CASA – A PARTE QUE NOS CABE
( em subúrbio ou em outras áreas )
Quem anda pelas ruas e avenidas de bairros de subúrbio muitas vezes nem reparam, mas se deparam com um muro e um portão que por trás tem uma casa e não é capaz nem de imaginar o que há por trás destes de seus quintais: os dramas, as tramas, alegrias, aleivosias, a vida em seu cotidiano diário e suas histórias de antanho. É estranho, mas as pessoas se afastaram umas das outras e já não sabemos delas. Mas a casa tá lá, intacta e a se ver e o que nela o que couber.
Tenho duas casas a me marcar: a de meus pais e de onde fui morar após casar e descasar
A que passei a maior parte da vida, na Avenida Santa Cruz, em Padre Miguel, a qual, tijolo por tijolo, foi erguida com toda dedicação e abnegação, um solar idealizado pela pessoa que um dia meu vô por parte de pai disse que era 3 “M”: Mãe, mulher e médica, Dra. Lucia Matos. – Por conta de ser assim foi levando isso com afinco e nos proporcionou esse patrimônio que coube ao papudo paipai ajudar complementar. Ali crescemos e agora herdamos após seu falecimento. Desfazer da casa por necessidades e divisão familiar, faz um aperto de quem a enxerga além do bem material. Foi onde cresci como gente e era meu refugio e meu abrigo quando passei meus maiores dissabores e tinha um sabor especial de lar. Sim lar, a sentir assim quando queria afago e afeto junto a minha real família.
A que acabei em minha vida, é meu canto, meu cafofo, mas não sinto como a outra por ser de lar desfeito. Mas sei que tenho meu teto, meu espaço, só não a sinto como regaço, nas paredes frias da família segmentada, fragmentada, um q de solidão. Mas tem meu filhote, meu PC, minha cama para as noites frias e sem a preocupação do aluguel e onde morar, mas não a queria só pra habitar. Queria fosse iluminada e calorosa, do convívio familiar e amigo comigo. Mas não a mal digo, nem tendo uma vizinhança que mal me conheça e que tenha apreço. Mas o preço dela é simplesmente ver que consegui o que é apenas sonho pra alguns: a casa própria, ainda que não sinto disso toda sua glória. E nem sei se permanecerá por toda a minha história futura.
Outras casas têm suas próprias composições, seus núcleos, algumas com a cara de quem nela mora, e outras só pra ter pra onde ir. Quem casa quer casa diz o ditado, muitas são a concretização materialização palpável de um sonho a dois. Outras, só entreposto dormitório em que lá é só pro corpo um canto sem ser recanto e ter encanto. Casa pode ser descasada de nosso mundo afetivo, outras são como parte a parte de nosso ser e existir, e a receber e ser recebido, bem-vindos de quem faz dela a arte do bom convívio, aberto de portas abertas...
Que possam cada um de vós fazer de suas casas, lares, lugares em extensões de sua paz de espírito e conforto e reconforto... Seu minifúndio próprio. E morada de seu descanso e intimidade com felicidade!
Tenho duas casas a me marcar: a de meus pais e de onde fui morar após casar e descasar
A que passei a maior parte da vida, na Avenida Santa Cruz, em Padre Miguel, a qual, tijolo por tijolo, foi erguida com toda dedicação e abnegação, um solar idealizado pela pessoa que um dia meu vô por parte de pai disse que era 3 “M”: Mãe, mulher e médica, Dra. Lucia Matos. – Por conta de ser assim foi levando isso com afinco e nos proporcionou esse patrimônio que coube ao papudo paipai ajudar complementar. Ali crescemos e agora herdamos após seu falecimento. Desfazer da casa por necessidades e divisão familiar, faz um aperto de quem a enxerga além do bem material. Foi onde cresci como gente e era meu refugio e meu abrigo quando passei meus maiores dissabores e tinha um sabor especial de lar. Sim lar, a sentir assim quando queria afago e afeto junto a minha real família.
A que acabei em minha vida, é meu canto, meu cafofo, mas não sinto como a outra por ser de lar desfeito. Mas sei que tenho meu teto, meu espaço, só não a sinto como regaço, nas paredes frias da família segmentada, fragmentada, um q de solidão. Mas tem meu filhote, meu PC, minha cama para as noites frias e sem a preocupação do aluguel e onde morar, mas não a queria só pra habitar. Queria fosse iluminada e calorosa, do convívio familiar e amigo comigo. Mas não a mal digo, nem tendo uma vizinhança que mal me conheça e que tenha apreço. Mas o preço dela é simplesmente ver que consegui o que é apenas sonho pra alguns: a casa própria, ainda que não sinto disso toda sua glória. E nem sei se permanecerá por toda a minha história futura.
Outras casas têm suas próprias composições, seus núcleos, algumas com a cara de quem nela mora, e outras só pra ter pra onde ir. Quem casa quer casa diz o ditado, muitas são a concretização materialização palpável de um sonho a dois. Outras, só entreposto dormitório em que lá é só pro corpo um canto sem ser recanto e ter encanto. Casa pode ser descasada de nosso mundo afetivo, outras são como parte a parte de nosso ser e existir, e a receber e ser recebido, bem-vindos de quem faz dela a arte do bom convívio, aberto de portas abertas...
Que possam cada um de vós fazer de suas casas, lares, lugares em extensões de sua paz de espírito e conforto e reconforto... Seu minifúndio próprio. E morada de seu descanso e intimidade com felicidade!
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