DESFORRA AO DESAFORO
Não levar para casa desaforo,
é de foro íntimo, desafogo a ferro e fogo.
Em desforra, transigência fora do limite.
A paciência que se esgota ao pisar no calo machucado.
Pavio curto no barril do paiol de pólvora.
Irritação que se faz arretada.
Não somos Cristos a dar a outra face,
Não somos Judas em malhação no corpus Christie.
Não somos palhaços fora do picadeiro do circo.
Zeca Diabo contava em “Bem amado”
que “ E é um...E é dois...E é três, quatro,cinco,
seis,
sete, oito, nove...E é...dez! A relevar ficava. Era
melhor.
Mas engolir muito sapo dá congestão!
Incitar a violência, a intimidação,
é face de dois gumes, mas que fazer
de quem é ordeiro e bezerro em desfazer, em
desfaçatez? Aff!
Gentinha, gentalha, não se mexe com o brio, a honra, a moral,
de quem sabe dar o troco, mas só quer é paz,
mas rapaz! Vê se toca, que ninguém nasceu pra ser
trouxa...
Há um justiceiro justo, mas quase carniceiro,
dentro de cada um! Na falta de respeito total!
Como diz a canção há um menino há um moleque dentro
que não aceita qualquer sacanagem como coisa normal!
que não aceita qualquer sacanagem como coisa normal!
A sangue frio ou quente.
Se não temos propriamente um Hulk em si,
quando saímos de si, uma força descomunal se
instala,
e pode-se apanhar, mas algum leva!
Queria ser um Ghandi da não-violência,
mas grande é a indignação de quem quer a vida
cordata,
mas que não faça acordada a FÚRIA...
Que ela fere...SANGRA!
SE SAIR DO CONTROLE!
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