Esse é mais um vilarejo,
de uma gênesis mineral...
Quando entre
a
ganância vil
e a
necessidade
servil,
patuléia e nobres senhores,
embrenharam-se nos sertões,
ao ouro numa corrida febril,
após entradas e bandeiras reinóis darem o sinal inicial:
no meio, povoados dos aldeamentos se formou...
Eis que o vilarejo
seguia em apogeu, em ápice
era um porto em progressão:
nas lapas, exuberante seguia,
uma vila no coração do céu de sua constituição...
Esse é mais um vilarejo,
de um estágio terminal...
Quando entre
a
necessidade vil
e a
miserabilidade civil,
patuléia e os nobres senhores,
espraiaram-se a outros grotões
em desdouro, numa debandada geral,
após baques e esgotamentos das minas darem o sinal final:
no seio, provimentos de alimentos se findou...
Eis que o vilarejo
segue à margem, à mingua,
é um ponto em perdição:
dos mapas, estanque segue,
uma via no chão ao léu da civilização!!!
Eis que o vilarejo,
segue em ordem, em orquestração,
é um ponto em interrogação:
das lapas exangues, soergue
um dia o rincão na reexploração?
Segue daí as esperanças em suas entranhas:
como fênix aurífera, iria renascer das cinzas minerais...
O tema do Vilarejo abaixo
com Marisa Monte é distinto,
porém pela graça e título,
aqui
compartilho...
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