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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































7 de novembro de 2010

OS MEUS AMORES CERTOS, DESTINOS OPOSTOS

 COMUNIDADE AMORES CERTOS DESTINOS OPOSTOS

"Eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua"
(Ana carolina)

Amores certos... rumos contrários.
O destino as vezes cruza a vida de duas pessoas para depois dar a elas rumos opostos.
Encontros e desencontros.
A pessoa certa na hora errada.
E a sensação de perda.
Pois o desencontro é a irrealização do que viria a ser uma possibilidade de afeto.
Quem nunca viveu isso??
Ou vive?
Se você já passou por essa experiência...
Sinta-se a vontade pra integrar essa comunidade.

Foi participando dessa comunidade que me dei conta...

" Na cruz formada por dois caminhos, muitos seres se cruzam para formar a cruz de destinos diferentes..." - Luiz Goulart - escritor

Santo Deus, podia ser feliz... Se o destino, a falta de iniciativa do momento  e  as escolhas não tivessem conspirado involuntariamente contra, em diversas possibilidades amorosas que surgiram. Houve pessoas que apareceram e hoje penso o quanto estariam aqui do lado, fazendo viver um amor realizado.  Não gosto muito de viver do "SE" do passado e que hoje seriam um É. Mas segue como catarse todos os versos e letras que descrevi essa estranha sensação do que poderia ser e não é, ou mais explicitamente com nomes de amores possiveis que não foram possiveis no final, afinal...




A PRIMEIRA POSSIBILIDADE ERA O AMOR NA MAIS TENRA MOCIDADE... Mas a familia dela  se mudo,  levando ela.  Quem sabe nunca teria sofrido desilusão, pois seria um daqueles que são o primeiro e único amor por uma vida toda...

AMOR DE INFÂNCIA

À Célia  - o primeiro amor não se esquece


Saudade...
Daquele amor ,
que tive  na mocidade.
Que se perdeu quando ela se mudou,
da Estrada de Realengo,

Sei lá pra onde foi:
se pra outro bairro,
se pra outra cidade!
Não deixou endereço:
seguiu a família... um dia...adeus!


Ela me deixou tão só,
tão só até hoje fiquei...
Acho que foi um doce riacho,
que tangenciou em meu coração:
desaguou em outro mar de amar?

Tão bom e bonito deve ser,
viver um desses amores de vida inteira:
que vem da mais tenra infância,
passa por toda juventude,
vai até a decrépita idade.

Onde ela andará?
Onde ela morará?
Será que de novo, tête-à-tête,
comigo  haveria identidade,
um amor na maturidade?!

. A SEGUNDA POSSIBILIDADE ERA O AMOR DA MAIS TENRA JUVENTUDE, FIQUEI INDECISO E ACABOU QUE ELA SE FOI... LEVANDO JUNTO UM...

AMOR DE MOCIDADE...

              “ ROSA ROSÂNGELA”

                          Rosa, 

                          Rosa-Rosângela:

                          o que me encanta            

                          é o brilho de seus olhos,

                         é a voz meiga

                        que minh’alma anseia...

 

                        E por isso digo:

                       é bela,

                        bela ,

como a flor na primavera.
Mas da flor pessoa,
não quero o espinho,
  só quero o carinho!
E o olor etéreo das manhãs.
Se te der um botão-em-flor, saiba:
é uma flor para uma flor-de-pessoa,
         flor para um amor que ressoa,
                    AMOROSÂMGELA!

Mas se disseres que estou a cantar-te,
com versos menores,
poderia oferta-te um versejar maior:
“O NASCER  DE NOVO” do imortal Drummond.
Afinal o meu tempo se redoura,
quando  tu, meu outro-em-destino, me faz renascer.
Só que licença ao poeta-mor ( profanaria? )
pudesse o verso final adaptar a esse meu amor...
Seria que cada gesto meu se reduz,
a ser também retrato, espelho, semelhança,
só que aqui de gesto alheio aberto em rosa...
                                               mas em rosa-Rosângela...

. A TERCEIRA POSSIBILIDADE FOI RITA, QUE POR CONTA DE MUDAR PARA MUNICIPIO UM TANTO DISTANTE, NEGLIGENCIEI E AOS POUCOS ESSE AMOR SE ESVAIU E DE MINHA VIDA SUMIU...

AMOR DE JUVENTUDE...

