OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

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.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































25 de fevereiro de 2013

PENSANDO DEMAIS DA VIDA



Penso – muitos pensam – demais na vida.
Diz o pensador filósofo: “Penso logo existo.”
Penso nisso e mui insisto, ainda que todos o façam
De modo irrefletidamente. Mas minha mente...
Um fluxo e refluxo lunar e de marés, ecos de perplexidade
Uma complexidade de acuidade e moção de tempo e espaço.
Percepção demais nas pessoas e no ser, noção no ter e não ter.
Não é primordialmente filosofar
que é coisa de alemão como diria Caetano.
Mas de ver as coisas, as causas, as conseqüências.
As caminhadas, as conclusões premeditadas.
Faço parte de comunidade que denomina “penso demais na vida”.
Nas grandezas e miudezas da humanidade
Nas mazelas e misérias dos humanóides.
Quem pensa desse modo contínuo contumaz
 faz sem a naturalidade dos comuns.
Mas sentem demais por sua força do pensamento:
Ao mesmo tempo com o apuro do discernimento!
E que firma sem dar muita margem a mais arrependimento...





DECADENTES PODERES


DECADENTES PODERES



Constantinopla, Babilônia, Egito, Roma
na antigüidade mais distante...
Portugal, Espanha, França, Inglaterra
na era bem mais recente...

Tantas nações estiveram no apogeu.
Tantas nações chegaram ao ápice.
E desse auge decaíram,
e  desse cume declinaram...

Ao quererem cada vez mais
      ascender, expandir
      influenciar, infiltrar,
      explorar a até subjugar
      ( com armas, riquezas,
         cultura, políticas, etc. )
 - até numa pompa deveras periclitante –
mais a queda principiou e proporcionou...

Era quando mais parecia impossível
( a descensão ) que virou um processo
inexoravelmente contínuo, contundente.
E irreversível: posto que ficou irremediável.
O planeta dá voltas e mais voltas e voltas...
e o que se pode falar de países, de nações,
pode-se falar de pessoas
                                    de corporações...

Quem está querendo muito subir a escada ou a montanha
e não se satisfaz sequer com o topo
e indo de forma mais sedenta e ambiciosa,
num degrau ou cravo pode tropeçar!
E a queda livre é maior
e mais dolorosa ao acontecer...
E sempre há quem atrás na escalada está
e em frente segue, a ascensão a edificar...
e o processo contínuo acima em recidiva? 


APOIO À YONI SÁNCHES - LIBERDADE LIBERDADE ABRA AS SUAS ABAS SOBRE NÓS!


À Yoani Sánchez -

blogueira de primeira... 

VIVA LA LIBERDAD!



Liberdade de saber, de expressão...
Liberdade de escolher e democracia...
Liberdade de ir e de vir...
Liberdade de ser, acontecer...
Liberdade de iniciativa particular...
Tolher, dar toque de recolher
Ao básico do direito individual e coletivo
É ditatorial até mesmo feito pelo déspota dito esclarecido.
Ou dos meandros da deturpada democracia em aleivosia.
Nesse ponto esquerda ou direita são só conceitos pífios.
Não achem que um povo pacífico, é passivo.
feito marionetes em joguetes de quem detém o governo.
Uma cúpula de privilégios em cópula de todos.
Leniência ao apego ao poder desmedido ou ao escuso,
 ao equivocado retrógrado. Ou desgastado revolucionário.
No poder de poucos em prol proposto suposto do proletariado,
Mas que usufruem grupelhos, clãs, câncer septicêmico  generalizado.
Socialização da miséria relativa e a privatização da riqueza absoluta.
Até o dia que uma cabeça consciente e alma conscientizadora.
Põe a boca no trombone e é perseguida
pelos arautos do atraso. Do descaso.
Liberdade, liberdade abra além das ASAS sobre nós:
Liberdade, liberdade, abra as ABAS pelo bem comum em seus sóis.



