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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































27 de outubro de 2010

AMORES DIVERSOS TRAGO - AS NUANCES DO AMOR





AMORES DIVERSOS TRAGO...



O amoromântico em mim ainda trago;
o amorelacionar que sim agora é vago.
Num desses infortúnios, tive um findo que me foi um travo,
que porém não trava o querer mais amor e amar sem cessar...

O amor é contido em mim de formas repartidas;
o amar é em diversas maneiras divididas:
familiares, fraternais, religiosas, laborais e outras mais,
que se muito me aprazem, ainda não de todo me satisfazem...

Vidamorosa é ter com alguém íntimas vidas compartilhadas,
 multiplicando-se os deleites maravilhosos do amoriscar-se, do bem-amar,
debruçando-se todos sentidos e destinos entrelaçados num envolvente encantar...

Eu amo amar o amor ( redundância? )
e não serão os viés e reveses de dificílima vida renhida,
que o irá esmorecer e querer deixa-lo de cultivar...

Amor, a mor razão de existir, venho ainda sempre repetir, insistir.
Amor, a dor não faz que eu não o queira,e sempre vir o readmitir...        

Amor amoral eu não quero, ele tem que ser sério na essência.
Amor jovial eu bem quero, ele tem que ser suave na convivência.

Amo e amo, amar o amar idilicamente é preciso em de forma sem fim.

Ama e ama, o ser a amoroso na mente em que enleva a alma como doce cântico...



AS NUANCES DO AMOR


“ O amor é um só ”, disse Arthur da Távola.
E que entre homem e mulher a diferença do pelo pai, mãe e filhos, é que tem sexo. Não acho só isso, no entanto, entretanto, ainda que respeite a opinião dele, tão ilustre, iluminado, nesse ponto de eminente escritor cronista,  eu um reles quase ou pseudo escritor . Mas eis que acho que o amor,  tem nuances,  em tantos lances.  De captar e cooptar, na (cor)relação e deles que fazem a diferença.

Geralmente tem 4 condições:
Tem o amor companheiro...
Tem o amor romântico...
Tem o amor carinhoso...
Tem o amor paixão...
Mas se quisermos juntar,
entre pessoas espiritualizadas,
 - porque  não? - Amor de alma. Uma 5ª opção pouco usual. Veremos.


Amor companheiro é aquele mais humano, o mais necessário na verdade dos fatos e atos. O de verdadeira face e faceta que mais precisamos por ser precioso, cioso, e  de plena  maturidade. Apesar de que pode vir em qualquer faixa etária, em qualquer idade. Ninguém consegue permanecer sem tecer na cooperação. É bonito falar de um amor etéreo até que a realidade o acaçape. Saber do outro as suas dores e aflições, o que o incomoda, o que o tolhe, o que o faz se recolher, por si só ou entre ambos. E de suas alegrias e vitórias serem como as suas, nada faz com que se acomoda. Dizem  não há amor incondicional se não de pai e mais ainda o de mãe, mas em algumas vezes pode ser. Amor não é cego, mas condescendente, quando companheiro, amigo. Só que  até certo ponto. Se vier violento, bruto, alcoolizado, drogado, ai passa dos limites, mas quando todos o chutam, os esmagam, ta lá na recuperação, na superação se o outro quiser, abrir sua guarda errada, se ambos assim virem em aceite, acertados. Ainda assim dar todas  condições que o viabilizem é essencial. Um olhar de compreensão de suas falhas e limitações, por que uma coisa é ter limitações outra ser limitado. E mesmo assim não humilhar por conta disso. Saber acompanhar nas tribulações ou no que dá prazer de emoção,   sem dissabor, ter o sabor de usufruir juntos.  Não deixar a peteca de um ou dos dois cair, levantar a moral, mostrar a capacidade do outro por estar diminuído ou se diminuindo, se sinta mais otimista, capaz, seja porque se acha menos ou que assim o tenham feito. Se algo fracassa, não escassa a busca de alternativas, sem evasivas. Saber ouvir atento o outro e que não sinta falando com as paredes. E sem qualquer preconceito. Ou desfeita, ou desconsideração. Aberto que o chame em qualquer tempo ou a quaisquer lugares.

Amor romântico é aquele que permeia no encantamento. Feito como uma poção mágica de Isolda para Tristão como se mostrou um livro. Parece que nos leva ao firmamento, toda vez que alguém  especial nos diz que somos suas vidas por que trazemos mais vida, mais motivação, inspiração de musas e musos. Mesmo que se saiba viver sem ela, e que é seu mundo, seu tudo, que todo sucesso do mundo não vale a amor da pessoa em sua vida. Um amor que vem resoluto, sem o contudo, de um amor absoluto. O planeta gira, o tempo e as pessoas passam, e esse amor permanece por alguém. Perto ou distante. Não é platônico, porque se manifesta, se permite. Faz da troca de gentilezas carinhosas, uma forma de exaltar, colocar no altar de seus sentimentos mais esplendidos. E no outro se corresponde, retribui muitas vezes, mas o que vale é ver que emociona. De uma dimensão que não tem como explicar, mensurar, que só nos faz enaltecer. Olha a pessoa amada não apenas como um corpo, mas um todo que sacia sua fome e sede infinda de enlevo e empolgação, e o faz no infinito de nós dois. Tem uma equação, que alguém disse: eu + você = nós, Ninguém aqui se anula ou é metade faltante, apenas se complementa , até porque o que vale mais, o que alimenta o corpo ou a alma? E acima de tudo, ser fiel não só a querida pessoa, mas aos seus sentimentos por ela...

Amor carinhoso é o cheio de dengos, chamegos, mas sem afetação melosa. Apenas de afeto que faz do outro seu xodó. Um gosto pelos carinhos físicos e de mimos. Abarrotado de cavalheirismos. E a forma feminina na meiguice sem ser piegas. No concreto é discreto e ao mesmo tempo, com manifestação espontânea e explícita de sentimentos e bens quereres. Com cuidados redobrados, bem cuidados. Com atenção redobrada, estar ao outro sempre ligado mesmo sem estar ao lado e do lado mais ainda. Mas nada dessa coisa que ninguém mais possa se falar, conviver, até mesmo do sexo oposto que não seja por ser coleguismo ou amizade. O zelo com reciprocidade,  atenção apurada, aguçada, mas sem excessos e que o mundo não gira só em torno de si, mas dos dois e cada um tem sua vida, apenas se reparte um relacionamento e o que os une é um elo invisível aos olhos e aos sentidos. Sempre  sem deixar o outro sem poder respirar ou ter seu espaço. Mas fazer de si seu regaço, de paz, de se mostrar ser capaz de se dar, se doar, quando o mundo é capaz de virar as costas indiferentes ou menosprezar. Aquele que não fala rude, não grita por pouca coisa, não faz confusão por pormenores e não destrata, porque quem ama não mata não maltrata, como por ai se diz. Fala ao outro com calma, com carinho, como fosse doce melodia. E se houver rispidez, saber que tem que pedir perdão ou dar a volta por cima para não se perder por bobagens ou mesmo em coisas sérias. Sabe entender que certas coisas aborrecem e por isso tenta remediar. Sem ciúmes e possessividades, porque os une é uma aliança implícita, ninguém é de ninguém, quando se diz meu marido ou minha esposa, meu namorado ou minha namorada, não quer dizer posse, apenas fazem uma concessão de si ao outro,  apenas se respeitam mesmo longe dos olhos. Faz um laço de ternura e  um enlace de apego sem sufocar, sem grude, grudento, apenas que se gostam de se achegar, aconchegar, como fosse um ninho de carinho. Tudo sem cobranças, o que cabe somente são questionamentos normais de discutir, sem brigas, a relação. E acima de tudo e todos pensa antes de qualquer coisa jamais abandonar ou ser abandonado. E saiba escutar desabafo e até os queixumes e se ver no ponto nevrálgico do outro como fosse seu. E o tal preceito oriental “ Não façais ao próximo o que não quer que vos faça”.