AMOR ANTIGO – AFETUOSO

Amor antigo  –  afetuoso...
Ainda lembro de seus tesouros:
só jóias raras, que me eram caras.
De cada riqueza sua em sutileza,
porte de realeza, minha princesa.
Mas virou tesouro perdido,
não sei em que ilha escondido,
não sei se um corsário dele se apoderou!
Não sei se ainda deveria a buscar,
cadê o mapa da mina-menina?
Sei que, se me abrilhantou,
me entristeceu quando para trás,
no passado ficou, descontínuo.
E os valores das coisas mudam,
avaliações e medidas modificam.
Nosso tempo talvez se foi,
na espiral elíptica do tempo,
na roda viva da vida corrida.
Mas será que tête-à-tête,
cairia de novo em sua rede?
Sei que sinto tua sede,
sinto-me mais pobre de espírito,
de não lhe ter ao meu lado,
sob o ar que respiro,
do mundo que não compartilho.
A nostalgia se debruça:
na passagem da paisagem,
vem tua voz e imagem esmaecida,
se presença vossa segue distante.
A neuralgia me derruba:
mais uma vez talvez, estarrecida,
se perdida nossa seara adiante...


AMOR DE INICIO DE 1990, QUANDO FIZ A OPÇÃO ERRADA, CREUZA TÃO LINDA A ME PROCURAR, ELA QUE DISSE SIM A MIM E EU FIZ A ESCOLHA DE QUEM CASEI, A ELA DISSE NÃO E NEM SABIA QUE PROVAVELMENTE ESTAVA DANDO NÃO A FELICIDADE... 

CREUZA  -  EU, ENTRE A CRUZ E O CRUZEIRO DO SUL

Creuza,
    Creuza...
podia em rima,
ser minha Deusa,
no céu do meu amar.
Mas ficou o verbo na condicional perdida,
     da possibilidade partida,
  na preferência mal escolhida.
Eu dizia que surgiu como pessoa certa no momento errado.
Eu diria que surgiu no momento oportuno, a circunstância o fez equivocado.
 
Na ânsia de curar um amor ferido -  e de achar outro amor querido...
Na ênfase que devia ser simplório - o que traria o choque sócio-cultural notório...
Na ocasional baixa-estima  - pela ocasião de uma situação mal-resolvida...
Que não houve certa estimativa, não se estimou toda conseqüência e seqüela,
de quais os valores e vivências que se espera e espelha.
De que é tão importante como achar vocação e profissão,
é avaliar quem trazemos para nosso destino íntimo com juízo,
para não trazer prejuízo, de quem buscamos para nossa intimidade.
A felicidade estava em jogo :
em prova de fogo e desafogo...
  
A vida de tantos outros são quase iguais assim:
quantas vezes tantos lamentam,
quem cruzou em suas vidas em forma de cruz,
e em outro destino se fez, a linha do mesmo refez?
E poderia ter sido como uma constelação do Cruzeiro do Sul,
com tantas estrelas a cintilar no espaço do bem-querer-bem.
E que  ficou como o possível a se partir,
          ficou como um movimento natural a se deflectir.
E vira cruz de pesar que se carrega,
e vira cruz do calvário do arrependimento que amarga.
Creuza... Creuza... a trago em vagas, mas avivadas lembranças suas:
poucas, mas marcantes em seus quadrantes...
Dizia tocar-se com músicas românticas - que devia tocar-lhe o romantismo.
Dizia rogar por suas idéias e ideais - para um futuro promissor e profícuo.
Dizia de sua simples beleza – mas eis que tinha a beleza em porte de realeza.
Dizia tudo em um tom de voz edulcorado.
Dizia com modo em esmero que se via educado.
Era educada nos dois sentidos, em sentido duplo:
do conhecimento que buscava reconhecimento,
do comportamento que talhava em refinamento.

Agora como um Orfeu sem lira, que delira,
vira e mexe fico a murmurar seu nome em vão:
- Creuza... Creuza... Creuza...
Pode parecer melancólico e deprimente.
paira de ser esperançoso e querente!
Sem saber se nosso tempo passou,
se está disponível de recomeçar de novo,
            disposta de reavaliar do principio,
se há ainda chance em nosso lance,
romance repatriado ao país do amor repartido e repetido.

Mas como saber se só sei seu prenome,
perdi endereço e telefone,
fazendo da Nilópolis que morava ( mora? ) uma metrópole,
com tantas ruas e esquinas, do centro a periferia..
E sei lá se lá ainda habita, e sabe lá se lá habilita,
de ainda o meu/nosso amor almejar,
de meu suspiro e sussurro a alcançar...
Sei que ainda vaga onírica,
como bem-vistos e benditos desejos
nos mais recônditos âmagos de meu ser...
 
Mas como viver, se só vislumbro seu toque feminino?
Pende em mim insone e despedaçado,
fazendo de onde mora como uma acrópole,
no mais alto das escarpas onde sua presença me escapa.
E sei lá se lá agora em alguém acredita,
se seu suspiro e sussurro a outro almeja,
e agora tem seu/vosso amor que alcança...
Sei que ainda volve lírica,
como bem-vindos e benquistos desígnios,
nas recordações amenas de teu ser...
  
