OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

CAROS AMIGOS VISITANTES, DEVIDO AO GRANDE NUMERO DE POSTAGENS DE TEXTOS QUE SE VAI FAZENDO, CASO QUEIRAM VISUALIZAR AS POSTAGENS MAIS ANTIGAS, DEVEM SE DIRECIONAR AO FINAL DESTA PÁGINA E CLICAR EM " POSTAGENS MAIS ANTIGAS". OU IR NO LADO DIREITO DO BLOG, VER ARQUIVO DE POSTAGENS MÊS A MÊS DO ANO E CLICAR NO TÍTULO POSTADO E ASSIM PODE-SE VER DIRETAMENTE - DESDE A PRIMEIRA POSTAGEM OU AS QUE EM SEQUENCIA FORAM POSTADAS - EX. OUTUBRO 2010, " AMORES OS MELHORES POSSIVEIS " ( A 1ª ) CLICA EM CIMA E VAI DIRETAMENTE A ELA. AGRADEÇO A QUEM QUEIRA SER "SEGUIDOR" DESTE BLOG E DE MIM E ADMIRAREI QUEM FIZER UM COMENTÁRIO QUE SERÁ SEMPRE DE BOM GRADO. GRATO A QUEM O FIZER, RAZÃO MAIOR DESSE ESPAÇO POÉTICO E REFLEXIVO.

OBS. AUTORAL: QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ UMA LEI DE DIREITOS AUTORAIS. CASO QUEIRAM REPRODUZIR, GUARDAR E OFERTAR A ALGUÉM ALGO QUE ESCREVI, ESTEJAM A VONTADE, PORÉM PEÇO DAR O CRÉDITO DE AUTORIA A MIM. NADA MAIS JUSTO, EVITANDO PENDENGAS JUDICIAIS. NÃO ESTOU DESCONFIANDO GENERALIZADO DAS PESSOAS, MAS SABEMOS QUE HÁ QUEM UTILIZA ATÉ INDEVIDAMENTE O QUE NÃO É SEU, SEM DAR O DEVIDO CRÉDITO CONCORDAM?

O conteúdo é de direito reservado. Sua reprodução pode ser permitida, desde que seja dado crédito ao autor original: Sergio Matos de Souza - link do site: www.sergiomsrj.blogspot.com.br

É expressamente proibido o uso comercial e qualquer alteração, sem prévia autorização.
Plágio é crime previsto no artigo 184 do Código Penal.
- Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais
.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































31 de outubro de 2010

DESAMORES - HÁ AMOR NA ATUALIDADE?


DESAMORES MEUS

Quis fazer certa idealização,
ainda que não plena,
do amar da pessoamada,
em que, sine qua non, trouxesse alento,
e de leveza antepondo a dureza
e o execrável da humana natureza.

Viveria...
Viria...
Com a voz de veludo e seda,
amaciando as fatais asperezas,
           das vidas mui estúpidas.
Com a luz de palavras e sonhos,
alumiando as febris pequenezas,
                    nas lidas bem ríspidas.
Com a tez de beleza e seivas,
alevantando das falsas miudezas,
                das veredas bem insípidas.
Com a vez da estrutura e segurança,
amortizando da falta de riqueza,
                das dívidas sem rendas.

Mas... o desencontro se fez,
           o inverso em desencanto.
Diferentemente do que Drummond disse,
o primeiro desamor passou...
o segundo desamor passou...
o terceiro desamor passou...

Incréu ao léu, caído do céu,
tantos alicerces afetivos-pessoais
                                         ruíram,
                                  desabaram.
                       Mas soterraram?
Com a desilusão desoladora,
            desamores meus, amores adeus?
Virou é estrela recôndita na névoa soturna,
virou é pérola escondida na concha temerosa.
Ainda haverá campo para o amor agora oculto?
Haverei de querer achar, sim, nessa encarnação,
a senhorinha dos meus amores possíveis...
se não é princesa encantada, a encontrada!


Como é dificl hoje se ter uma proposta e resposta de amor. Acaba na triste  rima com dor. A dor da perda de quem por qualquer coisa desanda ou abandona a barca no mar de amar - questionamos como no vídeo acima sobre a perda de quem amamos.

O chato que não é só isso: Na busca a alguém novo, o amor não é mais atraente - não vêm, não convem. Muitas pessoas, homens e mulheres em especial, até dizem que é isso que procuram, mas na hora H, nada! Investem em outras metas,  outros modos de relacionamentos permitem, não num suposto amor que vira algo utópico, incongruente, deslocado no agora e vendo a meninada de hoje, mais ainda no amanhã. 

E quando se perde e novamente se procura lá vem de novo ficar como nas linhas poéticas de Drummond...

Amar  -Carlos Drummond de Andrade

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

 


Haveremos desistir do amor a dois? Não mais querer tentar se amar cai em vão, no desvão? Deixo aqui duas canções...

Como na canção de  Roupa Nova - realmente dá para imaginar ainda que haveria de se preparar para recomeçar de novo... E não ter medo de tentar amar de novo!!! Sem forçação de barra, naturalmente entre duas pessoas que querem o meso projeto de uma vida em comum - porque se uma não quer... duas não haverão de querer.  Ninguém é de ninguém, o que se faz é uma concessão afetiva e corporal de si para outra pessoa na intimidade a mais, a dois. 

Mas se duas querem, quem em sã consciencia pode dizer que não vale a pena, apenas porque os tempos de hoje é um mar que não está para amar, para esse feixe? E sem pensar que um dia pode se perder, perecer, se acabar - tudo que se começa é via em bifurcação - pode ou não dar certo, mas apesar dos desamores, ainda pode ser desabrochar dessas flores no jardim deo Éden terrestre, desses perfumes em novos frascos, de um fruto permitido, outros sabores....



Feito canção de J. Quest, até pensar em desistir, não insistir, mas como pode se não se consegue? Mas que dessa vez seja mesmo assim: só se for um amor maior, um amor maior que eu...


aa


Nenhum comentário:

Postar um comentário