23 de fevereiro de 2013

CHAMEGOS DE CHAMEGOSOS







CHAMEGO é uma forma de namorar mais fogoso,
    Mais gostoso, sestroso de ser, de acontecer.
Gostar de cafunés, de carinhos, caricias,
     Línguas, beijos e mordidelas, vão-se as carências.
De passar do ponto abraços em amassos em compassos.

    CHAMEGO é acender a chama da vontade do outro
         Um dengo que tem querência e malicia.
Delicia sensorial de prazer e quem o faz  insinuante
Bem sabe atuante que é capaz que de simples encontros
       virarem um despontar de intimidades vorazes....

CHAMEGOS DE CHAMEGOSOS...




QUERER TOTAL - NA MANIA DO OUTRO ( NAS HORAS CERTAS )




QUERER TOTAL - NA MANIA DO OUTRO

( NAS HORAS CERTAS )

O que se faz quando se tem aquela vontade da outra parte que se quer
Em hora imprópria e se tem a própria necessidade de saciedade?
Na voracidade como é bom ser na vez, na hora e com a pessoa certa,
e de forma própria, nada nos impeça, sem precisar que se peça,
nem pedir ter licença, simplesmente que se faça.
Vão ambos ao que almejam, tanto anseiam, de afagos nos desejos,
Acesos, coesos. Que com fantasia leva a mais louca paixão de aceite,
Pele em deleite e o ser em prazer. Ao consumir que se complementa.
Uma mania do você, de mim, de nós.
Loucuras sãs de dar água no boca.
Do beijo tórrido, tirando a roupa em libido.
Penetrar no ser que tanto se quer é buscar o gozo supremo.
O extremo do sensorial tato e corporal, e a cópula em pactual.
Ao que no pré, durante e no após, ir a fundo de um querer total!



GOTAS A GOSTO DE SEDUÇÃO, SEDUZIR - NO DIA DA SEDUÇÃO



Sedução,
Não pode ser via que desvia,
Menos ainda de contra-mão.
Mão dupla, de sinal verde, a ir na mesma direção.

Porém, seduzir não basta, no encaixe do peixe na rede.
A sedução apenas pela novidade e de tesão,
não nos prende após o ato de apenas combustão.

Sedução pode ser insinuação de pura emoção:       
Da conquista a perder de vista,
Mão única aí então, de final feliz ao término da pista.          

Sedução que vem de corpos em anseio,
beijos de paixão, abraços de ligação!
Acelerar de coração, a mais humana consumação.

Como de uma a outra alma encorpada,
Desejo físico em pulsação acelerada:
E as caricias e carinhos a dois em cooperação
 e o fálico, vira idílico do querer, lampejo.

E se Djavan canta que seduzir
é como achar todo sentido...
Ai meus manos Caetanos,
pode é o casal perder os sentidos
estarem em outra condição...

Sedução a dois é atração com interação.
Nova Eva com seu Adão...
Gotas a gosto de sedução a gotejar em cada ser.
De um pacto em impacto! E se entregar ao prazer...

No seduzir-se a dois até bem além, bem depois!




21 de fevereiro de 2013

DOMÉSTICOS PERDIDOS E ACHADOS - COISAS OBJETOS




DOMÉSTICOS PERDIDOS E ACHADOS

- COISAS OBJETOS


                                    Quando o que procuramos 
               parecem criar pernas ou asas 
                      - a se esconderem! rs   

               
- Cadê a chave?

- Cadê o relógio?

- Cadê os óculos?

- Cadê o guarda-chuva?

- Cadê o tênis da escola?



Esses e outros objetos,
não tem o “PI!-PI!-PI!-PI!-PI!-PI!-PI!-PI!-PI!”,
              o “TRIM!...TRIM!...TRIM!...TRIM!...”,
de telefones celulares p/ achá-los.

Mas o insensato ser se perturba,
a dizer que eles estavam aqui,
           que eles estavam ali,
           que eles estavam acolá.

