SUBURBANO E DE PADRE MIGUEL SIM... E DAÍ???
Desde que me sei como gente, fui criado em Padre Miguel e na Zona Oeste do Rio. Ao contrário de muitos não vi nada demais nisso e não me acho tão inferior assim se não estou num escalão a frente, face o bairrismo, sendo filho de médicos e com nível superior. Sempre senti que há sim, quem está mais a Zona Sul um nariz torcido de quem vem de lá ( de cá). Só que ao contrário desses elitistas acham, nem todos lá são desarrumados, tem casas de vila ou favela, falam alto e são deseducados. O autor que mais pega firme nessa visão distorcida é Gilberto Braga na TV GLOBO.
Como esquecer que em “Dona Xepa”, ele destila pela personagem filha da protagonista, vivida por Nívea Maria que seu pai não deve ser o autor dos depósitos em Quintino: - Como pode alguém ter dinheiro num lugar destes??? Fala a arrogante personagem que é o que o autor considera. Tem sim seu autor, tem comerciantes, advogados, médicos, professores, etc. Não há milionários??? Mas afinal esse país é destes?
Importante é sairmos da linha da pobreza absoluta na classe média, não necessariamente termos que ficar ricos. E quando o filho de Dona Xepa ao achar que a mãe tem que mudar da Vila onde mora – pq suburbano tem que morar numa na concepção distorcida dele – ele quer a levar pra Barra da Tijuca ou Zona Sul. Pq??? Em subúrbio por acaso não há casas condignas pra quem melhora de vida??? Sim, não há mansões, mas há sim boas casas e até casarões. Conheço uma pessoa que ganha bem em Furnas que não troca por nada a sua confortável casa acolhedora de seus reais amigos em Realengo, por lugar algum que seja e isso se repete se querem saber com muitos que tem boa renda ou tem nível de escolaridade.
Mas deixemos esse viés classe média do subúrbio e mesmo entre o dito povão, há gente espontânea, expansiva, mas educada sim também. Há gente humilde, mas que respeitam as pessoas. Há sim muita dita “gentinha”, desbocada e desrespeitosa, mas não há esnobes e evasivos das classes abastadas. Mas quer saber? Tanto na elite como nas classes populares há gente boa e má, fina e grossa. O que há que por lá se tem uma cultura mais generalizada, moldada a se ver com “finesse” e profundidade ao se tratar as coisas. Mas não é por ser do subúrbio e alguém da Zona Sul que haverá um abismo que não seja mais pro econômico. Mas comportamental-e-cultural nem sempre tão ao longe, diga-se de passagem.
Essa disparidade e diáspora Suburbanos incultos desvalidos X Zona sulistas refinados milionários é um tema que me irrita nas novelas e porque não na vida real. Aceitemos as diferenças e quem faz a diferença seja onde for. A pecha de suburbano como viesse de um “FARWEST” ou favelão é absurda e preconceituosa. Como houvesse um fosso monumental de quem se acha superior por viver em certas áreas e ter tido melhores oportunidades ou estarem melhores situados ou por terem uma capacidade a mais. Não importa, todos somos seres humanos e no final das contas da existência todos viraremos pós iguais em terra rasa. Baixem a crista e lembrem que Cristo era humilde e o cultuamos como paradigma humano maior.
Como esquecer que em “Dona Xepa”, ele destila pela personagem filha da protagonista, vivida por Nívea Maria que seu pai não deve ser o autor dos depósitos em Quintino: - Como pode alguém ter dinheiro num lugar destes??? Fala a arrogante personagem que é o que o autor considera. Tem sim seu autor, tem comerciantes, advogados, médicos, professores, etc. Não há milionários??? Mas afinal esse país é destes?
Importante é sairmos da linha da pobreza absoluta na classe média, não necessariamente termos que ficar ricos. E quando o filho de Dona Xepa ao achar que a mãe tem que mudar da Vila onde mora – pq suburbano tem que morar numa na concepção distorcida dele – ele quer a levar pra Barra da Tijuca ou Zona Sul. Pq??? Em subúrbio por acaso não há casas condignas pra quem melhora de vida??? Sim, não há mansões, mas há sim boas casas e até casarões. Conheço uma pessoa que ganha bem em Furnas que não troca por nada a sua confortável casa acolhedora de seus reais amigos em Realengo, por lugar algum que seja e isso se repete se querem saber com muitos que tem boa renda ou tem nível de escolaridade.
Mas deixemos esse viés classe média do subúrbio e mesmo entre o dito povão, há gente espontânea, expansiva, mas educada sim também. Há gente humilde, mas que respeitam as pessoas. Há sim muita dita “gentinha”, desbocada e desrespeitosa, mas não há esnobes e evasivos das classes abastadas. Mas quer saber? Tanto na elite como nas classes populares há gente boa e má, fina e grossa. O que há que por lá se tem uma cultura mais generalizada, moldada a se ver com “finesse” e profundidade ao se tratar as coisas. Mas não é por ser do subúrbio e alguém da Zona Sul que haverá um abismo que não seja mais pro econômico. Mas comportamental-e-cultural nem sempre tão ao longe, diga-se de passagem.
Essa disparidade e diáspora Suburbanos incultos desvalidos X Zona sulistas refinados milionários é um tema que me irrita nas novelas e porque não na vida real. Aceitemos as diferenças e quem faz a diferença seja onde for. A pecha de suburbano como viesse de um “FARWEST” ou favelão é absurda e preconceituosa. Como houvesse um fosso monumental de quem se acha superior por viver em certas áreas e ter tido melhores oportunidades ou estarem melhores situados ou por terem uma capacidade a mais. Não importa, todos somos seres humanos e no final das contas da existência todos viraremos pós iguais em terra rasa. Baixem a crista e lembrem que Cristo era humilde e o cultuamos como paradigma humano maior.
Sou suburbano de Padre Miguel sim... E daí???
E para seu Gilberto Braga e outros fidalgos elitistas bairristas da Zona Sul, aí vai uma coisa inimaginável pra eles na Zona Oeste do Rio de Janeiro... Uma casa que não é de vila ou favela e nem é um cortiço!!!
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