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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































19 de junho de 2014

CHICO BUARQUE 70 ANOS - UMA HOMENAGEM DE PARABÉNS PARA COM O ÍDOLO ÍCONE MUSICAL




No dia de hoje o grande Francisco Buarque de Hollanda faz 70 anos quem diria.  O filho do historiador e intelectual Sergio Buarque de Hollanda  E com mãe Maria Amélia – teve boa estirpe hem!



O Chico como popularmente se consagrou, começou com carinha meio tímida, intimista e já chegou mandando ver nos festivais da canção nos idos anos 60: com “A banda” animou mais que a cidade, todo país com essa marchinha cheia de graça e ali já percebia que além do compositor, o letrista flertava com a poesia. Depois tão bem cantada com graça por Nara Leão parceira de cantorias.



E que ele levou mais a fundo ainda com “Roda viva” cantando junto com MPB-4, uma letra instigante que demonstra um Chico certamente já antenado com o sistema engolindo as pessoas. Numa época de começo de ditadura ele foi campeão disso: fazer letras defrontando o poder sem que ele se sentisse ofendido ao não entender as sublinhas me parece.



E “Sabiá” junto com Tom Jobim tão vaiado por ser lírico em contraponto ao “Pra não dizer que não falei de flores” no fundo já falava dos que tinham que partir pro exílio, na perseguição política dos que eram vistos como esquerdistas, com alguns sumindo nos porões ditatoriais, outros tendo que sair um a um, após ficar claro que a guerrilha não mudaria o estado de coisas e os intelectuais passaram a ser mal vistos como formadores de opinião.



O meu primeiro contato com ele foi numa série comprada nas bancas que me fez definitivamente preferir a MPB de qualidade. O álbum “meus caros amigos” foi o primeiro de muitos que comprei dele. Não digo que era o preferido, mas com certeza tinha bom conceito dele a ponto de o ter como um dos referenciais musicais. E várias canções e letras foram ponto de partida que me fizeram ser querer sonhar ser um compositor um dia ainda que malfadado acabou sendo. E foram a  fundo seu som e sabedoria em minha história de vida pessoal.





A ditadura aos poucos o foi tolhendo e ele reagiu com graça com “Apesar de você” e “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta”. Cada vez mais acossado pela censura um dia compôs com Gilberto Gil “Cálice” contrapondo ao cale-se censorial. Genial essa manobra de como que em código artístico se voltar contra um regime de mão de ferro dos quartéis. Acabou que foi ao exílio voluntário na Itália, mas em breve voltou.


Teve um contraponto ao apenas músico e cantor: ele entrou de vez numa vertente destacada de dramaturgo musical, em que se encenavam peças com músicas ao fundo se destacando em canto – interessante isso. “Calabar” foi sua peça junto com Ruy Guerra mais contundente, em metáfora política usando um personagem histórico. Como foi “Roda viva”. Porém a mais popular foi a “Ópera do malandro”, ele aqui e acolá trazendo a tona um jeito mais carioca  na alma de ser. Ainda se destaca “Gota d’água” com Paulo Pontes utilizando o mito de Medeia para o tempo atual e “os Saltimbancos”, um infanto-juvenil.



A dizer a verdade admirei o artista e compositor Chico, só nunca concordei com sua posição de apoio a Cuba dos irmãos Castro ditatorial em idealismo se confundindo com uma ideologia retrógrada e ao então visto esquerdismo brasileiro ético que o tal PT se propôs e hoje se vê uma farsa pelo poder corrupto. Nunca o vi revendo conceitos e apoios a essa forma retrógrada que hoje infesta o país. Isso o faz desmerecer? Não, nunca.

O intelectual, o artista, o artesão cultural ainda vale e muito. Ainda teve capacidade de fazer livros e ser algo literato com obras como “Estorvo”, “Budapeste” “leite derramado” “A fazenda modelo”. Confesso que não tive tanta vontade de ler nenhum, talvez um erro a ser corrigido. Não por desconsiderar nesse ponto, só que eu continuo o vendo mais pelo campo musical, letrista e teatral. Esse lado é mestre ainda considero e muito.



Anos 70 e 80 um hit a cada instante ele fez. O cancionário nacional ganhou diversos sons que foram imortalizados por ele e outros intérpretes. Sabedor da alma feminina seu alto ego sensível fez com que muitas mulheres o admirassem, sem contar seus olhos azuis que o tinham como um quase galã informal e bem visto pelo seu jeito contido pouco sociável  mas afável. 

Tantos parceiros teve, notáveis como Tom Jobim, Milton Nascimento, Gilberto Gil, , Edu lobo, Francis Hime. E com Caetano Veloso ainda por cima dividiu um programa na TV GLOBO num tempo de que a Televisão aberta abria espaço a música de categoria e com esses dois reunidos não podia deixar de ser um marco televisivo musical.


Quantos sucessos em sucessão! Melodias e letras magistrais... Tais como “Construção” “O que será”, “samba do grande amor   “passaredo” , “vai passar” , “Pivete”, “Carolina” “Olhos nos olhos” “pedaço de mim” “gota d’ água” “As vitrines” "meu guri", "partido alto" ciranda da bailarina”  etc etc.

O Chico Buarque de todos nós apreciadores da boa música virou quase sinônimo de MPB. Que seria dessa sem ele? Bem mais pobre com certeza. Hoje está mais recolhido que nunca, ele que nunca foi dado a shows com seu jeito de bom moço inteligente. Não importa: ele continuará no imaginário popular dos que tem bom gosto e bom nível cultural.

Parabéns Chico por usa obra, sua vida, seu carisma e categoria. 

Ícone e ídolo.

Somos todos seus fãs!

ABAIXO OVERDOSE DE VÍDEOS COM AS
CANÇÕES CITADAS NO TEXTO - E 
EXISTEM TANTAS MAIS!











































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