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19 de junho de 2014

VIVA O DIA DO CINEMA NACIONAL - DO CINEMA NOVO AO NOVO CINEMA - UM APANHADO DE DIRETORES E FILMES


Dia do cinema nacional – as lembranças dos que mais apreciei pode fazer injustiças em lista. Antigamente eram mais artesanais, filmes mais de diretor, algo que ocorria muito no cinema europeu, em especial Frances, alemão e italiano. Em alguns casos americanos antes da evolução pós cinema dito pipoca de entretenimento.

Aqui no Brasil essa saga começou nos idos anos 50, mas foi nos anos 60 e 70 que floresceram esse tipo de cinema. Que eu não renegava, assistia alguns, me fez dar vontade de viver naquele mundo quando aparecia  brilhava EMBRAFILME – nas telas.

 Vontade nessa trabalhar, ou algo mais grandioso, ser roteirista ou mais ainda diretor. Um sonho em forma de delírio. Imagina a dificuldade de fazer cinema nacional com parcos recursos naqueles tempos? Aí via os filmes de nossos diretores categorizados apesar dos parcos recursos e de mídia escassa mas crítica a favor. Vamos afezr um apanhado mínimo mas geral de filmes de diretores?

As primeiras lembranças que tenho são de Roberto Santos em bons filmes como “A hora e a vez de Augusto Matraga” e Glauber Rocha em suas alegorias políticas, sociais e culturais, como “Deus e o Diabo na Terra do sol”, “Dragão da maldade contra o santo guerreiro” e “Terra em transe” e eram filmes difíceis de entendimento, no que então se denominou cinema novo.

Paulo Cesar Saraceni dirigiu alguns filmes bem interessantes como “O viajante” ,  “O desafio” , e uma homenagem ao agora nosso santo “Anchieta”. Eu bebi  me embeveci disso. Havia ainda “O bandido da luz vermelha” de Rogério Sganzerla e “Fui ao cinema e matei a família” de Júlio Bressane. E “Macunaíma” de Joaquim Pedro de Andrade. E vi “Todas mulheres do Mundo” dirigido por Domingos de Oliveira com Paulo José novinho em atuação soberba. E tantos e tantos outros filmes e diretores. 

Ruy Guerra dirigiu magistral “Os fuzis” , “A queda” e “Os deuses e os mortos”, “os cafajestes” “Kuarup” , “Opera do Malandro”, “Estorvo” e “Erendira” baseado no grande literato Gabriel Garcia Marquez. Já Olney São Paulo era bem visto por “O grito da terra” falando de latifúndios e seus trabalhadores, mas  seu filme mais significativo de público foi pós cinema novo: “O amuleto de ogum”. Um cineasta do cinema novo menos festejado mas categorizado digamos.

E havia um que sabia como nunca nos tocar e ser profundo ao mesmo tempo – esse cineasta maior era Nelson Pereira dos Santos. Primeiro com “Rio quarenta graus”.  E sua forma seca de filmar os retirantes do Nordeste, mas sentida, curtida de filmar “Vidas Secas” de Graciliano Ramos é pra jamais esquecer – ainda mais com a cachorrinha na trama “baleia” que é tocante como no livro é. E me deliciei com Ana Maria Magalhães que viria ser sua esposa no “Como era gostoso meu francês” – sobre a invasão francesa no Rio, fez um filme de cor e cultura sobre nossas origens. O último marcante foi “memórias do cárcere” com Carlos Vereza sobre obra de Graciliano Ramos em sua autobiografia romanceada.

E ver Graciliano Ramos ainda em “São Bernardo” de Leon Hirszman, que ainda dirigiu Gianfresco Guarnieri em “Eles não usam black-tie”. E “A guerra dos pelados” de Silvio Back baseado na guerra do Contestado.  Como assistia o apuro num cinema  com muitos apuros de produção. Meio tipo tirar leite das pedras. Fui em muitos com casas de cinema vazia e grande apelo nos festivais de cinema internacional.

O primeiro foi “O pagador de promessas” que ganhou em Cannes. Depois não ganharam, mas tinham prestígio neles e nas críticas de cinema de jornais e revistas. Havia alguns que faziam documentários como “Cabra marcado pra morrer” do cineasta Eduardo Coutinho recente assassinado pelo filho.

