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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































12 de junho de 2014

LEMBRANÇAS E CONSIDERAÇÕES DAS COPAS DO MUNDO QUE VI - PRIMEIRAS PALAVRAS PELA COPA NO BRASIL


Não farei aqui um histórico de Copas do mundo que assisti e das seleções brasileiras nelas, apenas considerações e observações que vez ou outra comento e compilo aqui e acolá. Nada indo a fundo, só deixando registrado o que foi de meu agrado em encantamento ou agravo em descontentamento. Não irei falar da derrocada do Maracanazzo da derrota no Maracanã em 1950, nem o bi magistral de 1958 com Pelé despontando e de 1962 com Garrincha entortando os adversários, pois todas não assisti, teria dificuldade de fazer algum parecer delas. Então fiquei restrito das que vi, vivi, senti, torci, reclamei, vibrei. As Copas entre 1970 a 2010 e as primeiras pinceladas da agora de 2014, cujo aprofundamento eu prefiro falar mais ao terminar e vamos ver no que deu. Dia 12 de junho de 2014 a Copa do Mundo do Brasil começa!

SELEÇÃO DE 1970!


COPA DE 1970:

A lembrança que foi a primeira que me vem a cabeça é meu pai Donário Filho e Tio Augusto me dando parafuso na cabeça: eles admiravam a Alemanha e seu time, e eu tão novinho, 11 anos ficava a divagar sobre torcer pelo Brasil. Ao ir na casa de vizinhos, casa de Seu João, potiguar amigo de paizão e seu filhos meus, lembro de chegar na hora do duro jogo com a Inglaterra. Eis que Jairzinho fez gol dando vitória de 1 X 0, dando prosseguimento aquela seleção soberba. A vibração deles me contagiou e ao ouvir a marcha sucesso “Noventa milhões em ação, pra frente Brasil do meu coração” contagiou com um certo nacionalismo ali, germinou o torcedor do Brasil que passei a ser como a maioria esmagadora. Destarte a Ditadura Militar, o ufanismo não era fanatismo, apenas a certeza que no fundo apreciamos poder gostar do Brasil de chuteiras como dizia Nelson Rodrigues. Nunca achei que aliena como fazem os esquerdistas retrógrados, apenas é uma forma de extravasar o verde amarelo de nossa alma. E com um time daqueles... Era até fácil. Na vitória contra a azzurra Itália, que eliminou a Alemanha com Backenbauer heroico jogou até o final da partida semi-final  com braço em tipóia pois se machucou no braço. Aí a final em cima da Itália depois de um empate perigoso levado no intervalo, mas Pelé com lindo gol de cabeça, Jairzinho depois de lançamento em profundidade de Gérson para Jairzinho, dito o furacão da Copa fazendo gol em todos jogos, este mesmo Gérson fazendo gol de fora da área e o "capita" Carlos Alberto fuzilando enviesado no ultimo gol,  e uma goleada de  4 a 1 acachapante, pra alegria da gente tão sofrida, éramos tricampeões e Carlos Alberto erguia a conquista definitiva da taça Jules Rimet no Estádio Azteca no México, cujos Mexicanos simpatizaram e comemoraram efusivo com os jogadores até tirando suas roupas!

SELEÇÕES DE 1974 A 1994


COPA DE 1974:

A lembrança que tenho dessa Copa foram duas injustiças, só que uma mais concreta que a outra: Pelé não quis mais jogar na seleção, e uma cançãozinha dizia: “Quem vai pro lugar dele?” – Rivelino pareceu-me o escolhido, porém, haviam dois cracaços: o mais concreto que dizia era Dirceu Lopes do Cruzeiro, que vi in loco sua categoria contra o Flamengo. E Zico fez golaço em amistoso contra Benfica e eu lá ouvi o coro: é seleção é seleção! #SQN. Zagalo preteriu o craque já consagrado mineiro e não deu chance ao ainda novato ( mas não menino mais ) galinho de Quintino. Quase eliminada ainda na primeira fase, um chute mal dado de Valdomiro na lateral do campo, jogador do Inter-RS, entrou em frango do goleiro do Zaire, eliminado a Escócia e fazendo o Brasil prosseguir. Eu achei a seleção pouco ofensiva e culminou que perdeu pra dita laranja mecânica ( pela cor da camisa ) máquina holandesa de Cruyff, astro-rei e seus comandados com meio-de-campo craque Neeskens, dando uma banho técnico e tático com seu futebol total, sem guardar posições. E melancólico time foi disputar o terceiro lugar que perdeu pra surpreendente Polônia com gol do então ponta direita ( existia na época essa posição!) Lato em cima de arrancada sem volta de Marinho Chagas que suscitou a primeira marra do antipático goleiro Leão o agredindo dizem as más línguas – não lembro. Ao final vitória da dona da casa Alemanha, que tinha Backenbauer, Breitner e o goleador Muller, foi uma meia zebra e uma meia injustiça com a Holanda ( 2 a 1 ) e pra gáudio de papi e tio dessa vez os germânicos levaram o título! E a Holanda a primeira de suas três derrotas em finais.

COPA DE 1978:

A lembrança mais viva dessa Copa era que achava que apesar do descarte de Falcão com seu jeito nobre e talentoso de jogar no Internacional-RS descartado, para dar a vez a um “açougueiro” do futebol, um brutamontes, brucutu chamado Chicão, marcador feroz primeiro cabeça de área cabeça de área, havia uma dupla de frente genial: Zico, o rei rubro-negro no seu inicio do apogeu e rei rei rei Reinaldo rei  goleador talentoso do Atlético-MG. Zico fez um gol no último minuto da partida inaugural contra a Suécia se não me engano, mas batido o córner pra assombro do publico e do mundo, apitou o juiz o fim antes da cabeçada de Zicão pro Gol, este que ficou pasmo, desapontado e revoltado, pudera! Mas começo difícil foram barrados por Roberto Dinamite do Vasco e Jorge Mendonça do Palmeiras – fiquei revoltado, não queria mais torcer indiferente ( nunca contra ). Depois se contundiram e saíram definitivo do time. Claudio Coutinho foi uma decepção ele que começou no Flamengo. Um jogo dramático contra a Argentina, o time até equilibrou a favor, mas ficou no 0 X 0. E aí se deu a vergonha do bom time do Peru perdendo de goleada da dona da casa Argentina e muitas histórias de suborno e o Brasil se achando campeão moral, como se fossem ser em cima da Holanda, os campeões!  Mas a verdade que o Brasil não merecia mais. Apenas um terceiro lugar em cima da Itália com chute forte de curva de Nelinho que jogava no Cruzeiro. Eis que a Holanda, menos poderosa, mas técnica como sempre, chutou uma bola na trave aos 44 do segundo tempo e de novo bateu na trave de ganhar o título: Kempes da Argentina veio como craque furacão e os “hermanos” levaram a taça do título. Não de todo merecido, mas em meio a ditadura cruel de Videla, foi um alivio paliativo pros argentinos.


COPA DE 1982:

