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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































13 de fevereiro de 2013

DO ACOSTUMAR-SE COM O QUE NÃO DEIXA NEM FELIZ NEM INFELIZ - MAS TRISTE



Do se acostumar: ser triste, mas ao menos não ser infeliz...

Há algum tempo a mãe da menina Isabella Nardone, jogada pela janela em SP - quase com certeza absoluta pelo pai e sua madrasta- falou algo que me chamou atenção: que esperava pelo menos um dia ser  nem feliz nem infeliz. Ai lembrei uma canção cantada por Joanna chamado "Recado" ( meu namorado ), composta por Renato Teixeira, em que diz que o tal namorado era um sujeito ocupado e que se preocupava de  um dia achar a tristeza normal, num tempo de relações mal-cuidadas. Ora vejam só: as pessoas simplesmente podem se “acostumar”  a viver assim, triste porém se ao menos sem ser de todo infeliz,  isso até caberia e  porque não  bastaria. Cabe??? Basta???? Claro que não.

É evidente que com o tempo, o costume amolda a pessoa a uma rotina, que pode a fazer viver por viver e deixar isso pra lá, ou como se costuma dizer, empurrar a vida com a barriga. Ou como costumo dizer quando me perguntam e assim estou: indo e vindo, vindo e indo, tocando a vida e nada mais. Nada demais isso? Claro que sim! A gente tem que achar normal é ter no mínimo alegria de viver. A felicidade parece algo apenas no dicionário? Não necessariamente. Mas a simples certeza que ao menos não é de todo infeliz, é suficiente? Será? A tristeza seguindo seu fluxo de normalidade no fundo é uma infelicidade. Uma perplexidade quem achar que não. Que se tire o fato ou fator desencadeador dela.

Então veja bem o que te faz triste. Não importa que não seja o fim do mundo e não te faça assim tão tão infeliz. Queira mais. Ouse mais. Busque o que te faz sorrir, traz paz, que alivia, faz alegria., dá lazer, o prazer. Olhe que nem estou pregando de inicio a felicidade plena. Mas arranque de sua bagagem cotidiana a mediana forma morna de se levar por levar e você no fundo dizendo tudo “bem” entre aspas e se dar por satisfeito porque tem saúde. Ah! Tá! Sem isso lógico nada adianta, mas isso nos ser a única meta, sem sair da reta insatisfeita? Ter um mínimo de felicidade até a de plenitude é fazer uma atitude para si, um sim para a vida.Fazer da tristeza algo de forma relativa e dizer que está bem assim, que quem sabe um dia isso modifique sem fazer nada para tal.

Ou que pelo menos um dia esteve bem, é mascarar que precisa algo mudar. Isso faz os dias arrastados, repetitivos, tediosos, medíocres e claro muitas vezes tristonhos. Acabe com a tristeza, e o fato ou fator desencadeador, sinta a leveza em correnteza de um rio a desembocar num mar grandioso. Não somos tristes por natureza, não há DNA disso, nem determinismo existencial de assim o ser e ter, e ai, quando cair a ficha pode ser tarde demais nessa existência passageira.  Seja parceiro do que nos faz bem primeiro e daí em diante será um radiante dia que nasce não só no horizonte, mas dentro de cada um de nós... Sem a felicidade ampla, geral e irrestrita - a maior e melhor felicidade possível!









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