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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































23 de abril de 2014

CHORO, CHORINHO, CHORÃO - UM PARABÉNS PELO SEU DIA E DE PIXINGUINHA SEU MESTRE


Muita gente fica dizendo que a expressão musical do Rio é o samba. E como já cantava  “O samba nasceu lá na Bahia” – ou seja não é tão típico assim daqui. E na verdade há sim, um som que surgiu no Rio antigo, ainda que digam que seja transformação de outros ritmos: esse é chamado choro – pros íntimos o chorinho. Ritmo carioca da gema!


Um som geralmente instrumental, muitas vezes cantado de forma rápida, tirado das cordas, do bandolim, do cavaquinho, do violão de sete cordas. No som de sopro da flauta., do clarinete, saxofone. Em som límpido, entre brejeiro e urbano, bom pro tímpano. As rodas de chorões ainda até hoje existem, algumas modernizando o som, outras mais tradicionais, não deixam o choro morrer – esse sim se mantém sem desaparecer por vontade de seus fãs e aficionados.


Há tempos o choro apareceu pelas mãos eruditas de Ernesto Nazareth com seu “Odeon”. Joaquim de Almeida  da Silva Calado o pioneiro. Jacob do bandolim com seu choro “Noites Cariocas”. Zequinha de Abreu com seu “Tico tico no fubá”  Chiquinha Gonzaga primeira compositora feminina também se expressou nela com “lua Branca” e “Corta Jacas”. Houve Waldir de Azevedo com seu sucessão “Brasileirinho”. Até o emérito compositor e regente clássico Heitor Villas Boas o utilizou em seus choros em números.

E claro, não poderia deixar de fora, pelo seu gênio, por ser o dia do Choro em homenagem ao seu nascimento  em 23/04/1897 de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o seu, o nosso imortal Pixinguinha. Quando formou os “oito batutas” levou de forma expressiva ao mundo contemporâneo da época , com entre outros Donga e João Pernambuco. Compositor das extraordinárias “Carinhoso” ( há versão na forma de choro ), “lamentos”, “Rosa”, entre tantos sucessos que flertaram ou entraram de cabeça no choro.



Hoje o choro ou chorinho sobrevive de chamados regionais. Ou nas oficinas e seminários. Bom saber que não sumiu do mapa, ainda mais na Lapa, no centro do Rio. Certos bares ainda o tocam, há lonas, teatros, conservatórios,  casas de espetáculos e particulares. Gente, grupos musicais que se reúne em roda, em palcos. Altamiro Carrilho uma virtuose teve repercussão.  O grupo “ Época de Ouro” foram um dos que revitalizaram o som. Modernizaram depois os Novos Baianos, com Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Baby Consuelo em seu "Acabou chorare"


Apesar do nome “choro”, ele nos faz sorrir. Não é som pesado nem triste. Ao contrário. Fagueiro, ligeiro ou lento, um som que saiu dos limites do Rio, mas que aqui permanece como seu sua maior tradução. O Rio antigo ainda permeia em fotos e no imaginário popular. E se aparecem imagens em filmagens ou fotos dele, qual o fundo musical? O Choro ( ou chorinho que quem toca não gosta de dizer, sei lá porque, tão simpático que é ).

E viva o choro, chorinho, no seu dia, seus chorões e seus admiradores. Ele não morre, sobrevive no imaginário e no cancionário popular e com quem ainda o faz com maestria, habilidade, entre acordes de cordas e sopros – e diversas vezes com um pandeiro na marcação. Existiu inclusive o samba choro. De toda forma vale a pena o reverenciar, apreciar. Bem que queria hoje estar em uma roda de choro pra se deliciar! Viva o dia do choro e Pixinguinha sua maior expressão!



ABAIXO EM VÍDEO, ENFILEIRADO, ALGUNS ÍCONES E SONS
DO CHORO CARIOCA E DIGAMOS BRASILEIRO!

























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