O filme de Mel Gibson, bem deu clara dimensão da dor física de Cristo no martírio no Calvário. Apesar do dogma de ser o filho de Deus, de sua aura sobre-humana no divino, na hora h ficou célebre sua face humana como homem no clamor:
- ”Pai porque me desamparaste?” ( ou abandonaste em outra versão ).
Mas não se faça aqui um parêntesis que ele estava se arrependendo de ser mártir pela humanidade em nome da fé que viria a ser a Cristã com o advento de sua vida e suas obras e parábolas em nome do Reino dos Céus.
A Ele interessava mais este que os terrenos e mundanos, causa suposta verdadeira em teoria da real razão da traição do até então, pouco antes, rico Judas, que pensava mais em revolucionar contra Roma na Judéia e na Jerusalém, onde é hoje a Palestina.
E mais, além disso, achar que seria ele, Judas, o primeiro sucessor e não Pedro, um simples pescador de peixes, alçado à ser de homens para a fé. Mas ai que está nítido, Jesus em sua suprema humildade escolheu um digno disso como sucessor de suas chaves.
E se a Jesus coube de ser paradigma para a libertação do mal com seu sangue derramado, foi excessivamente castigada na via Crúcis, pelos pregos na cruz, a coroa de espinhos, as chicotadas, sem contar a admoestação moral contra sua pregação.
Mas essa dor transcendeu quando alegórica ou religiosamente se tem imagem dele em ascensão e depois são e salvo em espírito vivo diante de Maria Madelena e depois São Thomé tão descrente de sua ressurreição. Mas antes dela, a dor indescritível que foi lhe imposta, a vida espiritual nele foi reposta.
Mas até por si mesmo se fez sem tangenciar, quando não fugiu de sua vocação e liderança no amor ao próximo e aos Céus. Ficou como símbolo seu estar na cruz, sua dor como exemplo de determinação pelo bem comum e pelo respeito a Deus-pai.
Sua dor se tem como certeza pelo amor incondicional, que impugnável deixou como marco de vida na morte que não foi seu fim perpetuando pelos tempos no Novo Testamento, com suas boas novas, levada inicialmente por São Paulo aos gentios.
Que seu doar por nós se faça através de seu preceito de Amai o próximo como a si mesmo e Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, por mais difícil que seja em cada gesto a quem se quer bem pelo bem.
E agora que comemoramos na sexta-feira santa, a paixão de Cristo, domingo a páscoa, o cálice e o pão da vida, nos cabe reflexão de que, Ele em sua dor e doutrina foi causador de uma revolução pacifica sem armas e ódios, em sua boa ventura, haver fé e amor do Deus vivo em nós...
O significado da páscoa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário