AS SOLIDÕES QUE JÁ SENTI
Solidão é um sol ao contrario, às avessas: em vez de luz e calor, ele(a) traz penumbra e frieza.. Muitas solidões eu passei...
Solidão de menino quietinho da sala diante da turma que não entendia que nem sempre uma pessoa tem que se adaptar a uma turma, mas uma turma tem que saber se adaptar a uma pessoa. Solidão de menino na rua buscando amiguinhos e se rodeava de moleques.
Solidão na multidão em reunião que ri contente e voce mesmo, somente sentindo só total em outra dimensão em dispersão, com um deslocamente de onde está, como está.
Solidão de ir ao cinema ou supermercado e sentir a dor de ver tantos casais de mãos dadas e grupo de amigos e se perguntar onde não merece se valer do mesmo.
Solidão no mundo, de como não estar, de vagar a andar entre as pessoas e na sociedade e ir contra a natureza de ter que ser gregário.
Solidão de tentar ser gregário e sentir o bloqueio insensivel , indiferente a quem falamos e se nos ouve, não nos escuta, olha para os lados, não nos compreende de todo, nos aceita parcial, ficamos como que falando as paredes.
A solidão dos grandes centros urbanos e nós buscando a solidariedade social em meio ao coletivo, no que somos apenas um a mais.
A solidão dos amigos que foram embora para sempre de nossa vida, da namorada de infância que se se mudou e deixou solidão da partida sem volta, naquele instante e até hoje deixando só.
A solidão de nos entranhar em si, perdidos do que somos e para que viemos, solitarios como um ET, mas sabendo terraqueo, num planeta que deveria ser nosso também, como se não devessemos ter nascido nesse mundo, nesse tempo, entre essas pessoas que conhecemos e convivemos sem nos integrar plenamente.
A solidão diante da tela de um pc em supostas amizades e amores sem corpo presente, não somos virtuais, por trás da tela há um ser de corpo, carne, ossos, sangue, sentidos, sentimentos, entre letras frias de conversas sem som, contatos não imediatos de primeiro grau, aguardando alguem que acesse e muitas vezes ninguém acessa e um que entra não nos fala ou nos escreve meia duzias de letras só para não ser descortes.
A solidão cotidiana e mais ainda em fim de semana ou feriado, em que se borbulha a vida das pessoas e tantas vezes já se teve e parece que hoje são só migalhas obtidas aqui e acolá por alguém ou ao nos fecharmos em concha, buscando subterfugios de entretetimentos, para que o tempo passe e a vida passe sem com isso seja mesmo vida vivida, dividida, de quem possamos desabafar e compartilhar nossas vidas a fluir.
A solidão de querer uma só sonhada namorada amada amiga, eis que de todas ao aparecerem nenhuma sentia igual valor ou faltava algo a identificar em afinidade, e a solidão se mantinha. Até que uma veio e a pior solidão malsã: a solidão a dois, quando ainda há a presença mesmo ausente como fosse um corpo penado sem a alma de nos amar.
Solidão pior ainda havia de chegar: é aquela que nos traz a solidão da ausencia, não sendo aquela que sabemos que a qualquer tempo vai sanar, porque essa é mais uma saudade de quem não está perto. A solidão da ausencia, é de quem sentimos falta, e nela não dói como em nós, nos sentimos, ressentimos ao abandono, que provoca lacuna sem correspondencia, na solidão do distanciamento, ainda que não haja distancia. É como a tal frase que diz: “Solidão é estar na multidão e sentir falta de apenas uma pessoa.”
Solidão de estar só para si em tempos de estarmos conosco mesmo é reflexão – essa é até benefica se pensarmos bem. Ou a solidão do individualismo para nos preservamos de sofrimentos quando da busca do fim da solidão e que nos traz mais solidão ainda.
Solidão pela separação, de ter que voltar a velha busca ou espera de alguém que nunca chega e se chega em expectativa são encontros em desencontros, desencontros em encontros, procuras que caem no constante vazio solitário. De pessoas que acabam nos fazendo a parte da vida delas em mais uma desilusão desferida.
Solidão de casamento desfeito, na casa que deixa de ser um lar, sentir o quarto vazio, a sala repleta de silêncio e por toda casa ecos do que foi ninho de carinho desfeito.
Solidão do pai e da mãe que se foram desencarnados e eles eram os realmentes únicos que foram amores puros, incondicionais, eternos, que sentiam nossa falta, que nos apoiavam 24hs por dia, e que sentiam querendo saber de nós, integralmente.
A solidão que nos faz se perder de nós mesmos, caindo num abismo existencial, entre melancolia, angustia, ansiedade e depressão a corroer, corromper, é quando precisamos sair dessa sala escura da prisão solitária e fazer de novo nossa história, que nos resgasta além da solidão de nós mesmos, de quem queremos amar e ser amados e da vida que nos espera muito além do muro que a solidão nos encerra e só se descerra quando voltamos abrir a brecha para entrar luz no sótão soturno que nos dilacera e arejar o ar e se soltar, como Dédalo e Ícaro voando além dos paredes do labirinto de Creta que se cria, em que o Minotauro da solidão nos assombrava...
E ir na direção do verdadeiro bom e bonito sol: sol da solidariedade, sol do amor por alguem amado, pela familia, pelas pessoas amigas, pela humanidade e mais que tudo do que estava em nós e a solidão fez morrer em nós e não mais sentiamos... A VIDA QUE PULSA DE NÓS, ENTRE TODOS. PARA NÃO ACREDITAR NO TAL - NASCI PRA SER SÓ, E DE QUE NASCI SÓ, CRESCI SÓ, VOU MORRER SÓ. Como diz a canção Bossa Nova: “ Ninguém pode ser feliz sozinho”... Mas se como diz uma frase “ Saudade.. é um amor que fica “ – diria: “ Solidão... é um amor que não fica’.
DESERTOS DA SOLIDÃO
- “ I want to be alone! ” (GRETA GARBO)
Cada um tem seu modo de ser,
cada um tem seu estilo de viver.
E tantos como Greta Garbo quis,
tem diversos níveis de solidão.
Há quem queira viver à parte na multidão,
vive em sua individualidade:
é a preservação-em-si-mesmo, de uma negativa solidão.
Há quem queira viver e reparte uma união,
vive uma infelicidade:
é a provação-a-dois, de uma relativa solidão.
Há quem queira viver à parte da sociedade,
vive como um monge trapista:
é a reclusão-por-Deus, de uma seletiva solidão.
Há quem queira viver à parte da humanidade,
vive como um ermitão:
é a proscrição-a-tudo, de uma plenificada solidão.
Nenhuma eu quero:
é ruim a vida sem amor-em-dualidade ou de solidão-a-dois;
é ruim a vida sem amizade-em-coletividade ou solidão-aos-depois.
Por isso, parafraseando o desejo de Greta Garbo, diria assim:
“ I don’t want to be alone,
I don’t want to be alone again! ”
Eu não quero ser sozinho de novo,
esse deserto eu atravessei:
e confesso que nada gostei;
da vida com solidão, eu detestei!
Não quero ser como se fosse
de Dostoievski, um personagem sonhador solitário,
em “ Noites brancas” a viver em solidão, por Nástienka
em agonia no imo, sem o fogo vivo da vida.
“ I don’t to be alone,
I don’t to be alone again! ”
Eu não quero ser sozinho de novo,
esse deserto eu atravessei:
e agora um oásis, eu sei,
da vida sem solidão, eu quererei!
Agora divido um bonito verso que colhi na internet - não sei o autor...
SOLIDÃO INTERIOR É... ( AUTOR QUE DESCONHEÇO )
É quando você sente que este não é o teu lugar. Não é o teu tempo...
Não é o teu mundo.
É sentir saudades de alguém que você não conhece.
É quando mesmo acompanhado, você se sente sozinho.
Solidão interior É sorrir e sentir-se triste.
É quando os teus dias passam devagar.
É quando você se encontra na escuridão das noites, sem ninguém.
É quando você desabafa ao vento e ele desmancha tuas palavras no ar.
Solidão interior. É quando você tem milhões de sentimentos, mas se encontra no vazio.
É quando você sente a dor de não viver um amor e o teu coração grita.
É quando você quer amar, mas não encontra a outra metade da tua alma.
Solidão interior é quando você começa a acreditar que o amor é apenas uma fuga...
para quem não sabe viver só...
Solidão é ausência de amor e amizade.
Sentimo-nos vazio por dentro.
Sem motivação para a vida.
Perdemos os sentidos da vida.
Sentimos solidão mesmo estando no meio da multidão. Mesmo entre os colegas de trabalho.
É estar tão perto mas ao mesmo tão longe, muitas vezes me encontro com o olhar ao
longe no horizonte. Procurando algo, mas não encontro, porque?
É a conseqüência da falta de amar sentir-se amado.
É a falta de amor...
É quando você sente que este não é o teu lugar. Não é o teu tempo...
Não é o teu mundo.
É sentir saudades de alguém que você não conhece.
É quando mesmo acompanhado, você se sente sozinho.
Solidão interior É sorrir e sentir-se triste.
É quando os teus dias passam devagar.
É quando você se encontra na escuridão das noites, sem ninguém.
É quando você desabafa ao vento e ele desmancha tuas palavras no ar.
Solidão interior. É quando você tem milhões de sentimentos, mas se encontra no vazio.
É quando você sente a dor de não viver um amor e o teu coração grita.
É quando você quer amar, mas não encontra a outra metade da tua alma.
Solidão interior é quando você começa a acreditar que o amor é apenas uma fuga...
para quem não sabe viver só...
Solidão é ausência de amor e amizade.
Sentimo-nos vazio por dentro.
Sem motivação para a vida.
Perdemos os sentidos da vida.
Sentimos solidão mesmo estando no meio da multidão. Mesmo entre os colegas de trabalho.
É estar tão perto mas ao mesmo tão longe, muitas vezes me encontro com o olhar ao
longe no horizonte. Procurando algo, mas não encontro, porque?
É a conseqüência da falta de amar sentir-se amado.
É a falta de amor...
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