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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































24 de dezembro de 2010

ABANDONOS






ABANDONOS

O abandono toma diversas formas, mas com certeza todas elas deforma, traz trauma, quem trama um drama podendo evitar ou amenizar. Abandono é uma desconsideração e menosprezo pelo que e por quem se abandona ao léu.

Abandono amoroso sentimental é um retrato desalentador. Alguém que nos fez tão bem, importante, como fosse nossa vida, te trata como uma roupa que incomoda a se trocar, um traste triste de se ter, como fosse uma conquista que cansou de obter, que se joga no lixo as suas histórias em comum. Não sente mais falta, desconsidera, se irrita por nada, desvaloriza, até chegar um ponto de desatenção total e até desprezo explicito de dizer coisas devastadoras, descuidado absoluto, chega a dizer  pra achar que pense que tenha morrido, que o esqueça e se vai para todo sempre embora,  para que nunca mais se veja na sua preferencia dura e fria, objetiva de desamor, mas quem é abandonado sabendo que está ali ao alcance das mãos e o sofrimento nos tolhe, nos recolhe, seguir amando no abandono,  sentir cão sem dono da rejeição. E  a certeza do tal ninguém é de ninguém levado a ferro e fogo, que o desamor é que vale nessa vida desvalida. Quem abandona é quem dizia ter tanto amor e por pouca coisa desgosta, mostra que cada vez mais as pessoas se ficam, se toleram, até um instante que se cansam ou mostram ter outros interesses, a partir de então. O abandono é a forma mais fácil para esses insensíveis porque não precisam discutir relação alguma, simplesmente se vão, nos deixando as marcas de um passado que é vivo só para nós... E abandona um futuro traçado a dois, que destruído por um,  jamais irá acontecer destroçado na desilusão alçada na decepção!

Abandono de casal, é a famosa solidão a dois. Aos poucos um ou os dois se abandonam em sentimentos, em carinho, em atenção, de trato, em cuidados e no seu máximo em desejos dos dois. É como se fosse não uma alma penada, porque se está vivo, mas corpos penados que andam pela casa e não reconhecemos mais quem um dia foi alvo de relação saudável, amávael. Acabam os diálogos, de se  saber, de se querer nas vontades de um ao outro ou de ambos, até chegar na clássica imagem de cada um deitado para o lado na cama ou simplesmnete se começa a ficar constante ausente, acaba a sedução diária, Abandono a dois é geralmente razão nº 1 das separações, que começam de corpos e no fundo são de almas e no final no afastamento definitivo de toda uma história, quase dois novos estranhos que caminahm lenta ou rapidamente rumo a vidas próprias, a compartilhada partida ao meio ao se exaurir...

Abandono de sentimentos é perder a certeza de ser amado ou querer amar ainda. Por conta de sensação de vazios que nos impingem ou de tanto nos espezinhar abandonamos nossa vontade de acreditar no amor ou no mínimo das boas relações. Abandonar sentimentos é esfriar ou esvaziar  a alma do que traz mais sentido a vida: o amar ou gostar sem conta, como ninguém fosse mais passivel e possivel de querer a mais ou que nos queiram, um abandono da felicidade afetiva, efetiva, por mais que se diga que seguem bem em frente assim. É uma carapuça de quem abandona ou se abandona para os sentimentos que ficam relegados a um plano obscurecido ou mesmo em segundo plano na vida...

Abandono familiar  e do lar é algo que invariavelmente descamba para um egoísmo extremo , na frieza emocional. Como pode se abandonar um pai, uma mãe, um filho,  um avô, de uma avó? E uma casa que ficou a espera de seu trato, de sua atenção e larga como se não tivesse raízes e elos com o lar e com quem nela habita. E os laços de família? E a responsabilidade cotidiana? Onde ficam? Tantas vezes os pais se abnegam por seus filhos e eles os tratam como simples mortais indiferentes ao fim na velhice em suas vidas? E quantos filhos precisam do carinho e da atenção de seus pais e eles os tratam como reles estorvo, deixam a míngua de estudos, de alimentação, moradia, vestuário, de futuro. Quantos avós, por terem dificuldades de se auto-cuidar, são tratados com desdém ou impaciência. E uma casa pode ficar quase inabitável na falta de cuidado ou simplesmente não mais nela voltando, como se nada estivesse deixando para trás. O abandono aqui é um retrato devastador porque esses laços deveriam ser incondicionais e integrais.