Foi a seleção que mais se aproximou dos sonhos de todos, mais unânime, nas ruas enfeitadas era prova disso. Time de categoria com um quarteto fantástico: quando se pensa que finalmente Falcão teve sua chance, Zico no melhor de sua forma e consagrado no Flamengão campeão mundial de clubes-times no Japão, Sócrates com jeito vistoso de jogar, Junior o lateral meio atacante pela esquerda e Leandro do Mengão com sua técnica pela direita, Éder um ponta esquerda meia armador – a zaga consistente. Só não era muito certo pra mim preterir Andrade do Mengo pelo Toninho Cerezzo do Atlético-MG, mas essa aparente não comprometia. O que não entendia e aceitava era um goleiro fraco goleiro de time Valdir Peres e um atacante apenas impetuoso como Serginho “Chulapa” do SP. Destoavam, mesmo assim o brilho era maior, a seleção canarinho encantou com direito do Voa canarinho voa de Junior lateral do Fla. depois de gol com sambadinha contra a Argentina e com Marodona sendo expulso infantilmente - foram a loucura os torcedores. E essa Copa foi palco de um jogo inusitado: Argentina X Inglaterra se defrontavam depois de se enfrentarem pela Guerra pelas Ilhas Malvinas - mas o jogo transcorreu em paz, ainda bem! Depois a seleção seguiu para  a derrota pra Itália e marcador implacável o "carrasco" Paulo Rossi com seus três gols fez duas conseqüências absurdas: que o time arte não era competitivo que melhor time marcador, que perdeu por isso: como cara pálida, se o terceiro gol foi de um córner em que meio time estava dentro da área? E que culpa se em vez do Andrade tava em campo Toninho Cerezzo que fez toque lateral pra frente da área e o matador centroavante Rossi não perdeu a chance e guardou? E pior, ver um jogador marrento como Romário dizer que foi uma geração de Zico perdedora – não foi, foi a última que vimos ser vencedora aos olhos de quem aprecia o bom futebol refinado. E ao final Itália, que iniciou péssima ganha a Copa da Espanha em cima da Alemanha. Único brasileiro em campo foi o árbitro Arnaldo Cesar Coelho. Papi não se importou dessa vez. Eu sim, o clima de euforia deu em frustração total desoladora pela nossa quase toda espetacular seleção de futebol arte canarinho! E ficaram culpando o futebol ofensivo pela derrocada, que absurdo!

 COPA DE 1986:

Agora com um centroavante de responsa, Careca, ex Guarani, então no São Pulo, o time não era como o anterior, favorito absoluto, porém era bem armadinho, só que Alemão ( do Botafogo ) não era Falcão e o nosso Zico vinha de contusão séria. Era um time mediano ora pois. Incrível apenas foi Josimar do Botafogo, jogador que era mais folclórico que craque, mas ali se destacou inesperadamente, que veio de ultima hora e fez dois golaços na parte inicial da competição. Dava a seleção pro gasto e até pra ganhar. Porém a França começava a sua alcunha de algoz carrasco com a seleção e uma injustiça com o ídolo Zico. Brasil nas quartas de finais deu mole deixando Michel Platini empatar jogo aí Zico foi chamado como “salvador da pátria”, só que estava frio. E ele fez a jogada genial – vejam bem, foi ele que criou o lançamento pra um pênalti que podia ter decidido jogo. Aí perdeu o que é normal acontecer, mas criam a pecha de ter sido perdedor e culpado naquela Copa. Só que esquecem que na disputa de pênaltis ele fez o dele, Julio Cesar ( zagueiro ) e Sócrates ( começando a sua decadência física ) perderam – só o Zico foi culpado da saída precoce da seleção??? Claro que não! E ainda houve uma surpresa sensação: a chamada Dinamáquina, com seus craques Michael Laudrup e Preben Elkjaer, ganhando todas na primeira fase, porém caindo de goleada da Espanha. Ao final, Maradona fez a diferença, antes com a “mão de Deus”, gol irregular com a mão contra a Inglaterra e na final fez golaço, comandou o escrete portenho e venceu com sobras a Itália. Um título justo pra seu craque genial Dieguito Maradona , mas que diga-se, não acho melhor que Zico e em especial Pelé como os argentinos acreditam ter sido, um dos melhores, não o melhor de todos os tempos. Vitória argentina no Copa de novo no México e mais uma derrota brasileira em decepção – só que essa não tão acachapante como a anterior!