E que “eles sumiram”!
O que é? O que há?
O animismo a confirmar?
Às vezes os objetos parecem
criar pernas, transposicionarem.

Como a brincar de esconde-esconde...
Fernando Sabino em crônica já revelara essa insensatez.
São de fato perdidos & achados, achados & perdidos
( na ordem brasileira e americana! ).
OH! Devaneio de impaciência!
Ou o circunstancial de não de pronto encontrá-los...

P.S. Quando se  fala de "achados e perdidos, dá pra se estranhar - achado primeiro que perdido? A razão disso? A tradução literal na ordem da língua inglesa de "Lost and found", mas o certo seria inverter no português para "perdidos e achados" o que não aconteceu, vai entender!

COISAS - É TUDO E MAIS


                            

COISA... COISAS...
é palavra super-abrangente,
é palavra onipresente...
Pois coisa é tudo:
é o real,
o imaginário;
é o concreto,
é o abstrato.
Pode significar
um objeto
e mais...muito mais!
Desde um ser – do Divino ao humano,
sem necessariamente haver depreciação nisso! –
até sentimentos, sensações, idéias,
     comportamentos, etc, etc, etc.
Exemplos se quer? Dar-lhe-ei ( sem paródia
                                                  a Jânio Quadros ).

- Fantasmas eram as coisas
   que mais temia em minha infância.
- Uma coisa que preciso? Um carro!
- Uma coisa que não gosto em você:
   sua arrogância...
-  Sorvete é a coisa que mais gosto...
- O amor é coisa mais bonita
   que pode existir.
- Deus é a única coisa que realmente
  eu tenho total fé.
- Jesus disse coisas de suma importância
   para toda humanidade, de todos tempos.
- Que coisa! ( denotando chateação, espanto ou enfado ).
- Qualquer coisa que você faça não ajudará
   em nada daqui pra frente.

E por aí vai...
Pois ainda que implicitamente
( no fundo nem é preciso dizê-la ),
a palavra coisa em tudo estará presente.
por isso não teria resposta,
se a esfinge perguntasse a Édipo-rei,
uma pergunta-trocadilho
que marotamente  venho jogar:
- Quem seria capaz de pensar e dizer
 ( dando um exemplo de algo que possa existir )
  de uma COISA que não seja
                         COISA?...

    

16 de fevereiro de 2013

COMO DESFAZER – ENTRE TRALHAS, LP’S E LIVROS FILOSÓFICOS INTELECTUAIS


COMO DESFAZER – ENTRE TRALHAS, LP’S E LIVROS FILOSÓFICOS INTELECTUAIS

Hora de fazer faxina e arrumação definitiva da casa que era de mama um dia, mesmo que haja  uma certa forma de dó afetiva efetiva.  Mas uma complicação a mais mesmo é desfazer de certas preciosidades. E curiosidades.

Não dos que viraram tralhas. Há coisas guardadas não conservadas inexplicáveis, papéis desfeitos, documentos sem valor, cacos e restos de coisas e objetos de que não valem mais, não funcionam, revistas e livros e discos agora imprestáveis. Inacreditáveis estarem a se amontoar!

Há coisas guardadas mais pelo fator afetivo e acima de tudo histórico de cada um. Tipo cadernos, provas, trabalhos escolares, coleções culturais e de diversão. Sejam recibos e faturas de negócios e compras. Aqueles objetos e cartões que um dia foram dados ou recebidos em consideração, mas datados, não valem mais!

A primeira que dá pena desfazer são  LP’S – longs Plays - tão caros em estima que tinha, de tantos cantores de MPB e internacionais de qualidade, alguns ditos dinossauros. Com suas capas ainda atraentes, os bolachões pretinhos são o must da recordação musical que era tão recorrente.

Mas sabe o que pior desfazer mesmo? Dos livros. Que meu pai, compulsiva ou deliberadamente comprava. Diz ai como se desfazer de Agatha Christie e seus crimes de mistério, mas acima de tudo os de filosofia, com Kant, Nietzsche, Sócrates, Platão, etc.

