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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































19 de junho de 2014

ROTEIRISTA E DIRETOR DE CINEMA - A IMAGINAÇÃO QUE TOMOU CONTA COMO CINÉFILO


Roteirista e roteiros – a base escrita do cinema foi um dia tentado de forma digamos apenas na imaginação. Claro que poderia dizer que foi um sonho os realizar cinematograficamente, mas acreditar na concretização, na realidade disso me soa delírio, não tendo aval, capital nem capacidade para tal. Envergadura demais para alguém simples.

Só que a vontade era maior e mais ainda de ser cineasta, quem sabe diretor, vejam só. Só que esse é um líder técnico. Algo que me foge a quem não digo refuto não ser pouca estima, mas noção de limites ainda que não limitado. Roteirista é mais escrever, bem mais a minha praia, só é algo feito o conto: haja concepção com primor, difícil ser autor! E levar adiante.

Quero aqui dizer algo dos roteiristas: assim como compositores e dramaturgos, eles são importantes viu? No Oscar há as categorias roteiro original e adaptado. Porque é parte importante da engrenagem de produzir um filme tendo como base o texto no contexto. E dele desenvolver até chegar a produção e filmagem.

Vou fazer resumo crème de la crème de alguns que idealizei, fiz de forma resumida e falar dos que imagino poderiam ser feitas sobre temas.

INJUSTIÇA SEJA FEITA:

- Roberto é um pequeno empresário falido na capital. Casado com mulher ambiciosa, essa sagaz mulher o lembra de uma empresa herdada colocada de lado em cidade natal de Cálcario para produzir cal e cimento. E o induz de reivindicar gerir ela. Neste iterim sua ex namorada está mal de saúde e tem uma moça com dificuldade mental, mas que sabe falar agir até certo nível e pede que ele cuide com sua provável morte. Ele se penaliza, pois sempre teve convicção que a menina era sua filha, não sua mulher que quer que ele spó tenha olhos pro filho dos dois. Só que a mãe da menina falece de fato e ele impõe a levar pra cidade do interior. A contragosto da esposa. Lá chegando, se depara com boa parte de um povo dito caipira que vive da roça, só que essa empresa começa a atrair a atenção como geração de emprego e progresso pra cidade como fonte de renda pelo calcário descoberto. Aos poucos a fábrica vai poluindo o rio e ele é denunciado como mau patrão, em quase servidão na exploração calcária. A menina se adapta a vida simples do campo e tem forte elo com menino caipira, brincam no galinheiro do sítio da família. Há uma grande tempestade e parte do calcário polui mais ainda os rios e o abastecimento de água da cidadela. A mulher cisma que a vida deles é destruída por maus fluidos e espíritos e todos sabem que ela chama uma espécie de benzedor só que ligado segundo alguns a forças malignas, quiçá diabólicas. A menina dizem que foi encontrada junto do caipirinha mortos na beira do rio, em ritual de magia perpetrado segundo todos pela própria família. A delegacia os chama para esclarecimentos. A população ressentida o quer linchar, como num episódio em Cantagalo no Rio. Ele sobe no telhado em fuga e brada: que ela é sua filha, que gosta dela. Todos duvidam por que ela era largada demais. Dá-se o linchamento sem se saber a verdade mesmo dos fatos. Uma imagem final aparece ela e o caipirinha em meio a uma cachoeira e a pergunta que fica: uma outra dimensão de vida ou estará viva? Fica a imaginação de quem vê...

 AVISOS DO ALÉM EM SI:

Carlos é alguém que é químico. Estava dirigindo seu carro em direção a indústria de produtos químicos, quando uma visão de alguém num leito de hospital grita: cuidado, o acidente, o acidente. Ele chega a bater de tão real parecia o aviso. E isso começa a se repetir diversas vezes. Começam a achar que estaria esquizofrênico. É tratado por psiquiatras, mas continuam os avisos. Há quem ache que são espíritos do mal vagando. Não adianta os passes. Igreja evangélica tenta em orações e nada. Sua vida pessoal desmorona. Aos poucos ele vai achando que está passando. Ao entrar na empresa que trabalha em retorno aos trabalhos, dentro da sala cheia de produtos os sons ecoam mais fortes como nunca, ele rodopia e tudo cai em cima dele – só não se sabe se é imaginação, loucura. Aparece então supostamente ele sobre uma cama todo queimado grave e gritando NÃAAOOOOO! Cuidado, acidente! Seria ele se avisando do futuro pro passado??? Mistério...

