentimentos a família do menino Kaio, que por conta de bala achada,
por marginais no Fórum de Bangu, ceifou a vida de um menino cheio de gás,
na tenra idade de 8 anos querendo ser jogador de futebol,
ainda tirou um filho e um neto querido como pude perceber. Lástima!
Ednilza e Manoel Haberkorn -
querida amiga sergipana de nascença e hoje
radicada que mora em Santos, SP,
que desde sempre carrega em si suas saudades de viuvez
de seu único amado de vida, advogado, seu maridão que
se foi em infarto, mas traz consigo um amor em memórias únicas,
como sempre me contou...
Canção de um amor que partiu...
E com Eric Clapton um canto de saudade por seu filho
perdido tão jovem...
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