Ficar por verniz intelectual nunca foi meu time confesso. Mal li a maioria, sempre fui mais fã de sabedoria que de filosofia. Mais direto ao ponto. Porém como renegar os grandes pensadores filosóficos?

Desfazer parece até sacrilégio, apesar do pouco espaço em minha casa para acolhê-los. Dar aos sebos, as bancas de esquina, é  abrir mão de um gosto musical nos casos dos discos em sua coleção como relicário sonoro, e abrir mão de concepção intelectual filosofal dos livros?

Não sou dado a esses tipos que andam com livros referencias de intelectualidade. Não preciso disso: ser um verniz do que não sou – intelectual. Apenas sempre disse que estou além da média medíocre de certa maioria populacional desse país.

O tempo passa, modismos se vão, mas a verdade ali é uma: tudo isso que se pode se desfazer fisicamente, não se desfaça por desmerecimento.  É algo diferente do que é diferenciado, de valor inestimável e imprescritível.

Resguardar tudo isso da poeira do tempo é uma prova de decisão. Mas mesma que tudo isso se vá, lá no fundo tudo isso permanece: porque as músicas e os escritos se perpetuarão nos sentidos, estão além de mim, apenas não mais a mostra á vista de meus olhos – só isso!

‎"Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes."

(Martha Medeiros)


Depois de tamanha arrumação e de desfazer das tralhas ou separar o joio do trigo, do inutil ao ainda interessantes, cansaço do trabalho, ufa... 


TOCA-DISCOS E LP'S - COISAS E COSTUMES QUE O TEMPO LEVOU nº 3



Toca-discos: ainda tenho essa raridade em casa, apesar de não mais usar. Desfazendo de tanta coisas em casa paterna e materna, os discos que formava um dos maiores gostos, com tamanhos sucessos e cantores e grupos categorizados, parece retrógado ainda cultuar. Mas ali está um jogo de som que vence as motivações e está ali por estar. Mas já não foi bem assim.

Em minha rua, foi forma que coleguinhas de rua se fizeram mais próximos de mim, mais, na identificação. Pela melhor condição dada por pais médicos, tinha o melhor som da rua e os rapazes vieram a mim pra um inicio de amizade de mocidade e que se solidificou não só no futebol de rua, mas também pelo som que escutávamos.

Na época, Elton John tinha disco memorável ( Captain fantastic ) curtíamos muita a capa psicodélica, feito esse artista pop dado a lances e arroubos insólitos, como saltar sobre pianos e trajar roupas diferentonas. E a cantar canções que marcaram época. Mas havia os rapazes que gostavam da Black music, em especial as baladas cujo sucesso absoluto era Michael Jackson.

Mas a turma da gravadora Black “Moutoun” era o ápice na música americana início dos anos 70. E assim eles iam lá, pra ouvir também as dançantes, James Brown já era ícone  desse balanço. E assim era o som da velha vitrola, ultimo tipo moderna pra época. Mas eis que duas coisas vieram mudar em mim o que queria ouvir. A até querer virar compositor e letrista!

Gostei da canção “Morena” de Gonzaguinha, uma espécie de toada balada. E ao ver coleções de MPB, sobre grandes nomes, medalhões, como Gil, Caetano, Milton, Chico, como os antigos sucessos de MPB anos 30 a 50, pude alterar o que queria ouvir a partir de então, são só rítmica, que me isolou no subúrbio afeito ao internacional, mas com também letras elaboradas.

E a volta do nacional, inclusive nas letras, não era mais só feita sem inglês por nacionais fingindo falsificados internacionais. Fora as bandas de rock progressivo, Queen com “Night of the Ópera”, Gênesis, The WHO, Pink Floyd, os hoje dinossauros do rock fizeram também a cabeça da moçada da época ligada ao pop e ao rock de qualidade.

