Quando por ex. penso num verso com seu tema e sua forma, vem em profusão de idéias vagas que aos poucos vai se unindo em PAPEL E DEPOIS NO PC NO WORD e vem então...
VERSEJAR
Um estalo...
uma compulsão:
em profusão,
pensamentos ao vento, metafísicos.
Ao ar,
que fica a pairar...
O que se sente, latente,
na mente vem ativar o criar
Urge o registro,
no papel vem versejar.
O conteúdo, de primeira.
só vem alinhavar...
Escrevinha aqui,
rabisca acolá.
Como um “croqui” literato, arcabouço,
modificações, crisálidas transformações,
divagações temáticas, poéticas,
palavras em lavras do próprio punho.
O que de frente, é errante e de erro,
um pente vem alinhar.
Surge o escrito,
no papel tem versejar.
A forma, por inteira,
vem costurar.
E no texto,
um contexto.
Coerente, coeso,
concreto.
Palavras a contento,
poesia em alento.
Será raios X, retrato, esperança,
do fluxo de idéias e ideais que se abraça.
Um fluir de metáfora, ética e estética,
sensibilidade aos olhos do vate poeta.
Versejando em verso livre ou em métrica,
válvulas de escape da pura veia poética!
E é Quando o versejar se cria e a criação vai além do criador!
E é Quando o versejar se cria e a criação vai além do criador!
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