IDOLATRIA DOS ÍDOLOS ASTROS
O ídolo superstar atrai a si, da multidão,
um carismático amor de admiração, do ser “fãnático”.
De sua magnética magnitude,
de sua atitude em plenitude,
de sua atitude em plenitude,
aura que é reflexo até do inconsciente coletivo.
E apesar de tantas em tantas vezes
que não cantam, não atuam,
conectando com o que é passado,
refratado,
retratado.
O que nos faz sentir
como um irreal real.
E ainda que seja um iconoclasta,
vira um ícone de uma geração.
Verte avante em entusiasmo e contemplação.
Ainda mais se perece no jovial,
vira definitivo mito.
Marlon Brando morreu idoso,
não pegou a idealização do rebelde sem causa,
de “O selvagem”.
James Dean por em acidente jovem se foi,
passou a ser cânone,
calcado em “juventude transviada”.
Nós desilustres, morremos e após uma geração,
murchamos no esquecimento absoluto.
Aos idolatrados astros que morrem,
marcham ao estrelato que resiste ao fim?
Por isso John Lennon tanta celeuma criou:
Pois Jesus Cristo ( e não Beatles ) se perpetua
em todos recônditos e milênios no mundo.
- O ídolo ícone mito,
há de perdurar sempre-e-sempre,
há de perdurar sempre-e-sempre,
Seguir apaixonante de admiração?
( será imortal em sucesso em sucessão
aos séculos em séculos até fins dos tempos? ).
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