DIÁRIO DE ANA FRANÇA:

Ana é uma moça adolescente, crente, como toda sua família. Vivem com dificuldades, daí moram numa favela, ainda que na parte melhor. Tem eles alguma tradição familiar. Ela começa a pregar e chamar a atenção pela beleza. Nesta pregação, alguns viciados e integrantes da bandidagem de drogas não gostam de saber e um se interessa por ela como mulher. Eles sentem que podem estar ameaçados e aí se escondem numa espécie de porão da casa. Os traficantes invadem atrás achando que eles são responsáveis por denuncias anônimas. A menina começa a escrever um Diário – e aí a analogia clara com o diário de Anne Frank transposta pra favela e os marginais os opressores. Até que um dia eles encontram e eles são fuzilados num massacre que lembra o de Vigário Geral. Alguém pega o diário e o lê, e além da fé, mostra uma moça otimista, amorosa, que conta com detalhes seus dias de confinamento.
  
GAROTOS CRESCEM ADULTOS DECRESCEM:

Episódio 1:

MARCHA SOLDADO:

Filme começa com Renatinho, menino ainda, discordando de uma mera canção de roda: “o marcha soldado cabeça de papel se não marchar direito vai preso pro quartel” – ele dizia que era ridículo isso. Isso jamais aconteceria, não entendendo não passar de algo tradicional folclórico. Ele cresce com a vontade de ser militar. Achava bom o rigor dizia, achava o país e o povo bagunçado, até sua família ele não aceitava por serem relax. Quando com 18 anos claro que quis servir, ao contrário de boa parte de rapazes nessa idade. Esforçou pra seguir adiante na carreira. Queria ser um sargento de pulso firme e inflexível. Eis que ao receber instruções para uma parada militar de 7 de setembro, foi alertado que marchasse sem olhar por palanque. Porém sendo na época da Ditadura militar, alguém disse que o Presidente Figueiredo estava num deles. Ele apenas espiou. Ao que depois foi espinafrado pelo sargento, pois este foi alertado por patente superior de seu erro. Ele teve um momento de irritação e o sargento disse: vai ser preso por desacato, aprender. E aí que ecoa uma canção, aquela antiga do marcha soldado – era de fato, ele ia preso pro quartel!

EPISÓDIO 2:

HERÓIS NO JOGO DA VIDA:

Carlinhos jogava bola sem se preocupar em chutar em direção a casa do vizinho. Eis que este furioso rasga a bola. A gurizada o xinga e ele pega vassoura e tudo contra eles. O tempo passa, eis que ele é um homem formado, já envelhecido. Garotos chutam do mesmo jeito bola contra seu carro e quebra seu vidro. Ele sai enfurecido contra. De repente cai em si que estava fazendo o mesmo quando sofria represália em criança. Ele que não aceitava as reprimendas, agora estava fazendo igual. Perdeu as estribeiras ao ir atrás de álcool pra tcar fogo na bola em frente dos moleques pra assustar. Eis que num acidente a casa pega fogo e um dos meninos que sua ira incontrolável estava excedendo, o salva. Estranho ficou sua percepção quanto aos fatos. Seus atos insanos contradiziam o que foi um dia e passou a querer voltar a ser o bom camarada que era. Como assim ficar amargo como o ex combatente que o perseguia? Só que notou que havia um mais radical: com arma em punho quis atirar contra os moleques impertinentes com ele. Ele salta e a bala o pega salvando o guri que o salvara do fogo. Eram agora heróis involuntários. E amigos. Ele patrocinava agora uma equipe com a rapaziada.

 DELÍRIOS DE UM CINEMA E ROTEIRO INTERNACIONAL:

Agora, tinha algumas idéias grandiosas de fazer roteiro e direções arrojadas internacionais, vejam só as que um dia ainda rapaz que eu imaginei, o “poderoso de ficção”:

- Filmar a invasão espanhola por Hernán Pizarro  da grande cidade Azteca no atual México – seria reconstruída ela, que tanto espantou os intrusos com sua grandiosidade e engenhosidade até com água encanada, e ficaria pros Mexicanos como fonte de turismo. A destruição dela junto com a derrocada de Montezuma seria feita digitalmente em efeitos especiais. Um épico imaginado.

- Filmar as verdadeiras histórias de São Jorge e Conde Drácula, além do mito. Os de verdade, um santo guerreiro homem que morreu pela causa cristã apenas na Capadócia nada mais e o Conde não um vampiro, mas alguém que empalava e tomaria banhos de sangue – por si só já uma história de arrepiar!

DO CENÁRIO NACIONAL:

Faria roteiro com gosto sobre a história de Maria Quitéria, pouco badalada heroína da Independência do Brasil, considerada por muitos uma espécie de Joana D'arc nacional tupiniquim, ainda com final feliz sem virar mártir.








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