Destarte que som se ouvia, lá estava ele: o toca discos ou vitrola, com agulha de diamante tocando o bolachão pretos dos LP’S ( Long Plays ) no prato do aparelho. Comprava compulsivo a balde e rodo e depois lá ia pra ouvir no meu som particular. Muitos na época preferiam ouvir nos bailes de clubes ou nos bares com música ao vivo, mas nunca fui dado a isso, só ocasional.

A minha balada musical estava em casa mesmo! Ou em shows 6 e meia no Teatro João Caetano, ou ir no Canecão, em Botafogo, na época o centro dos lançamentos das estrelas musicais do Brasil. Mas quem imperava em minha vida eram esses jogos de som, alguns integrados, muitos com fita cassete, que sucumbiram junto deles.

Tudo passa na vida, a modernidade do CD, depois DVD e agora os novos formatos   fazem cada vez mais antiquado esses jogos de som. Com o advento da internet, confesso que só gosto de ouvir no Youtube ou em sites de busca. Ou gravar baixando em programas operacionais de download, pra ouvir no próprio PC, em DVD ou arquivo. Ou seja, deixei de lado o jogo de som.

E por que tenho um? Apego? Do involuntário nostálgico? Não sei. Mas ele está em minha sala e fique como um símbolo de como era e o que fazia em matéria musical. Jogo de som  fora do tom. O bom da vida que tinha em gosto. Como resgatar isso? Não sei: só sei que o som tá lá na sala a não se tocar nem discos, nem CD, nem fitas, mas está lá: ficou por ficar e lembrar nítido!











O som do primeiro disco comprado e escutado a exaustão 
com afinco - com Elton John
"Lucy in the sky with diamonds"


CINEMAS DE RUA - COISAS E COSTUMES QUE O TEMPO LEVOU nº 2



Como tantas coisas na vida, os cinemas de rua também se foram ( pelo que me consta só sobraram dois em Copacabana Roxy e Jóia, se não me engano). Este em foto abaixo eram desmembrados, Madureira 1 e 2, muitas sessões a tarde fui neste cine do bairro na Zona Norte.

Alguns filmes eram com turminha da baderna da gritaria, como quando fui ver "Conan, o bárbaro", que ao degolar um personagem e jogar a cabeça, um gaiato gritou: "Segura essa Valdir Peres" - goleiro frangueiro da seleção em 1982 - rsrs - riso geral se deu! Mas gargalhada mesmo foi ver “A gaiola das Loucas” versão francesa-italiana, numa cena hilária um expectador ria de se acabar, o restante foi junto na hipnótica risaria.

Houve um tempo que gostava de filme de certa arte, muitos dito cabeça ou de diretores consagrados, aí ia ver na Tijuca, na Cinelândia no Centro da Cidade e em especial na Zona Sul, mais que todos em Copacabana. Pela dificuldade de estacionar, muitas vezes parava no Méier e completava a ida de ônibus. Quando não era neste bairro mesmo no Imperator.

Esforço cinéfilo para ir nos cines da época ver filmes com gosto cultural de entretenimento. Era forma de tirar solidão e fazer valer um hábito adquirido. Não haviam Shoppings, o carro tinha que ficar na rua, ou ia de condução mesmo, mas o importante era que os fins de semana eram bem preenchidos com ou sem companhia em algo que viajava nas telas.

Os cines de Copacabana fui mais assíduo, em especial quando se tratava de festivais de filmes do mundo que fossem bom de crítica e de culturas  múltiplas ou filmes de arte, cabeça e de diretor. Jamais esquecerei Werner Herzog no Ricamar falar de filme seu e o ator caboclo Ruy Polanah polemizando sobre sua participação de filme amazônico do diretor.

E assim na poeira do tempo eles se foram, a lembrança ficou. Havia graça de ir nesses cinemas de rua que se transferiram para Shopping algo irreversível que aconteceu para nunca mais mudar...