Namorados para sempre é um daqueles filmes
medianos, sem grande repercussão, mas que faz mexer em fantasmas de quem passou
a situação extremada - e grande parte
das pessoas já passou por isso – do final de um casamento e seu título retrata
o que acontece: a gente não reconhece quem está ali, implacável, sem tolerar
mais nada, sem mais sentimento e lá atrás teve um inicio de conhecimento,
convencimento e depois muita (boa) vontade de viver a dois e uma aliança a dois
chamada casamento.
E como se eternizasse, esses momentos bons, em que se gostou demais da presença física e existencial do outro em sua vida. O namoro que parece perdurar depois do sim em cartório ou igreja. E aquela coisa de querer muito um ao outro, uma sede e fome infinda e a suas múltiplas formas de se dar. E se doar. Fazendo-se par. Pacto em impacto emocional. Contar-se um ao outro e ter a volúpia da vontade do ser (bem ) querido. Como se isso fosse se perpetuar até o fim e no findo isso acontece: fica como algo inquebrantável pelo que foi bom e durou, bem representou.
E como se eternizasse, esses momentos bons, em que se gostou demais da presença física e existencial do outro em sua vida. O namoro que parece perdurar depois do sim em cartório ou igreja. E aquela coisa de querer muito um ao outro, uma sede e fome infinda e a suas múltiplas formas de se dar. E se doar. Fazendo-se par. Pacto em impacto emocional. Contar-se um ao outro e ter a volúpia da vontade do ser (bem ) querido. Como se isso fosse se perpetuar até o fim e no findo isso acontece: fica como algo inquebrantável pelo que foi bom e durou, bem representou.
Uma escolha que se desfaz, um gosto que se
cativa e perde, tantos planos a dois se conquista e sepulta e pior, um filho (
lá uma filha ) envolvido que ama ambos juntos e uma casa em lar desfeito. De
que adianta apelar ao que representou, o que tão bem foi? Como que voltando ao
começo e ínterim, do que foi bom e nesse ponto feito fotografia de momento pra
sempre, em tempos de concórdia e querências. Namorados para sempre apenas na (boa) intenção
e na interação que se foi aliando duas vidas em comum.
Que foi feito do desejo um do outro? Dos
projetos de ficar até o fim? A separação é feito câncer, que de pouco a pouco
acaba com o sistema imunológico de um ser. Corrói sem perceber direito. Os
problemas, as atitudes, a rotina e as divergências. E mata ao final. Ainda que
se separar não seja o fim da vida como faz a doença letal, algo morre em nós,
que é a capacidade de confiar de novo. E na hora do fim há um desamparo e até
desespero. E destempero acontece como mostra o filme, um pelo inconformismo e
até orgulho ferido.
Quando não é de comum acordo, diga-se de
passagem. Mas haverá outro que se faça melhor? Faz-se a pergunta pertinaz. Mas
que não é capaz de salvar nada. Quando há a resolução de chutar mais que o balde,
a barraca inteira. É o fim e pronto. Hoje modificou o antigo “Até que a morte
os separe” pelo “Até que o divórcio os separe”. Vida que segue, porém com
estranhamento e inquietude e muita tristeza pelo que perdeu no caminho e o que
se deixará de ser e a solidão doida da falta e desgosto pelo outro que não
aceita, não acata, não ama mais.
Um namoro que se eterniza na lembrança, um casamento que se desfaz em herança - como no filme, como na vida real a dois, cada vez mais.
Um namoro que se eterniza na lembrança, um casamento que se desfaz em herança - como no filme, como na vida real a dois, cada vez mais.
E assim namorados para sempre- in memorium - casados não mais - um filho e nada mais em comum!
O THRILLER DO FILME
Sempre há uma canção de casal -
"YOU AND ME" a do filme.
Como canta Ana Carolina, entre os problemas
que surgem a dois, a gente se pergunta onde foi que
se fez ou falou que pôs tudo a perder o amor de sua vida.
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