A PRIMEIRA CRÔNICA POÉTICA ESCRITA...
SOL DE PRIMAVERA DE UM NOVO AMOR
Um texto em forma de crônica poética de inicio, o fim e o reinicio de sentimentos comparadas às estações do ano:
- No luminar do inicio de um relacionamento, era sol de verão, chama nos trópicos em todos tópicos, cálida paixão, fogo que irradia dia a dia, desejo em cada ensejo: mais que química, ter a física dos seres e corpos que se atraem, a geometria de duas retas de destinos que convergem e das ciências inexatas no imponderável a dois.
- No limiar de um novo tempo, o outono, no clima temperado do frutificar, amadurecendo no fruto permitido, concebido do e no amor, no elo que une e reúne, verdejantes são suas árvores, fazendo a genealogia de uma família que se viria constituir dos ciclos exímios, exibidos impecáveis e ter a prole do amar, de um, dois ou mais...
- No lívido de um hibernar, o inverno, climatério nebuloso de um gélido frio austral e astral, desmoronando as estruturas estabelecidas, petrificando os sonhos desfeitos, sente-se o flagelo que desune e desnuda, sem mais flores e frutos, o cismo, o exílio extenuante imperfeito do desamar e do solitário exercício ensimesmado em si...
- No lúcido de uma primavera, eis de volta o colorido dos campos, o verde da esperança; sendo flor de pessoa, descerram-se suas pétalas, exalando de novo o perfume que há de inebriar o ar de quem quiser que queira olfatar, orvalho lubrifica nas madrugadas até que venha um novo amanhecer para quem a venha colher e acolher... exultante redescobrir e de solidificado esplendor entusiasmado em si...
E quem será, como num filme real poderá ser seu jardineiro fiel e aproveitar esse novo ciclo acima? O amor e a esperança estão no ar... É o sol da primavera que depois das lições que aprendemos de cor, dará seu ar da graça...
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