O TODO PODEROSO,
O TODO INDEFESO
( ENTRE FORMIGAS )
Sou a catástrofe, em “formicídio”,
ao esmagar indefesas formigas,
que vagam pela sala, que vira front de batalha,
de uma mortandade que traz orfandade?
Houvesse um absurdo, surrealista
céu de insetos, de todos que esmaguei na lista,
e lá parasse, seria de pronto imolado,
purgaria pelos massacres em massa?
Sou ali um todo-poderoso Zeus, absoluto.
a elas, dispersas que estão em suas fileiras.
Mas eis que o contra-ataque viria se fossem como saúvas,
que na selva amazônica atacassem a presença humana.
Um formigueiro inteiro atacou-me quando criança,
seus ferrões eram como se fossem lanças.
As minúsculas viraram uma potente maiúscula,
eu que era, lá, o todo-indefeso.
Mas elas não tem a idéia gregária guerreira,
a serem mais guerreiras que operárias.
Só os homens criam batalhões, quartéis,
conscientes quando querem atacar/contra-atacar!
As formigas e outros insetos, e todos animais, são irracionais.
Se unidas ficassem, não como em “A revolução dos bichos”,
o bicho-homem é que poderia ficar em apuros, todo-total-indefeso.
Podia ser ele a ficar na lista negra de extinção na terra...
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