EIS QUE UM BELO DIA SE CORTEJA CONQUISTAR ALGUÉM QUE PODE VIR SER ESPECIAL...
“ UM SORRISO, UM OLHAR – A PAQUERA ”
Quando a gente espreita Quando a gente espreita
um um
S O
O S L H A
R R I O R
num rosto, de alguém especial,
fica a dúvida se foi só simpatia ou foi algo a mais...
Acho que tem que aventar
se é a flecha do cupido
a nos fincar...
Quando a gente encontra Quando a gente encontra
um um
S O
O S L H A
R R I O R
com gosto, de alguém especial
tira a dúvida se foi só fantasia ou foi algo a mais...
Ao se buscar averiguar
se é o amor querido
a nos fisgar !!!
E é quando a gente espreita
um olhar de soslaio,
que aos poucos se fixa e não é mais fugidio.
E é quando a gente encontra
um sibilar de suspiro,
que não parcos de anelo e vão demais ao idílio.
Um olhar, um sorriso - uma paquera, queira ou não queira vir ser.
Um olhar, um suspiro - um flerte ou limiar de um grande querer...
Um belo dia a gente conhece alguém e como diz a canção, mesmo sem a intenção de se apaixonar ou tendo, se resolve ver nou dá. E começam as intenções amorosas...
INTENÇÕES AMOROSAS ”“
O amor é como que se houvesse,
de uma finíssima teia de aranha:
Que de tal modo nos envolvesse,
que no fim cada ser se emaranha.
Só que longe do intuito letal,
cada fibra é na verdade o que traz mais vida.
Como por um encanto divinal,
uma magnética força nos atrai e nos é querida.
E a mente mente não confessar que advém um certo desnorteio.
pois pode bater de encontro em considerações a constranger:
posto isto na intenção, quando é só uma possibilidade que adveio,
e depende ainda de atos e atitudes para logo tudo florescer...
E o sentimento vai nos invadindo, incutindo, induzindo,
que pelo que é por si só, nos faz perder o freio cardíaco!
Que bate o coração mais continuamente, bem acelerado,
e um sopro vara o imo, insufla como algo quase mágico...
Tudo no principio, porém, são hipóteses e dúvidas por todo seu lado,
ainda mais se as aparentes aparências são propicias por todo inteira,
mas o “alvo” almejado parece difícil ou por demais sutil, camuflado
ou talvez não passe de uma nuvem-ilusão,que vem assim passageira.
Sei que quando muitas das incertezas ruem e logo se esvaecem,
o amor se impõe e revela por si próprio bom, suave, idôneo.
E quebra muitas barreiras,cautelas e empecilhos que o esmorecem,
e se transforma mais que cotidiano, vem bem espontâneo.
Assim teve o amor: se anelado,buscado,mas é ainda oprimido – é platônico,oculta-se.
Descortinado, se possível, vai e o tira de seu véu. Que consiga fazê-lo a sós...
Assim deve ser o amor: se cultivado,tratado , incrementado – é plenificado,obtêm-se.
Descoberto, se plausível, vem e o tire dos intentos às concretizações após...
Ai você teve as intenções, segue para conhecer aquela pessoa em que se fica a curiosidade se pode ser quem almejamos para nossas vidas íntimas. E é ai que mora o perigo: as pessoas querem o imediatismo, a primeira vista, ao primeiro beijo tudo dar certo. nem sempre. Por isso considero que quem sabe não é amor a segunda, a terceira, a perder de vista? Ou não é no primeiro beijo que tudoe se define, um posterior beijo tudo se encaixa melhor, porque o primeiro beijo que parece tudo igual, é de alguém novo, o sabor, o ritmo dos dois, a dois, só se encaixa depois? Então ai vão dois versinhos, falar dessas duas questões: o amor a ser depois de cativado, conquistado, não só na primeira, numa posterior oportunidade...
AMORES EM TODAS VISTAS
Quem não quer de relance, pelo menos um romance de desejo de paixão,
ou de um só lance, um amor de arrebatamento, no primeiro momento?
E assim ter e ser de prontidão o tal, total, fatal, amor a primeira vista?
Há quem, quando não é assim, não mais quer, não mais invista, insista,
larga de prima, só vê por esse prisma de que não rolou, ponto de vista,
o primado desfeito da tal química querente no arfar de corpos & almas afins.
É preciso, é bom precisar, ver bem no primórdio, todo indício do inicio...
Que se não é amor ou ardor, em primeiríssima impressão e sensação mal quista,
que pode vir a ser não só amizade, mas amor a segunda, terceira, a perder de vista!!!
É precioso o bem pensado. E, se tateante e com apreensão ante o desconhecido,
o estranhamento traz o impacto diante do diferente, do novo, tem ingerência,
induzindo até a digressões em falas, dispersão de gestos, hesitação de mãos.
O pressentimento, o pressuposto, o preconceito, precauções, tudo pode obstar:
aniquila até, faz como algo aquém do esperado e da esperança, de não se atar.
É preciso ver se não há do frustrar, no entanto, uma fresta na janela do encanto.
E mais. Se há uma centelha que venha acender a chama que chama,
criar o elo, o desvelo, e ver se o imponderável do querer mútuo rema,
e que é indecifrável quando nem há evidências do que há de porvir.
Pelo sim, pelo não, predisponha-se ao favorável: é indispensável!
