Chegada o
dia da consciência negra, a melhor consciência é realçar não essa a de ser
negra e ser sim humana. Como diz o vídeo abaixo do grande ator Morgan Freeman.
Deixar
essa coisa de diferenças e fazendo relevar por meio de cotas, de injurias por
injustiças, só se pode manter dessa forma?
Bom exemplo
do presidente norte-americano: sempre disse isso - mesmo numa sociedade
elitista e racista como a americana, quando é alguém capaz e competência, que
sabe conduzir de forma justa e equilibrada, não tem como não deixar chegar lá e
legal, sem fazer o poder subir à cabeça. Obama é uma prova disso: venceu sem
cotas, com seu jeito simples mesmo com todo poderio e prestigio a sua volta.
Não é perfeito, mas tenta fazer o melhor de si sem soberba ao que me parece! Monteiro
Lobato um dia previu que isso aconteceria em seu livro “O presidente negro” –
mas ele é presidente não só dos negros, mas dos brancos, latinos-hispânicos, de
todas raças e credos, classes sociais e econômicas.
E o nosso
excelentíssimo Ministro juiz Joaquim Barbosa? Um grande brasileiro que chegou
lá por ser capaz, não por cotas que o fariam estigmatizado – só chegou não porque
é negro em cotas? Não mesmo: chegando ao Supremo por seu preparo, fez sua parte
com notório saber e julgamento independente das pressões dos poderosos buscando
justiça. Ele fez dupla vitória: mostrou que não há raça quando o que vale é o
ser que há dentro, não sua cor, seus traços, sua estirpe, sua origem. E agora
um paradigma: na sua dignidade no julgamento do mensalão, mostra que o poder
não corrompe quando se tem bons princípios em si, que quer fazer valer ética e
moralidade na justiça dos homens.
Dois exemplos
de negros que não se lamentam dos ecos dolorosos e duros do passado
escravocrata e da desigualdade do presente e para o futuro
–
simplesmente tem a consciência do melhor de si independente de sua raça que
diga-se não renegam, mas não realçam como condição para si apenas...
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