COPA DE 1990:

Ano melancólico pra mim por razões pessoais, achei a seleção nada empolgantena Copa da Itália. Só havia Careca de bom, Romário e Bebeto os bambambãs da Copa América de 1989, fora da convocação. O técnico Sebastião Lazarroni é dono daquele frase infeliz "Gol é só um detalhe” – não é a essência do jogo? Jogou feio pra ver se vencia contrariando nossa historia futebolística. Foi chamado de era Dunga por esse ter sido o símbolo de estilo de jogo, truncando a partida. A única sensação foi a seleção de Camarões, chamado naquele tempo como Leões indomáveis, depois de ganhar a Argentina na estreia, quase passou das quartas de finais, saindo na frente da Inglaterra que depois virou o jogo e a eliminou - e que consagrou o bom jogador técnico Roger Milla que a cada gol fazia dancinhas, precursor de tantas atuais comemorações dançantes. Esta mesma Argentina, que só se classificou porque naquele ano os melhores terceiros lugares iam pras oitavas, com lance isolado fortuito de Maradona e gol driblando Carlos nosso goleiro por Cannigia fez voltar a nossa seleção cedo pra casa, logo diante da Argentina, que hoje é nossa freguesa, mas ali nos eliminou. Um time que dependia de Muller, um corredor mais que jogador de SP, podia esperar o quê? Defensiva, menos no jogo que nos eliminou vejam só! Mas uma água “batizada”, dizem, dada por Maradona pra bom lateral Branco que era do Fluminense o deixou tonto dizem, e daí o lançamento com ele confuso na marcação. Será mesmo? Aí a Argentina sem brilho algum foi avançando ganhando nos pênaltis nas quartas e semi final, seria um título tacanho não fosse a Alemanha, que com seu jogo cerebral, esquemático tático, sem o brilho de 1974, venceu com pênalti quase ao final do jogo, mas fez alguma justiça a mais. Foi uma Copa sem graça digamos.

SELEÇÕES DE 1994 A 2010


 COPA DE 1994:

Dessa vez o agora técnico Parreira, que em 1970 era mero preparador físico, fez justiça a Bebeto e Romário os levando, este aliás fez quase chover no jogo decisivo contra o Uruguai quando se ganhou no Maracanã a vaga depois do clamor pra que fosse convocado. Ali em 1994 era a estrela, a cereja do bolo, mas Bebeto não foi um mero coadjuvante. Porém o meio de campo ficou sem talento, Dunga voltou pra ser capitão por ser líder e jogar duro, porém Raí do SP tava mal e fomos de um ex lateral Mazinho armando. Copa nos EUA, foi complicado passar por esse nas oitvas com Leonardo dando cotevelada e sendo expulso sendo, mas Brasil arrancou um 1 X 0 que ficou como goleada tamanha dificuldade que ficou. Com Maradona sendo eliminado por doping de cocaína pagando mico,  seria Romário o dito "craque" sul-americano na Copa que sobrava. Porém era uma seleção apenas correta e com os dois na frente tentando fazer a diferença. Porém Romário não arrebentou na Copa como achavam, mas fez gols decisivos em diversos jogos como os contra Camarões e Suécia. Bebeto protagonizou dois gols emblemáticos: com passe de Romário açucradao, bardu um "EU TE AMO" carinhoso e reverenciador e ao fazer gol no dramático jogo com Holanda que ganhos no finzinho com Gol de Branco de falta, antes fez gol e como nascia Matheus hoje jogador do Flamengo, fez gesto de ninar bebê sempre lembrado emocionante. Mas na final, a Itália, a sempre boa seleção marcadora por pressão e por zona ao mesmo tempo segurou o Brasil. Então seu Romário quase perde o seu mas bateu na trave e entrou, ganhar nos pênaltis no erro do único craque da Azzurra Baggio ( que deu no célebre brado de Galvão Bueno na TV GLOBO “É TRETA! É TETRA! Abraçado ao  lado de Pelé como comentarista e Arnaldo Cesar Coelho. Vencedor nos pênaltis não faz uma geração vencedora, não destrate em contraste com os craques do timaço de 1982! Porém lembro que tive de vibrar claro, até porque foram agonizantes 24 anos de compasso de espera. Houve festa sim geral. E não foi injustiça afinal. A Copa dos EUA foi nossa redenção.