Jogue todas as fichas da boa vontade das expectativas e perspectivas.
Fazendo todas tentativas emotivas, locomotivas ao rumo de certezas.
E o encantar-se pode não estar na primeira estação situacional.
É preciso atinar, ver os sentidos das rotas, dar tempo ao tempo, com boa tempera,
ver a temperatura que pode vir a subir numa estação sensorial após, sem quimera.
E ver os sinais... Tais como: simpatia quem sabe é amor como falou o poeta,
o carinho que leva a ternura do amor carinhoso. Ver se vem o apego na reta,
o acostumar-se, ou dos objetivos comuns que levam da empatia ao amor em aresta.
Achou desamores em todas vistas? Sem descorçoar, nem pestanejar, nem sobrestar:
seja busca contínua, pois como a luta, a procura continua! E prosseguir de se instar...
Afinal, é só lembrar, da canção bossa-novística: “ É impossível ser feliz sozinho...”
MAS NESTE ÚLTIMO CASO...AÍ É AMOR A OUTRA VISTA!!!
E começam os primeiros beijos...
O PRIMEIRO, O POSTERIOR BEIJO
“ Um beijo pode ser uma vírgula, um ponto de interrogação
ou um ponto de exclamação ” ( Mistinguette )
O primeiro beijo...
O de desejo,
de inicio,
não só o primeiro da vida, juvenil,
mas de qualquer par a se formar,
é o que aproxima, acostuma
acontece e nunca se esquece,
aquece,
feito sol para definitiva flor
a se desabrochar de vez.
E feito beija-flor, se suga o néctar, sonda o pólen,
faz florescer a flor do amor na natureza humana...
O primeiro beijo...
É um ensejo,
que a principio,
não deve ser roubado,
mas consentido, sentido,
e ao qual vem em suas proporções,
com poções de encantamento, moções de um paraíso tropical.
È primeira fase que vai do carinhoso ao caloroso,
traz combustão a acender a chama vívida.
E uma porta entreaberta se escancara,
faz cara a pessoa, que suga o lácteo, sonda o pulsar,
faz forcejar a flâmula em cor na realeza sobre-humana...
O posterior beijo,
é de sobejo,
propicia,
o sentimento que estava fechado em copas,
hesitante até no que desviava.
Se em pré vista no quase que se adora,
só corrobora a não querer mais que o outro vá embora!
Se amor a primeira vista que se conquista,
é atração “amargnética”, imã de lábios umedecidos,
aquecidos em benquistas junções osculares.
Beijos que traz lampejos, luminares, o limbo que se desfaz,
e o musgo, o visgo que gruda a não querer soltar mais...
O posterior beijo,
é realejo musical no SMACK!!!
Rajada de vento de alento se vem a contento,
com contentamento que não frustra, a vicejar,
gotejar na sede infinda, no gosto de mel e céu instantâneo.
Satélites em rotação ao redor do planeta atração,
a tirar o insípido, o inodoro do rotineiro,
daí um intrínseco destino comum começar traçar, tracejar, inteiro.
Beijo feito tenro queijo, portento do prazer no bel querer.
Seja por amor ou paixão, traz a naturalidade do enamorar-se.
Dai vem em bi, em bilhões de beijos que não são só os no coração.
Portal rumo ao futuro, um ponto de partida da vida além do beijo...
A
O AMANHECER DE UMA RELAÇÃO
( UM SONHO A DOIS A SE REALIZAR )
Nem precisa que sejam almas gêmeas, mas afins.
Nem precisa ser arrebatador, mas acolhedor.
No primeiro instante um toque que se toque.
E a se conhecerem, a se reconhecerem – e corresponder.
E um PRÉ-SENTIR, UM PRESSENTIR e dai...
O limiar de um relacionamento uníssono e unificado,
para não ir em intrínseca inflexão, vem em explícita inquisição,
descerra com discernimentos com cuidado e alerta:
- cuidado para não ferir e ser ferido, padecer,
ao se aperceber como é - e onde pode ir no contexto e nas circunstâncias;
- alerta para que haja minuciosas observações, reflexas avaliações.
Bem conscienciosas do que ela pode envolver e levar, em suas reais condições.
Mas ainda que a dissecar, em tantas considerações ao que pode defletir,
pode-se aflorar, instigar de fato em cada ato em instantes.
Mas com qualquer imprudência e imprevidência,
pode-se aferroar sentimentos, às almas e vidas inteiras!!!
O amanhecer de uma relação, arrebol do arrebatar,
tem que vir primeiro na impulsão da pré-disposição da intenção.
Mas há de despontar com carinho e amor na pós-paixão:
- carinho, pois nada melhor do que no bem-querido e afeiçoado,
ao se afagar o espírito carente, combalido e/ou conturbado;
- Amor para que haja majestosas e magnificentes comunhões,
boa correlação do(no) que ela pode revolver em suas ricas configurações.
Mas agora que em tantas compreensões do que pode defrontar,
pode-se apaixonar / amar de bom grado, gradualmente grassar.
Mas em despojamento exegeta - de exigências, intransigências, intolerâncias,
pode-se, enfim, afortunar sentimentos, ás almas e vidas intensas...
E assim nasce o sol do querer, o solar raiar de uma coexistência.
E assim resplandece o que se quer: a portentosa dual existência!
Para seguir e prosseguir nos caminhos infindos...
com sentimentos profundos, e uma vidamorosa compartilhada!
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