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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































8 de outubro de 2011

PAIXÃO Nº 2: FUTEBOL & FLAMENGO










E entra ano, sai ano,
 não há desengano:
Comemoramos sua existência
em que não há ciência que explique
tamanha devoção da paixão!
Do Flamengão queridão
como diz o narrador esportivo...




PAIXÃO Nº 2: FUTEBOL & FLAMENGO


Antes que o que se denominou torcida arco-íris torça o nariz já querendo antipatizar preconceituosamente comigo por ser rubro-negro, digo: hoje sou simpatizante, mais que torcedor do Flamengo, mas ainda pulsa essa paixão desmedida.  Ora, mas eis que não vou negar: foi o futebol e por extensão o Flamengo das primeiras paixões que tive na vida.


Meu pai até influenciou falando do Flamengo, mas tenho a certeza que isso não é algo genético, tanto que meu filho se enveredou a ser Cruzeiro em pleno Rio de Janeiro! A força e marca dessa paixão veio num lance de deslumbre: lá pelos idos de 1968, levou saudoso pai Donário ao Maraca.


Minha estréia era um Flamengo X América. Eis que tudo deu errado para o mengão. O América jogava melhor. Meu pai exaltado esbravejava contra o time, ai eu involuntariamente me indignei: - Pai, não é pra torcer a favor do Flamengo???? Na época eu não era crítico, ou seja, ali estava a primeira manifestação de sentimento de torcida mesmo.


Mas sabe, na verdade o que conquistou mesmo, nem foi as cores, o time, a mística que se tornou o clube e o time. Meu pai nesse jogo me levou as cadeiras e assim não via do outro lado muita torcida. Falei: - Pai o Flamengo não é de massa como disse? Ele falou para descer e olhar a arquibancada que estava acima de nós. 

Nossa! Vislumbrei uma torcida imensa, barulhenta, colorida. Ali senti uma pulsação que a torcida rubro-negra passa. Senti um arrepio, um deslumbre, ali senti vagar em mim um germe de fulgor. Sim, a torcida me conquistou para o Flamengo, mais que meu pai e o time.


Eis que o Flamengo perde o jogo. Longe de debandar na derrota, encafifei de que de fato na vitória ou na derrota, ser rubro-negra até morrer, virou uma religião ou no mínimo, um sentimento firme e arraigado. Ai na época torci mesmo, passei a vestir a camisa. Nunca fui de ir demais, mas algo penetrou no meu âmago.


Na época dos anos 60, o Botafogo impingia de fazer o Fla freguês. Uma vitória que quebrava uma dita “escrita” de anos, me fez sofrer absurdo ao escutar num rádio que hoje o lembro como pré-histórico. Santo Deus, houve um tempo que sofri pelo Flamengo! Quando a vitória se definiu, um misto de vibração e alivio. Ali, mais que nunca, o gosto entrou em mim.


E junto veio o gosto pelo futebol em si, que busquei jogando nas calçadas da rua que morava, era constante as linhas de passe ou um toque, quem brincou disso sabe do que estou falando, assim como as peladas. E treinava com afinco em casa imaginando no Maraca sendo jogador de futebol - a maioria de minha geração não foi diferente. Meu pai deu um par de chuteiras e um jogo de camisas do Flamengo e lá fomos nós a jogar num campinho nas imediações de Padre Miguel. Fiquei fissurado no jogo de botão e totó, tudo que envolvesse futebol.


Mas nada foi mais determinante para engrandecer esse gosto que a era Zico. Ele foi meu ideal de jogador que arma e conclui com categoria. Ser da era Zico & Junior e Cia. contribuiu para sentir um orgulho rubro-negro. Talvez nunca mais experimente uma euforia maior que ver Zico ao fim do jogo do campeonato carioca com o Vasco em 1978, bater o córner e Rondinelli dito Deus da raça, de cabeça dar o titulo do segundo turno e do campeonato. Se soubessem caros amigos do blog que euforia foi! A arquibancada tremia! Eu e meu pai pulávamos feitos tolos celerados, nos abraçamos, ríamos, num êxtase que jamais terei de novo.


Às vezes penso: de que vale torcer hoje por um time cujos jogadores ganham fortunas, com jogadores que não tem raízes como antigamente? Ganham demais sem ter a classe de todos da era Zico? E nós ganhando mal e ainda por cima sofrer? Mas verdade seja dita – ter sido torcedor e não tão simpatizante veememente como hoje, me faz crer como é bom ir também pelos instintos. 

Valeu a pena. Era um gosto que ia muito além dos desgostos da vida, vencer com o time era como fossemos vencedores também. Acho que isso é algo que todos torcedores de todos times devem sentir igual. E como canta no hino: "Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo"



Voltando outro dia a ver um jogo, por conta de filhoco ser Cruzeiro(!) eu que só via da TV, pude sentir a pulsação de novo na arquibancada. Fla em situação difícil para não cair para segunda divisão, depois do ano de 2009 que voltamos a ser campeões! 

Como a vida é uma gangorra, uma montanha-russa. E o futebol reflete isso. Voltar a ver o Fla meio que despertou a paixão antiga: repetindo o hino... ‘UMA VEZ FLAMENGO SEMPRE FLAMENGO, FLAMENGO SEMPRE EU HEI DE SER”, estaremos de novo nas paradas dianteiras???


E como na discussão de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha, paixão minha primeira teria sido o futebol ou o Flamengo? Nasceram ali coladinhas, selando dois gostos eternos que vão de formas  inexatas, que vão além das razões imediatas. 



Agora o que sempre vem a tona é a paixão não só minha, mas de tantos: Ser Flamengo é um detalhe ainda que arrebatador -  que é a grande paixão maior que se chama futebol...


E PERGUNTANDO COMO SKANK - PARA MINHA GERAÇÃO: QUEM JÁ NÃO QUIS SER JOGADOR DE FUTEBOL???



ESSE HINO NÃO É DE VIBRAR, ARREPIAR???

Como num programa de debate esportivo da rádio Globo,
em que alguém pede um gol inesquecível, como não lembrar
deste em que in loco estávamos eu e saudoso papi na arquibancada
e eu antevi que Rondinelli partia pra área e vi  o craçaço aço aço Zico bater
o córner com categoria na cabeça do chamado "Deus da raça"
- foi delírio, pulamos muito, nos abraçamos, festejamos 
como nunca, chegou a tremer as estruturas tamanha euforia.
Como queria reviver esse passado e assim o faço 
aqui e agora revendo pela canal 100 que tanto via
antes dos filmes no cinema. Valeu rever essa emoção infinda
de um gol que depois valeu um: "É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!"


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