1998:

A primeira lembrança maior daquela Copa na França, foi aniversário de minha sobrinha no dia do jogo contra  a Noruega e minha sobrinha metaleira na época contra, a maioria a favor, meu filho pequeno de camisa amarela. Começa jogo que o técnico bufão da Noruega diz que Brasil não iria se dar bem, que nunca vencemos eles e não é que viraram o jogo, até com pênalti polêmico que ninguém viu, reclamamos, mas ao ver direito Junior Baiano numa de suas presepadas deu um soco em córner, marcado e não é que viraram em cima pra gáudio do falastrão? Mas seleção seguiu na Copa... Foi ano que nossa agora adversária Croácia teve Sucker artilheiro  e chegou em terceiro lugar, um feito pra um país dividido em guerra na antiga Iugoslávia. Ano que Zico foi assistente de zagalo tendo que falar do corte de Romário ás vésperas da convocação, que deixou Romário sentido injustamente com a galinho de Quintino. Era uma seleção que veio com a promessa de Ronaldo dito o fenômeno em suas atuações em campos espanhóis quando até foi considerado melhor do mundo. E Zagalo de novo como técnico de volta, contando jogo a jogo com "falta 6, 5, 4, 3, 2... E firme na motivação da disputa dos pênaltis contra a Holanda pra chegar ao título.. A seleção de resto não encantava tanto, mas tinha bons valores. Era previsível sempre achei que a final acabaria sendo com a França, sendo esta capitaneada por Zidane, um meio Francês meio Argelino. Jogando em casa, era possível desde o inicio apostar. Já ganhar da seleção brasileira nem tanto. Só que antes do jogo o primeiro problema: a agonia de Ronaldo tendo uma convulsão. Antes da partida lembro como fosse ontem do Galvão dizendo que Edmundo, que tinha feito um brasileiro brilhante pelo Vasco em 1997, iria jogar, menos mal. Mas insistiram de colocar um combalido Ronaldinho em campo. Muitos não se lembram, mas o lateral Roberto Carlos, aquele do chute potente e bastante ofensivo, fez embaixadinha e acabou em córner. Daí que bola na cabeça de Zidane e Galvão bradando: - Viu no que deu? Zidane dali em diante dominou, a seleção desandou e Paris entrou em festa com a primeira vitória galesa francesa. E Zidane e não Ronaldo o grande nome e craque daquela Copa. Os franceses tinham bom time, mas ele quem fez a diferença. Brasil teve que se contentar com um segundo lugar honroso. Porém desgostoso pra um país em que ser vice é ser quase nada!
  
2002:

A seleção do Felipão, da “família Scolari” foi contra um povo que insistia com um Romário meio combalido. Que se achava ainda o maioral, mas o preferido foi Ronaldo, no auge de sua carreira, porém vindo de graves cirurgias no joelho  que podiam o fazer fracassar como 4 anos atrás – só que dessa vez havia um ponta de lança de categoria: Rivaldo, que na época já era craque do Barcelona no Espanha. A seleção por incrível que pareça só foi adiante por conta deste em principio: contra a Bélgica nas oitavas quase repetimos voltarmos. Os chamados diabos rubros, eles jogaram demais, tiveram lances polêmicos que não os deixaram em vantagem, mas estava no hospital acompanhando paizão de mal das diabetes e ao olhar a TV ligada um golaço que jamais esqueci: matou no peito e de voleio de fora da área fez o gol, que acabou levando o Brasil adiante e aí sim Ronaldo se fez artilheiro, com dois gols na final contra a Alemanha. Num ano que a campeã França e a Argentina eram eliminadas ainda na primeira fase num vexame histórico e ficou delineado o Brasil poder chegar lá. Ainda havia o outro Ronaldinho o Gaúcho que encantava antes, mas naquela copa foi coadjuvante, só se destacando com gol de falta de fora da área contra a Inglaterra que praticamente decidiu o jogo. Lembro que era bem cedo por ser no Japão ( e na Coréia do Sul o restante ) e aqui na rua já cedo um furor por esse gol. Na final uma festa total, a superação do Ronaldo foi marcante da contusão grave que teve na batela do joelho, um gol com falha do "melhor jogador da Copa" o goleiro Alemão Oliver Khan em rebatida de chute de Rivaldo e depois fazendo ainda outro sacramentando o título o garantindo e Felipão levado ao panteão dos grandes técnicos do mundo, que levaram depois a dirigir a seleção portuguesa. O capitão Cafu ergueu a taça em meio a papeis e serpentinas e bradando "Eu te amo" pra esposa - emocionante hem!Lembro da festa da volta, o folclórico Vampeta dando cambalhotas na rampa do Palácio da Alvorada. A seleção chegou com festa desde o avião filmado e transmitido pela TV, Romário mostrando a taça já do avião chegando e depois andaram depois em carro de bombeiros como fossem heróis da resistência. O Brasil pátria de chuteiras voltava em alegria...