Amor paixão é o que vem do desejo, da sedução, da sensualidade. Mas não aquele amoral ou imoral, mas o de consumação de dois seres em afeição que vão na rotação do sol da atração. Que tem que ser dos dois, a dois, a não deixar sempre pra depois. Volúpia incessante da hora, acesos na chama, aliados seduzindo e sendo seduzido na cama. Pelo jogo dos quereres com gosto, gostando,  em ebulição dos hormônios. Intimidades que soltam as amarras do amiúde. Faz do corpo da pessoa amada sua morada, sua recreação, sua vontade de prazer. Amor sem sexo já se disse é amizade, mas sexo sem amor é animal – E tem que ter carícias cálidas mas sem arroubos, beijos quentes com paixão desmedidos, abraços enlaçados, olhares lânguidos, roupas até pelo chão. Posições variadas, mas todas como novidades fossem. E palavras sussurradas fazendo do nome ou apelido seu pitéu. E o gozo em regozijo na penetração. Para se querer um algo de quero mais! A toda hora ou na hora certa que se acerta Até mesmo distantes, mesmo que já cansados da guerra da labuta ou dos afazeres domésticos e dos compromissos assumidos. Se não é frio glacial, ou fogo de palha, ou mero mecânico ato sexual sensual, luxuria carnal. Algo que dizem ser tipicamente masculino, mas que anda roçando em certas mulheres. Amor de paixão tem que ir além dessas pequenezas físicas. Tem que vir num querer-sentir que se integra na entrega de corpos & almas...

Amor de almas é o que fecha aqui, um que parece ser o único que não existiria, não há provas cabais dele. Poderia terminar sem ele, se não dividisse aqui um amor que parece surreal, idealizado, irrealizável, improvável, mas acho que aconteceu. Acho porque nem posso dizer se foi só impressão ou fantasia. Haverá amor diretamente de almas afins, se não gêmeas? Não acreditava nisso, até sentir na alma a identificação que ia além das nuvens, das mais vagas circunstâncias como diria Drummond de Andrade em certo verso “ Nascer de novo”. E é isso, é uma alma compreendendo a outra,  interligando-se no plano alem do pessoal, se combinando a outra a par de uma sociedade que agora vive no amoral a torto e a direito, mas esse amor atemporal vem até com um olhar sem par, do  invisível aos olhos, vem em conversas idílicas e identificadas,que consegue perceber na fala que se disfarça uma angustia, que não se atem aos valores mesquinhos de se relacionar, muito além do materialismo iníquo histórico, e do individualismo próximo do egocentrismo,  a algo quase algo transcendental. Os espíritas talvez diriam que elas vêm de vidas passadas, quem pode saber se ninguém é Deus a dizer que sim ou não. Mas com certeza, dessa vida seguirá pela eternidade se a realidade não vir a nos tomar. Alguém disse que os amores por ai são de necessidades e interesses. Que isso faz a desunião e não eleva o ser em direção da magnificência de Deus, se somos esculpidos a imagem e semelhança Dele, Mas ao se ter amor de almas todo plano não só do mundo, mas acima do mundano se esvai, noção que parece utópica e já pensei que é mesmo. Mas não é que parecia que sentia com a alma, que ela e não o corpo com seus sentidos que comandava esse amor? Ela vai além do físico, mas quando no plano físico era pura energia pulsar que pulsa. Desprendimento das batalhas e juízos terrenos, alguns mundanos. Muito além da explicação lógica do mundo que criou regras ou deixa solta vidas que ficam como almas destroçadas, desamparadas. Amor de alma redime e redoura, fica como coisa duradoura, até mesmo quando acaba. Terminou o meu sim, mas esse amor ou gostar além da conta com gosto incomum, ficou num plano se não  metafísico, muito além desse insensato mundo, um amor de almas que jamais esquecerei...

AS CORES DO AMOR...

Um comentário:

  1. O amor idealizado, esse não pensado, só imaginado...
    Sou à favor de um mix de amores, para cada momento...na sua plenitude e forma.
    O mais importante é a entrega, ato cada vez mais difícil.
    Adorei o texto!
    Bjs!

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