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11 de janeiro de 2015

O ENIGMA DE KASPAR HAUSER E DO SOLITÁRIO PARADO DA AV. PRESIDENTE VARGAS




"O enigma de Kaspar Hauser" foi um filme alemão, dirigido por Werner Herzog, consagrado diretor em especial pelas décadas de 70 e 80 e este seu título mais famoso junto com "Aguirre, a cólera dos Deuses". Um marco do cinema alemão e europeu. Que revi há certo tempo no Telecine Cult, que hoje já não existe mais.

Este aqui um dos meus preferidos na época que tanto gostava dos chamados "filmes de diretor", ou pra muitos "filme cabeça" de complexidade maior, jamais esqueço o dia que seu diretor esteve no cinema Ricamar em Copacabana e fez palestra sobre o mesmo e o ator brasileiro Ruy Polanah, meio índio meio branco, fez perguntas pra deleite interessado da platéia.

O centro do filme como diz o título um enigma: quem seria aquele personagem que aparece tartamudo, ferido, com uma carta na mão, na Nuremberg, Alemanha, de 1828? Ele foi mantido cativo por um personagem sinistro e misterioso, ele falava apenas cavalo por conta de seu brinquedo no porão que se fazia prisão, feito meio bicho maltratado meio ser humano cuidado e posto no meio da praça balbuciando, com carta pro Oficial da Guarda.

Aos poucos ele foi inserido na sociedade, até na de elite, apesar de ter certo distúrbio de sociabilidade. Alguns acreditavam que era até parente de família nobre de Baden. Teve seus protetores, e apesar de já ensinado a ler e escrever pelo personagem que o aprisionou, uma família o adotou e um padre fez uma educação maior dele, apesar de não se ater de saber dos meandros da sociedade, da religião e das ciências, alguém inadaptado após abandonado.

Um dia ao que me lembro, o sinistro ser do princípio bate nele e o mata. O enigma ficou. Quem afinal de fato era ele? De onde ele veio e por que teve que sumir de novo do meio do tecido social, da sociedade civilizada?  Não há respostas, até porque há seres humanos que ficam a mercê da perversidade ou da inércia inadequada ao convívio pleno.








Andava há certo tempo vendo e observando um homem solitário, não de todo mal vestido com roupa até passada, nem era sujo, com barba curta bem feita, mas parado nas calçadas do vão central da Av. Presidente Vargas. Não sei porque lembrei do filme acima descrito: um enigma - quem era? De onde veio e por que estava ali?

Todo dia marcava presença estagnado, ao que parece só estendia a mão, mas não parecia propriamente um mendigo. Uma única vez ele quase que fez de se dirigir a mim e não sei porque mudei de rota instintivamente em vez de tentar saber melhor dele, de sua história, de seu destino ali inerte, calado, com olhar absorto, sem razão de ser.

Era como se fosse alguém que perdeu de si, de sua família, seu trabalho, sua casa. Vagava alí, só que não creio que havia alguém por trás dele. Ele não tinha um interesse de pediente, só estava ali parado, paciente. Um dia alguém no Facebook vendo uma foto exposta dele por mim questionado quem seria, aventou ser um tio perdido. Disse que não sabia - como saber?

Eis que voltando de férias vejo que ele sumiu. Feito o enigma de Kaspar Hauser, se manteve a aura de mistério. E o que se sucedeu a ele? Morrer ali que não foi, nada noticiado. Alguém o achou? Foi recolhido? Ele lembrou quem era e voltou ao seio dos seus parentes familiares? Não tenho resposta, por isso só utilizei os verbos no passado me referindo a ele. Porém não o esqueci pois me deixou intrigado: o enigma do homem de meia idade parado solitário da Presidente Vargas...




2 comentários:

  1. Boa noite! Gostaria de saber o nome da maravilhosa canção que passou NIS creditos finais ontem em Dalva & Herivelto.

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  2. Não lembro bem, sei que uma das últimas foi "Hino ao amor", de Edith Piaf e que ela cantou em versão e foi reproduzida na série, se ver em minha postagem eu a coloquei....

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