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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































18 de fevereiro de 2012

SERTÃO, RIO, RIBEIRA, RIBEIRÃO - PARA UM POVO RIBEIRINHO

















“ SERTÃO, RIO, RIBEIRA, RIBEIRÃO ”
- PARA UM POVO RIBEIRINHO

Todo destino daquela gente
está na beira do rio,
da ribeira, do ribeirão.
O fator fundamental
que move toda aquela gente,
está na beira do rio,
da ribeira, do ribeirão.

Na boca do mato,
na boca do sertão,
em vilarejos e casebres
nesses confins Brasis:
Do Jequitinhonha ao norte-nordeste,
em tantos outros mais.
À margem do mundo ficam,
em imobilismo social
( até acontecerem novas
cabanadas, cabanagens,contestado e canudos?).

E seguem na rotina
de dependência:
do rio, da ribeira, do ribeirão.
Que para eles é sinal de vida,
de sobrevivências de suas vidas.
Na seca, ainda mais, é a salvação...
Mas em enchentes , é a destruição!
E de doenças endêmicas
de sonhada erradicação.

Segue então resoluto, resignado, simplório
( e esquecido ) povo ribeirinho.
Que faz a popular arte no folclore;
no barro, nas figuras dos artesões.
E que procuram uma melhor sorte:
além do ouro, nas pedras
de turmalinas, águas-marinha, esmeraldas
à pedra-mor, diamante...
E é - ou não é - ilusão?

Em geral, seguem suas sinas
rio, ribeira, ribeirão,
no mais alto sertão...

E é na beira do rio, da ribeira, do ribeirão
( ainda que barrentos )
que as lavadeiras lavam as poucas roupas que têm.
Que lavam o corpo, matam a sede;
se disserem que pouca higiene há
- como e o que fazer então?
E é da beira do rio, da ribeira, do ribeirão.
que partem suas embarcações.

E é dessas águas
que enchem açudes,
que ainda movem moendas, monjolos
e outros primitivos maquinários
( mas hoje, além de geradores,
já geram energia em modernas barragens ).
E que bebe o gado, pescam peixes.
E que irrigam a cana caiana e tantas outras plantações.

E que irriga toda esperança
( que engana ou não?):
que o rio vai trazer,
boas notícias,
bons tempos.

Aos que dirão:
- Aqui resisti
e tenho os frutos que criei:
do paupérrimo, da fome
ao próspero, da fartura

( e que não será ledo engodo ou devaneio...).

Por enquanto,
seguem a sina e rotina
do sertão, rio, ribeira, ribeirão...

Que é vida para um povo ribeirinho...

Ribeirinhos...




Lavadeira de rio...



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