Não sabemos quem em nossa vida
entrará,
Mas escolhemos quem nela ficará.
Mas há aqueles seres que vagam
Em nosso destino vão-e-voltam.
Como houvesse um laço pelo espaço
Que nos prende em seu encalço.
Pensamos até que o perdemos
Mas perdoamos e somos perdoados!
Desbaratamos deles de fachada, é
porta da casa entreaberta
Sempre bem-vindo o retorno de quem
jamais deveria ter partido.
O gosto de alguém querido não é
destruído, fácil reconstruído.
Sendo tudo de novo e do nada está
ali do nosso lado.
Como se nada tivesse acontecido demais.
Muitos pelo aprazível apreço sem
preço,
Outros pelo amável embutido,
incutido.
Esse, assim, é o mais renitente,
insistente.
Valorizado dentro da gente.
Quem nem a distancia, nem o
distanciamento,
faz arrefecer o sentimento de bem-querer,
faz esquecer o bem que se quer,
traduz uma liga soldada que não se
desfaz.
Nem com o tempo, nem com o
destempero,
basta um triscar de dedos e tudo
volta aos seus eixos,
e nada no mundo
fará a conjunção dual partir, quebrar o elo.
Essa sólida união astral completamente
apartar...
Na amizade que fica no ar, no querer
mais que fica do amar...
Pode uma hora tudo sim nessa instabilidade
tudo se acabar - mas..
O que tiver que ser será:
A busca da saída acaba entrando de novo nessa vida!
A busca da saída acaba entrando de novo nessa vida!
( feito a canção “Quem de nós” – Ana Carolina )
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