Aos poucos que evoluíram pra algo entre o conceitual e o comercial. Foi quando Cacá Diegues com seus “Xica da Silva”, “Quilombo”,  “Chuvas de Verão” e “Bye bye Brasil” e Bruno Barreto com   “Dona flor e seus dois maridos” surgiram, Miguel Farias com “Pra frente Brasil” cujo tema era a Copa de 70 e a repressão militar da ditadura.

E ainda um curioso filme sobre o Bandeirante Fernão Dias Paes, estrelado por Jofre Soares e dirigido por Oswaldo de Oliveira  “Os caçadores de esmeraldas”.Um pós cinema novo, com algo dele e ao mesmo tempo em vanguarda e mais moderno ao gosto popular. Hector Babenco foi um dos mais prestigiados dessa época, como em “Lucio Flávio passageiro da Agonia”.

E alguns do diretor Arnaldo Jabor, o intimista “Eu te amo” e em especial os baseados em Nelson Rodrigues com “Toda nudez será castigada”, “bonitinha mas ordinária” e “Os sete gatinhos”. Eram bons de crítica e razoável de público, sendo Dona Flor baseado no sucesso de Jorge Amado um espanto de bilheteria pra época. Problema que havia uma dita ditadura e com ela o cinema, como a música de vanguarda eram tolhidas e até recolhidas.

O Cinema nacional foi submergindo diante do cinema internacional capitaneado pela indústria cinematográfica de entretenimento Ianque dos USA. Entre antes e o agora lembro de um filme interessante engraçado: “Marvada carne” sobre caipira com Adilson Barros que queria comer pela primeira vez carne e uma moça querendo casar feito por Fernanda Torres, filme dirigido por André Klotzel. E houve “O homem da capa preta” sobre a vida de Tenório Cavalcante, dirigido por Sergio Resende e com atuação marcante de José Wilker.

Houveram dois filmes entre satíricos e históricos – “Carlota Joaquina” um filme que lembro foi dirigido por mulher, da atriz que já foi da TV GLOBO Carla Camurati, uma linda loirinha muito inteligente e sagaz. Algum tempo depois uma forma bem humorada dos primórdios do Brasil com “Caramuru – a invenção do Brasil”, com uma forma que distorce um pouco a história verdadeira, mas bem produzida e dirigida por Guel Arraes, o que fez com que ambos filmes passassem com destaque na emissora global.

E duas adaptações interessantes e gracinhas do grande escritor Ziraldo: “O menino maluquinho” – em especial a primeira produção de duas e “A professora maluquinha” dirigido com atuação graciosa de  Um cinema infanto-juvenil bem legal para adultos também. Como foi a animação “RIO” que concorreu ao prêmio Oscar de melhor animação. Um grande progresso a um país pouco acostumado ao sucesso internacional nos Estados Unidos, rigoroso nisso em comparação com a culta Europa.

Hoje há um cinema mais comercial, até pela entrada da produtora Globo filmes, mais comum produções nacionais em bom número e algum apelo, ainda que nem sempre prime em querer ser obra prima ou consagrada de crítica, mas sim de público. Saiu a antiga EMBRAFILME que produzia financiava pela ANCINE que apenas monitora regula o meio cinematográfico no país – e não mira apenas no cinema nacional.

Walter Salles é seu nome maior, que quase ganhou Oscar com Fernanda Montenegro com “Central do Brasil” -  mas recente vi filmes frutos dessa vertente corrente como dizer, do novo cinema – nacional claro. “Tropa de Elite” o maior sucesso retumbante.  “Canudos” de Sergio Resende estrelado por José Wilker é epopéia histórica de Antonio Conselheiro no palco sertanejo que inspirou “os sertões” de Euclides da Cunha – ao final passou como seriado na TV GLOBO.

Antes aqui já fiz resenha dos filmes mais recentes  “Somos tão jovens” sobre Renato Russo, “Xingu” sobre os irmãos Villa Lobos e agora vi o recente “Getúlio” drama histórico e há um tempinho atrás o sucesso de publico “Até que a sorte nos separe” comédia, com humor despretensioso, entre tantos recentes sucessos nacionais. Passa até em festival da TV GLOBO, tem apelo de público pelo cinema nacional brasileiro, só que sem aquela magia que me fizeram encantar pelo cinema, incluindo os nacionais, como sétima arte.


. Principais nomes do Cinema novo:
·                     Glauber Rocha

·                     Joaquim Pedro de Andrade

·                     Leon Hirszman


·                     Nelson Pereira dos Santos

·                     Roberto Santos


·                     Rogério Sganzerla


·                     Ruy Guerra

·                     Olney São Paulo



·                     Paulo César Saraceni







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