Neste 30 de Abril o grande compositor baiano Dorival Caymmi faria seu centenário de idade.
Ele é atemporal, seu som cheio de bossa numa época que seu modo era todo próprio, até na brejeirice.
Foi cantor do mar, do amar, da Bahia, da malemolência brasileira, é de tirar o chapéu que tanto usava.
O "algodão" - nome dado pelos cabelos brancos pela idade foi um marco histórico pra nós.
Afinal fez sucesso internacional através de Carmen Miranda, levando suas canções pro Tio Sam Ouvir.
Seu violão era sua marca pessoal com seu modo diferente de tocar muitos dizem, precursor do moderno.
Aqui teve seu sucesso, com seu vozeirão, seu sorriso maroto, seu jeito dolente garoto até o fim.
Se fez desde o início em sucessos sucessivos até os anos 40, quando houve seu auge em majestade.
Teve filhos que são um espetáculo - e com eles se reuniu lembro bem em um: com Dory, Danilo e Nana.
Grande amigo de Jorge Amado imortalizou sua modinha pra Gabriela e é inesquecível nisso também.
Em 1976, Gal Costa lançou um disco que me aproximou de sua obra, ela que cantou a canção de Gabriela.
Saber de toda sua vida e obra não me cabe, só estou a celebrar e relembrar o quanto gostei desse disco.
E com tantos percalços, desmandos e desacalabros do Brasil eu diria: #euqueroirpramarancagalha.
E dizer que ele merecia virar estátua nem precisa - já foi feito no Rio de Janeiro terra que abraçou:
Eis ela aí perpetuado em ferro seu ser carismático em sua camisa listrada, sua marca pessoal.
Algumas canções - com Gal Costa e com ele:
E um documentário sobre ele...
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