Por isso tento uma definitiva tentativa de a buscar:
através da mesma revista de astrologia,
que um dia propiciou o nosso affaire,
caso para mim ainda não acabado...
Quem sabe está escrito nas estrelas,
que temos a sina-assinalada pelos astros,
que ainda tem lastro, é bandeira no mastro,
que nesta encarnação um imã vai nos atrair.
As dúvidas não farão mais o sentimento trair,
as dádivas nos farão sem um ressentimento a retrair.


E que tudo foi um desvio de rota,
que seu amor está em minha reta,
não terá mais como houvesse parcas,
que fiaram, dobaram e cortaram o fio de nossa vida a dois.
Que com um amor agora mais maduro,
vem burilar e purificar o que é (di)amante, mas está dormente.
E assim deixar esse dilema em aberto em mim ( em nós?) :
sem/com Creuza,  ficar entre a cruz e o Cruzeiro do sul
- entre a dor de não a ver,
        e  a luz de sim a ter!

CREUZA...MINHA DEUSA:
ADEUS OU DEUS TRARÁ OS AMORES SEUS?

BEM ESSES ACIMA FORAM DE UM PASSADO QUE FICARAM BEM PRA TRÁS...

RECENTEMENTE ALGUNS DESENCONTROS DE VIDA FIZERAM NOVOS DESCAMINHOS DE QUEM ACHEI PODIA SER UM AMOR CERTO, QUE NÃO CABE AQUI CITAR NOMES....

 UMA QUE ERA UM AMOR DE PESSOA, FOI UM CASO QUE PARECIA PODER SER SÉRIO, PERDIDO POR CONTA DA OUTRA PARTE TER UM PROBLEMA PSICOLOGICO, DEPOIS PERCEBIDO E QUE TORNOU CONTINUAÇÃO IMPOSSIBILITADA.

 UMA QUE MORA TÃO DISTANTE, O QUE A FEZ TÃO HESITANTE, E O AMOR FICOU A VAGAR NA POSSIBILIDADE INDECISA, UM AMOR A DISTÂNCIA NUNCA É FÁCIL SER VIÁVEL, DE SE ENCAMINHAR, AINDA QUE NÃO IMPOSSIVEL...

UMA QUE FEZ OPÇÃO DE VIDA: RELACIONAMENTOS A SEREM EVITADOS, EU FUI UMA TENTATIVA, MAS TIROU-SE AS CONDIÇÕES... E OLHA QUE ERA UM AMOR QUE PARECIA BATER MUITÍSSIMO NA ALMA! ALGO INEXPLICÁVEL

UMA QUE FOI AMOR DE PAIXÃO NO SENTIR-QUERER. QUE SE PERDEU NAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE CONSPIRARAM CONTRA. E ERA O QUE PARECIA O FINALMENTE ETERNO INFINITO. E FOI O DE MAIOR IDENTIFICAÇÃO CULTURAL. NEM COM TUDO PARECENDO CERTO PARA DAR CERTO, DEIXOU DE LEVAR NOVAMENTE AO INCERTO!

 E ASSIM, DE AMOR EM AMOR QUE FORAM APARECENDO E PARECENDO CERTOS... ACABARAM FICANDO EM DESTINOS OPOSTOS! O QUE DE DEIXA OU DE VIVER A DOIS? FICO A LEMBRAR ENTÃO DO LINDO TEXTO DE DRUMMOND REPRODUZIDO EM VÍDEO ABAIXO, O QUE MAIS DÓI NÃO FOI SÓ O QUE SE FOI, MAS O QUE DEIXOU DE  SER VIVIDO...


Encerro então com a letrinha que fiz recente sobre esses desencontros nos encontros do amor que não permaneceu...

 DESENCONTROS – NA PERDIÇÃO DE MEU DESTINO

Queria essa coincidência,
que quase sempre é só de filme, de novela:
no novelo do enredo,
um trançado do traçado se revelaria:
eu te reencontraria, em algum caminho te acharia,
estrela que ainda haveria de ser minha.
Poderia ser em uma esquina,
                       num avião.
                      Num bar,
                     num lugar qualquer.
Oh! amor perdido...
           da perdição de meu desatino!

Hoje sussurro teu nome,
num brado abafado, contido, inconformado.
Pelo um não a ti,
 foi um não a tudo,
que deixamos de viver
e poderíamos estar vivendo agora.
Ao seu lado,
no meu fado,
fadado ao contentamento poderia estar,
se pudéssemos retomar a rédea da vida em comum.
Ah! Amor prometido...
            na perdição de meu domínio!

Um HAPPY END há na vida real?
Será só no set, na ficção de fita de cinema,
ou no cenário, cena de novela de TV?
Como queria te ver...
Aonde você anda?
  Onde você está?
Estará disponível e disposta,
a passar a borracha nos desenganos,
nas mal-traçadas linhas de nossos desencontros?
Qual rumo tomar: olvidar ou a buscar?
Ei! Amor partido...
          na perdição de meu destino!      















 

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