No primeiro dia do ano de 2015, 1º de janeiro, rolou o filme em forma de seriado em dois episódios baseado na vida e obra de Tim Maia. Porém não vou fazer aqui resenha nem parecer sobre as polêmicas desta obra como andam rolando por aí.
O que me fez falar dele é por conta uma ideia que me veio já faz tempo e que quero aqui dividir com quem aprouver, A de que houve um tempo que uma música de sucesso puxava outras de um intérprete tal que se realçava sua carreira e cantoria na vida de quem ouve. Que fizeram nossos diletos prediletos primeiramente conhecidos e por tabela reconhecidos.
Anos 1970 em seu início, a censura e a ditadura brasileira praticamente exilaram as canções em português. Na Estrada de Realengo que morava a rapaziada ia na minha casa ouvir no meu som o melhor da rua. Era comum ouvir música bem pop da Motown de artistas negros americanos.
Até gostava bastante, sendo tão novo, não atinava um gosto tão apurado assim diferente e diferenciado. Porém 4 artistas dos mais prestigiados do mundo da música nacional e estrangeira, porém foram marcantes com canções especiais e daí a gosto ficou mais apurado. Depois deles falarei quem veio a reboque.
Na ala internacional uma canção me chamou atenção: o agora tema na novela Império da Rede Globo "Lucy In The Sky with Diamons", originalmente dos Beatles, foi impactante com Elton John. Esse sucesso inesquecível chamou atenção redobrada a esse cantor pop que parecia excêntrico porém de uma excelência musical ímpar na época.
E daí adorei a capa do primeiro LP que conheci dele "Captain fantastic". Na contracapa foto dele e seu parceiro musical Bernie Taupin e da bolacha preta o disco LP desenhado. E daí ele passou a ser o preferido internacional. Veio depois um sucesso noveleiro também "Skyline Pigeon" e outras como "Benie and the jets", "Daniel" entre outras. Ou seja o interprete passou a ser o constante de ouvir e curtir.
Tempos depois ouvia no rádio uma canção que classifiquei maravilhosa, pomposa até. Seu final me lembrava um "freio" - efeito de seu final apoteótico. Ouvia no rádio e não sabia quem interpretava. Fiquei bom tempo sem saber até que seu um "estalo".
Ouvi seu nome dito sem entender direito no rádio pelo locutor, mas liguei um disco que vi nas Lojas Americanas - era nada mais nada menos Simon and Garfenkul, em seus greatist hits. Fiquei deslumbrado com seu jeito folk meio balada meio ropk.
A canção era um ode a amizade amorosa incondicional. "Bridge over troubledo watther". E comperi de imediatro o disco e daí outras canções amei irremdiável. The boxer, sounds of silence, El condor passan e claro " " do filme com título no brasil "a Pimeira noite de um homem" com
Eles foram uma dupla que pop de categoria que fizeram que de internacional quisesse ma categoria a mais. Em outras formas musicais, como o chamado rock sinfônico com Pink Floyd, Gênesis, Yes, entre outros. E claro os básicos e geniais Beatles e Rolling Stones. Entre o pop e o rock o bom gosto internacional.
E alguém pode perguntar: e os nacionais?
Como disse no início não se ouvia o portugues nas letras nos iniciais anos setenta.
Aí que entra o Tim Maia que falei no começo...
Ao ouvir "Primavera", com aquele coro que dizia "É primavera, te amo, meu amor, trago essa rosa pra te dar" voltamos a gostar de ouvir nossa língua nas canções. Havia um vizinho que dizia pasmem que não caia bem ter na nossa língua, absurdo. Essa canção deu um tranco nessa distorção conceitual e cultural momentânea.
De supetão, esse cantor que pegou um pouco do som "black" americano, adaptou pro português e diversos sucessos em série a mais nos pegou de surpresa: "Azul como a cor do mar" ( "Ah se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer que aprendi" ), "Você" ( "Você é mais do que sei, é mais do que pensei, é mais que esperava baby" ); Ele abriu para um forma nacional posso afiançar. Porém não era MPB propriamente dito diria.
O que não invalidasse a qualidade dele como artista nacional, ainda que fazendo uma música calcada no americanizado, era mais entendível a nós que mal sabíamos do inglês cantado pelos artistas americanos, ingleses, etc. Essa revolução não é muito falada, mas em mim fez esse efeito não sei se a outras mais. acho que sim.
E quanto a MPB?
A geração anterior teve os artistas que surgiram no festivais da canção emblemáticos em meio ao período de regime militar no Brasil.
Caetano, Gil, Chico Buarque foram exilados. Milton Nascimento voltou a ser um artista apenas de sua Minas. Geraldo Vandré resolveu desistir, se calar, se afastar. E outros mais.
Aos poucos outros novos surgiam, só que tangenciavam o sucesso. lembro de Ivan Lins e seu "O amor é meu país".
Porém a canção "Morena" de Gonzaguinha uma toada moderna. realçou um gosto nacional que inexistia e diria até desconhecia de tão novinho que era.
Pode nem ser uma música marcante para aquela geração muitas vezes politizada ou firme em seu desejo por uma pátria musical. Foi pra mim uma porta que se abriu pra mim a se voltar pra MPB. E até querer ser compositor, algo frustrado em mim.
E aí esses artistas de festivais, de Milton e seu clube da esquina conjuntamente com Beto Guedes, Lô Borges, e depois a levada de cantores e autores compositores nordestinos como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, etc,
E diversas cantoras nacionais como Bethânea, Gal Costa, Elis Regina, Elba Ramalho, entre outras mais e menos votadas.
E como sempre uma canção e outra que surgiam e seu intérpretes chamando atenção pra esses intérpretes nacionais.
Seja estrangeiro ou brasileiro, canções nos fazem apegar a cantores, hoje algo que dificelmente se repete a não ser ocasional, como Zeca Baleiro, Lenine, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e por aí vai.
Interpretes e sua músicas primeiras que nos fazem fãs para todo sempre!
Esses e essas são as minhas - quais são as suas?
A primeira música - de cada interprete que apreciamos jamais se esquece...
ALGUMAS PRIMEIRAS CANÇÕES MARCANTES
DE CITADOS NESTA POSTAGEM
Caetano e seu sucessão de festival "Alegria Alegria"
Gil e seu "Domingo no parque" - também de festival.
"A Banda" e "Roda Viva" - simultâneamente
claro, de Chico Buarque novinho em festival.
Geraldo Vandré com suas inesquecíveis
"Pra não falar que não falei de Flores" com ele mesmo
e "Disparada" com Jair Rodrigues...
Ivan Lis e seu país chamado amor...
Milton e seus sons geniais e seus companheiros
do clube da esquina Beto Guedes e Lô Borges...
Os das leva nordestina anos 70...
Geraldo Azevedo veio com duas de prima:
Alceu Valença também com duas até chegar na preferida
bem depois Morena Tropicana...
Zé Ramalho da Paraíba foram duas de primeira...
As divas musicais anos 60, 70...
Elis Regina, Maria Bethânea, Gal Costa, Elba Ramalho...
E dos alguns mais recentes:
Masculinos cito dois:
Lenine, Zeca Baleiro...
Feminino mais recente cito duas:
Ana Carolina e Adriana Calcanhoto
Dos estrangeiros citados, são óbvios as primeiras
Beatles..
Rolling Stones...
Gênesis...
Pink Floyd...
Yes...
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