ARTE EM EXPRESSÃO & EXTÂSE
Vir escrever, desenhar, esculpir, pintar,
em folhas, murais, telas, materiais, etc e tal, em estro vital...
Vir representar, cantar, tocar, dançar,
em palcos, auditórios, salões e além mais, em élan visceral...
Alguns, tem os seus veios de talento,
suas veias artísticas.
É o artístico e suas partes,
das artes fazendo artes,
já que, antes arte do que arte nunca!
E o artesão, à parte de até (ob)ter fama e/ou fortuna,
dá voz e vez, para os instintos intuitivos em feitura.
E tudo isso independe de protagonizar como prócer:
na despretensão, momento glorio,
é celebrar como celebridade,
tecer luz e resplandecer;
na descontração, fomento flóreo,
um extravasar sentimentos – se expressar;
de extrapolar seus limites – se extasiar!
No fio da meada,
o fim da geada sobre a cultivo do criar e recriar, sendo ativo:
para alimentar o culto, o cult, o curioso, o cativante, o criativo.
Sair do frio marmóreo - num instante instigante sol-e-lua, estrelar.
Soltar freio-marasmo – da mesmice medíocre obscura, desatrelar.
Ser como fotossíntese: só que aqui é oxigenar o modo-ambiental.
Ser como catarse: a catar-se libertação de fantasias das apatias.
E se o racional traz a concepção,
do emocional é que faz o estofo,
no essencial se traz em escopo...
Escrever é o que tento fazer com arte, outros se expressam em smuica, quadros, etc. No caso aqui de escrever, seja por aqui ou outros modos de divulgar, nem sempre é uma questão de gostar ou precisar de escrever. Às vezes é uma catarse, desabafo, modo de expressar minha visão ou sensação, e claro os sentimentos. Não importa se faria ou não sucesso, se algum ganho finenceiro teria. O que importa que é uma arte fazendo a sua parte de mim. Quando por ex. penso num verso com seu tema e sua forma, vem em profusão de idéias vagas que aos poucos vai se unindo em PAPEL E DEPOIS NO PC NO WORD e vem então...
Um estalo...
uma compulsão:
em profusão,
pensamentos ao vento, metafísicos.
Ao ar,
que fica a pairar...
O que se sente, latente,
na mente vem ativar o criar
Urge o registro,
no papel vem versejar.
O conteúdo, de primeira.
só vem alinhavar...
Escrevinha aqui,
rabisca acolá.
Como um “croqui” literato, arcabouço,
modificações, crisálidas transformações,
divagações temáticas, poéticas,
palavras em lavras do próprio punho.
O que de frente, é errante e de erro,
um pente vem alinhar.
Surge o escrito,
no papel tem versejar.
A forma, por inteira,
vem costurar.
E no texto,
um contexto.
Coerente, coeso,
concreto.
Palavras a contento,
poesia em alento.
Será raios X, retrato, esperança,
do fluxo de idéias e ideais que se abraça.
Um fluir de metáfora, ética e estética,
sensibilidade aos olhos do vate poeta.
Versejando em verso livre ou em métrica,
válvulas de escape da pura veia poética!
Carissimo Sergio; redigir me da um prazer enorme - no final dos textos, quando faço com lapis/caneta era comum quebrar as pontas dos lapis e volta e meia, inutilizar uma caneta - estranha a felicidade - um bem estar que vem de dentro e no meu caso vai em direção ao Todo Poderoso. Não sei vc, mas creio em Deus e a Ele sou grato por ter me dado esse dom- basta desenvolver
ResponderExcluirAbraço
Manoel
www.foradassombras.blogspot.com.br