No dia da educação, bom falar do educador –
e nesse caso não só do indefectível e celebrado professor, já tantas vezes dito
concebido. E que são sim primordiais
para o saber o conhecimento e o preparo das pessoas.
Também quem faz da educação seu metier, seu mister, em missão laborativa ativa de
vida e obra, vai muito além em outras formas e modos de ser. Vejamos então.
Poderia se falar dos epidemiologistas e
pedagogos célebres, como Piaget no estrangeiro e Paulo Freire no Brasil – quem
filosófico empírico é pensador nas formas da educação para o estudo e conhecimento
humano.
Desde a criança até o adulto que se forma,
reforma. Só que há outros: existem os que se fazem executivos, secretários e
ministros de educação quando não querem só se valer do poder de Governo.
Existem aqueles diretores e pedagogos de
escolas elementares, fundamentais e de segundo grau e os reitores de
universidades. Administram os meandros dos campus acadêmicos.
Agora aonde quero chegar é pra citar três
pessoas de meu conhecimento próximo, são os empreendedores escolares e de
ensino superiores.
Muitos dirão que fundar ou se fazer valer
da educação como meio de subsistência e ganhos é meramente comercial, mas nem
todos assim o são. Há os que priorizam pelo lado educacional.
Há os abnegados e obcecados, que concebem
para dar base sólida aos seres humanos crescerem dentro de si perante a
sociedade de uma firme e fértil educação desde o jardim da infância até a
faculdade.
Um idealismo de resultados, pragmático sim,
prático acolá, porém ser empresário escolar preocupado em sua forma professoral
faz um educador à parte. Com gosto e que é reconhecido na comunidade e por pais
e alunos.
E aí que aparecem três pessoas especiais:
Vera Gissoni, a primeira que conhecemos,
“tia” Lourdinha de duas gerações, de minha sobrinha Renata Manfredini e de sua
filha ( sobrinha neta minha ) Paolla e por fim, in memorium, a querida vó da
Paollinha, dona de estabelecimento educacional Eliana Vasco Carneiro, que pouco
tempo faz se foi, nos deixando um vácuo, não só em nossa vida pessoal, mas na
profissional dedicada que era com seus alunos.
VERA GISSONI: A conhecemos, não a fundo, lá
pelos idos anos 60 e 70, em localidade chamada Barata ( por conta de família com
esse sobrenome diga-se ), em Realengo, Rio de janeiro no primeiramente Instituto e depois Ginásio Dr. Paulo Gissoni, vizinha de
amigo técnico de eletrônica chamado Vasco ( diga-se nada haver com o
time! rs ). Era modesto na época, mas já um bom colégio particular, e ela foi crescendo
com ele, mudou depois dali, até que acabou mais ao centro de Realengo fazendo o Colégio de Aplicação Paulo Gissoni ( CAP ) e uma boa extraordinária faculdade Universidade Castelo
Branco ( UCB ) , de bom nível. Como cresceu, tem prestígio e a reverencio por isso.
Educadora das boas, não está ali só pra ganhar mas dividir. Quantos formandos
ela põe no mercado de trabalho. E quantos tiverem boa base educacional até
chegar no vestibular? Um super parabéns pra ela e sua equipe, estirpe de
empreendedores educacionais de primeira.
“TIA” LOURDINHA: Lourdes desde sempre foi
conhecida. Admiradora de tio meu na juventude, sabíamos dela apenas nisso,
quando formou o colégio fundamental Luarte – a Casa do Curumim, entre Padre
Miguel e Bangu no Rio. E Renata, sobrinha fez lá seus estudos e diga-se teve
boa formação pro futuro de hoje. Por isso quando Paolla teve que estudar, ela e
sua mãe e vó, Denise, minha mana, não titubearam: foi lá que ela teve parte de
seu ensino em escola fundamental – que também tem pré-escolar e de
alfabetização. Ela é uma pessoa ímpar, cheia de garra, generosa, de
perspicácia, faz da eficácia o que norteia na educação dos seus pimpolhos
alunos os iniciando na vida escolar. Nas festividades como aparece em fotos,
ela sempre reflete a educação da criança como base do cidadão do futuro, sempre
bom ouvir sua forma ponderada de refletir isso, ela educadora especial.
ELIANA VASCO CARNEIRO IN MEMORIUM: Há pouco nos deixou
neste mundo uma pessoa que entrou para família por tabela, por ser vó da
Paolla, a sobrinha-neta que tanto adoro. Sempre receptiva, em tantas festinhas
da netinha nos confraternizamos. Toda vez que nós íamos até a casa dela em Bancários,
na Ilha do Governador, me chamava atenção o colégio que na frente havia:
Colégio Ponto de partida ( CPP). Era isso que ela entendia por educação: ponto
de partida para um futuro promissor. Muitos lá passaram sobre suas asas
educadoras. Fazia pelo que saiba com determinação, mantinha apesar dos
percalços de se manter um colégio mediano em estrutura. Mas não deixava a
peteca cair e era querida: prova disso que na despedida dela, havia lá algumas
alunas. Quando se é bem vista é assim: deixa sua marca nos jovens, que costumam
nem estar aí pra isso. Mas essas estavam lá, e é o resultado de uma pessoa que
estava a frente da vida escolar pra fazer valer o seu papel de educadora de
primeira viagem. Valeu minha amiga, onde esteja vc que fez o seu papel digno,
condigno: de mãe exemplar, mulher amada de seu marido Paulo, filha adorada por sua
mãe, vó cuidadosa de três netinhos, amiga de todos que contigo conviveram e no lado profissional, a sua missão
cumprida de educar, de educadora. E quanto falta fará a netinha Paolla que
gostava dela consultar para as primeiras tarefas escolares... Vai fazer falta,
pois fez a diferença!
EDUCADORES O ALICERCE,
TODOS IMBUÍDOS EM PROL DO
OBJETIVO CONCRETIZADO DA
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