 
Abandono afetivo de crianças e velhos são cada vez mais explícitos, uma desconsideração ao futuro e ao passado desses seres tão humanos. Sonegam a crianças menores, o direito de se situar saudável e em todos os sentidos – material, de afeto, de educação, de ser infantil que faz parte de seu processo no mundo e aos velhos os cuidados necessários um fim de vida digno. Um desamparo de crueldade ou no mínimo indiferença a condição humana de quem não tem como reagir, agir. Estão ai os orfanatos e asilos e as ruas abarrotadas de meninada esfrangalhada, assim como e velhotes depauperados que não deixam mentir. Mas se esses locais públicos parecem ser uma solução de momento, quantos se vêem neles e são destratados em abandono  e só falsamente cuidados? Mas pior são os que estão espalhados pelas praças, pelas ruas, num abandono explícito, absurdo, como fosse um mundo cão. Pobres crianças ao relento e velhinhos sem alento.  Mas o pior de todos abandonos, o de incapaz, de um bebê, indefeso, por mãe desnaturada, ou por influencia de de companheiro pérfido, ou por conta de serem filhos do abandono das ruas, filhos de indigentes gerando seres como maltrapilhos, maltratados num abandono de descondição de gerar uma vida humana indefesa!

Abandono de cães, gatos, de bichinhos domésticos, é um fato que parece nada demais aos olhos de tanta gente, porque afinal não se trata de um ser humano...  Mas é um ser vivo, que esteve ali a fazer companhia fiel tanto tempo e por conta de um destrato desumano são jogados na rua, esquálidos, desnutridos, doentes, bichinho que sente, se ressente e que basta um simples gesto nos comove com sua carência animal. Quem sabe ver um bicho com humanidade, com certeza é um ser humano com os outros melhor, quem abandona um aninal indefeso, o que não é capaz de fazer na sordidez desumana?

Abandono de si mesmo, é quando em desleixo com sua própria saúde, vida, alguém cai no abismo da depressão, do desalento, do desgosto. Não se vê mais como ser integrante do mundo, ou vendo, não se coloca condignamente. Não se trata mais, tem desleixo com sua higiene pessoal, seu porte, sua sorte. Abandonar- se a si mesmo é levar ao extremo o descuido com seu norte. Abandonar-se a si mesmo levam muitos a mendicâncias, aos sem teto, ao desleixo consigo mesmo. De perder emprego, família, amigos, dignidade. Abandonar a si mesmo é fazer uma solidão exilada de si num mundo e vida que perdeu sentido absoluto.

Abandono público é quem está no poder  e se arraiga  a ele sem contraprestação de quem ele o elegeu ou deixou chegar a maior escalão. Deixar ruas esburacadas, trânsito caótico, serviços públicos mal-atendidos em especial na saúde e educação, são típicos de quem não quer prestar conta do que não é seu, de tantos impostos e cargos que são postos não a serviço do bem publico e num abandono muitas vezes que chega ao descalabro.

 
Abandono de bons ideais, bons princípios, os indícios estão a mostra na grosseria de se tratar mal, no deboche de diminuir o próximo, a maledicência e no boicote a boa convivência, das guerras estúpidas, da violência desmedida, do desamor entre as pessoas, da destruição do bem publico como vândalos ou na desídia do desleixo negligente. Abandono tantas vezes esquecidos porque as sociedades estão se desintegrando de bem-querer, de bons valores, em desarmonia.


Abandono de projetos pessoais e profissionais é tirar de si mesmo a alegria de sua realização. Muitas vezes é por conta das dificuldades sim, mas muitas vezes é por conta de não acreditar em si ou acreditando relegar a um plano secundário até chegar a um ponto que não cria mais perspectiva de levar adiante, por mais potencial, talento e possibilidade que haja. Lá no fundo só trazem a frustração do que poderiam ter se chegado, feito, conseguido, consagrado. E tira de muitos os seus frutos, as formas do que deixou de ser levar a publico, a contento, a empreendimento. Traz descontentamento que muitas vezes se leva a sepultura, quando na verdade foi a morte em vida de quem deixou tanta coisa de lado num abandono do que poderia ser  e fazer. Abandono de sua própria felicidade na irrealização...

Terminando uma antiga canção de Roberto Carlos falando do abandono de alguém que deixou alguém na dor do abandono e uma casa, um lar no abandono. Interessante  mas retrato doloroso emocional sentimental!


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