O TEMPO PAROU NAQUELA NOITE
A nossa primeira intima inteira madrugada
Decidida passada noitada juntos.
Descobrindo a cerne, sentindo na carne
Na pele as delícias sensoriais de nós dois, a dois.
De principio os indícios que uma fissura
Nas caricias pelo tato, o contato, o olfato,
Atmosfera propícia, tudo o mais fez parte do fato.
E de lânguidos olhares a se encontrar
E se perdendo em beijos de paixão.
Até a consumação. Em comunhão.
Quando a vontade de ti virou de si.
Como bolero dois pra cá, dois pra lá,
No vaivém de uma explosão de combustão,
mesclada com exposição de afeição.
O quarto espelhado refletia os corpos
Que se davam, e foi bem mais que se imaginava,
O desejo como ingrediente do amoroso,
Veio translúcido, até no bolinar de bólido sólido,
Mas de sutil emoção de amor na voz, em vida.
Lá fora distante ficou o mundo
Ao fundo com suas dores e dissabores..
Jamais se perde, porque foi gostoso ademais.
Do querer mais e agora mais não.
Inesquecível sensação. Guardada ocasião.
Pararia o tempo naquele dia.
E o tempo parou naquela noite...
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