2006:

Copa na Alemanha, Seleção brasileira que entrou recheada de estrelas, mas com jogadores fora de forma, Ronaldo sendo chamado de “gordo” sem estarem no apogeu de jogo, parecia que o fim derradeiro era previsto, como que bastasse talento iria resolver,  mas não foi. Naquela Copa o treinador Scolari dessa vez treinava a seleção portuguesa cuja estrela era Figo, porém contando com o talento de Deco, brasileiro naturalizado português - porém a seleção lusitana ficou no caminho apesar de ter sido das melhores que Portugal podia amealhar. E Zico foi treinador do Japão, mas saiu cedo de volta pra casa. O Brasil foi de Carlos Alberto Parreira, e seguiu até que culminou que a agora dita “carrasca” França nos tira em jogo que houve a polêmica de Roberto Carlos ter supostamente amarrado a chuteira e permitido que o atacante Henry da França fizesse Gol e nos tirasse já nas quartas de final. Não sei ao certo se confere ter tido essa atitude, mas a verdade que o time foi desencontrado o jogo todo. Zidane estava livre dentro de campo, fazendo embaixadinhas e lençóis e  tudo, a seleção só espiava. Achei que a França iria então ser bi, mas como sempre a Itália é seleção de resultados e se igualou em títulos com o Brasil ganhando mesmo que sem brilho o título maior. Naquele jogo que teve a grande surpresa de Zidane perdendo a cabeça dando cabeçada em marcador italiano. Ali ele fez a França se perder, o allonsanfan de La patrie se perdeu. Copa nada marcante, só de brilharecos como os de Zidane, só quem levou a melhor foi a azzurra italiana. Festa em Roma e toda bota italiana.
  
2010:

Ano transitório pra seleção, a primeira Copa em continente africano ( África do Sul de Nelson Mandela já meio adoentado em meio as vuvuzelas cornetas assoprando direto som contundente e até irritante! ),  o erro começou em convocar e fazer de Felipe Mello titular, jogador medíocre bom pra time mediano. E acabou que ele que pôs tudo a perder: se atrapalhou com o ótimo goleiro Julio Cesar ambos ex do Flamengo e então na Europa. Parecia uma seleção fria, Kaká que se apostava ser craque a despontar na Copa foi só certinho, não indo além do formal. Aí a HOLANDA, que duas vezes o Brasil tirou a desclassificando em Copas passadas: uma em 1994 com gol quase fantasma de Branco de falta fazendo ganhar por 3 a 2, depois de quase ir pra prorrogação quando Holandeses reagiram fazendo 2 a 2,   e na posterior em 2002 depois de estar ganhando de 2 a 0, empatou, mas nos pênaltis teve um  “Vai que é tua Taffarel” e Brasil levou a vaga pra ir mais adiante, em ambos se sagrando campeão – 1994 e 2002. Dessa vez não: Holanda levou a vaga. E foi a  final com a Espanha, time sensação da copa com seu jeito de toques envolventes pra lá e para cá dominando as ações. Só que mais uma vez um atacante da Holanda, Robben quase fez Gol e mais uma vez Holanda vice e batendo na trave do título. Só que a agora não tão fúria como sempre foi chamada, agora de toque seleção espanhola levou a melhor. No dia acabava de sairmos do funeral de mama. Ver o jogo foi distração pra dor da perda de pessoa tão amada e importante em nossas vidas, vendo na casa da outra vó da filha d eminha sobrinha Renata, a Paolla, casa de seus vós Lana e Paulo , um torcendo por um outro por outro lá e a gente desanimado, vendo por ver e mas percebendo a justeza do campeão, com seu craque Xavi e ganho em gol quase ao final de seu ótimo meio de campo bom de bola Iniesta.

SELEÇÃO CONVOCADA PARA 2014


2014:

#VAITERCOPASIM - Chegou a hora da bola rolar, do pontapé inicial no Itaquerão em 12/06 até a final no Maracanã em 13 de julho do ano de 2014. A Copa do Mundo Brasil, tão controversa, de polêmicas e protestos contra. Diga-se, de passagem sobre isso: quando foi escolhida como sede ninguém reclamou e até se comemorou. Depois foram ver que saúde, educação, segurança, transportes, etc, estão abandonados? Com ou sem Copa iria ser assim, na eleição que se vote melhor  pra melhor dar jeito nisso, o que de fato devemos reclamar com razão são os desvios e superfaturamentos que houve nas construções de estádios, porém isso cabe uma análise dos Tribunais de Contas da União, de Estados e Municípios levado a cabo mesmo. Problema que temos uma política corrupta. Só não adianta o surreal  “Não vai haver Copa” – vai sim e posso dizer que devemos sim torcer pela seleção, ainda que com moderação como na propaganda – sem a empolgação de outra. Não? Será? Vamos ver na hora h, a hora 16 h Brasil. Não, futebol da seleção não é pátria de chuteiras, ela não nos representa, porém pode sim ser nosso time dileto, predileto, fico triste quem torce contra. Que Felipão em sua volta seja o treinador maestro e Neymar faça a bola bailar, a equipe toda a se aprumar e jogar bem. E aqui vou torcer sim, vibrar ainda que sem ênfase e desbunde. Visto a camisa como se vê na foto, quantos uniformizados farão igual? O Brasil está mais verde amarelo, como se vê em foto que tirei em Copacabana, está no Cristo Redentor, em cada casa, cada rua enfeitada. E a seleção parte quem sabe rumo ao título de campeão, aos gols, as jogadas bonitas, ao hexa. Chegou a hora! VAI LÁ BRASIL! 


Daqui a pouco em frente a TV vamos sim torcer, ainda que com moderação, a comemoração quem sabe da vitória do Brasil. E vibrar como que cada gol fosse nosso. Por hora relevar as mazelas do país, avante seleção, que não é pátria de chuteiras, mas representante dos anseios futebolístico de uma nação!


Até Mashiro, cachorinho do filhão
 já preparado pra Copa, só armando com a camisa 8 da seleção! rsrs


Chegando em casa de carro e vejo minha rua decorada pra Copa, ainda que de forma simples. Ou seja, parem de dizer que não vai ter: o povo quer sim. O que não devia era os custos superfaturados serem deixados pra lá - isso cabe aos tribunais de contas né não? Ou eles são tipo "Sabem de nada inocentes"? Não né - "Sabem de tudo indecentes"! Vamos torcer com moderação pra seleção e que a realização dê certo, a imagem do país é maior que a roubalheira dos Governantes e empreiteiras.
 Dá-lhe Brasil!

Posto 6 de Copacabana, ao final da tarde um verde e amarelo ao fundo - será que Copacabana se preparando pra Copa??? rs

E o Cristo Redentor com seus braços aberto
sobre a Baía da Guanabara Rio, agora em
verde e amarelo, pra ser a Copa do Mundo do Brasil 2014
mais ainda abençoada por Deus!

SE GANHAR  SÓ DE 1 x 0 COMO FOI CONTRA A SÉRVIA?
SERVE SIM, VALE É GANHAR CONTRA A CROÁCIA NA ESTRÉIA!





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